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Informativo eletrônico - Edição 1568 Quinta-Feira, 30 de outubro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-M varia 0,28% e volta a acelerar em outubro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico apresenta avanço em outubro
  • Taxa de desemprego alemã fica em 5,0% em setembro

  • IGP-M varia 0,28% e volta a acelerar em outubro

    O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) apresentou avanço de 0,28% em outubro, acima da expectativa do mercado (0,19%), de acordo com dados divulgados hoje (30/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado mostra aceleração em relação a setembro, quando a variação apresentada foi de 0,20%. No acumulado do ano, a alta no índice chegou a 2,05%, ao passo que no acumulado em doze meses, houve avanço de 2,96%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M, variou 0,23% em outubro, ante 0,13% em setembro. Na abertura por estágios de processamentos, a variação nos preços dos Bens Finais subiu de 0,06% para 0,52%, com forte contribuição do subgrupo de alimentos in natura (de -6,39% para 0,12%). Além destes, houve avanço no grupo de Matérias – Primas Bruta, cuja variação registrada foi de 0,12%, ante -0,04% em setembro.

    Destaque para a aceleração nos seguintes itens: café (3,36% para 7,00%), minério de ferro (-5,46% para -4,97%) e aves (2,36% para 3,97%). Por outro lado, o índice referente ao grupo Bens Intermediários exibiu desaceleração ao variar 0,04%. Em setembro, a taxa foi de 0,32%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 0,15% para -0,09%).

    Na abertura do IPA por origem de processamento, o destaque ficou para os preços dos produtos agropecuários (de 0,10% para 0,90%), ao passo que os produtos industrias mostraram sutil deflação no período (de 0,14% para -0,01%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, cresceu 0,46%, leve aceleração em relação ao resultado de setembro (0,42%). Das oito classes de despesas, quatro apresentaram acréscimos na margem, com destaque para o grupo de Alimentação (0,40% para 0,63%), representada pelo subitem de hortaliças e legumes, cuja resultado em outubro foi de 2,36%, ante deflação de 6,85% em setembro.

    Outros itens que apresentaram aumento foram: Vestuário (-0,11% para 0,75%), Comunicação (0,29% para 0,69%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,58%). Já os itens que apresentaram desaceleração foram: Educação, Leitura e Recreação (0,85% para 0,06%), Transportes (0,37% para 0,18%) e Despesas Diversas (0,22% para 0,16%). Permaneceu estável o grupo de Habitação (0,47%), que registrou mesma variação do mês imediatamente anterior.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do IGP-M, apresentou variação de 0,20%, ante 0,16% em setembro, conforma já analisado no Macro Visão 1566. A maior contribuição veio do subitem de Materiais, Equipamentos e Serviços, que avançou 0,43%, ante 0,34% em setembro. O subitem de Mão de Obra não apresentou variação nesse mês (0,0%).

    Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico apresenta avanço em outubro

    A Comissão Europeia (EC) divulgou na manhã de hoje (29/09) o Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator, em inglês). De acordo com a leitura, descontados os efeitos sazonais, tanto a Zona do Euro quanto a União Europeia apresentaram avanço na passagem de setembro para outubro. A Zona do Euro registrou aumento de 0,8 pontos no período, de maneira que o resultado do ESI aferido no mês foi de 100,7 pontos, ultrapassando a média histórica (100 pontos). No que se refere à União Europeia, verificou-se alta de 0,5 pontos, levando o índice ao patamar de 104,0 pontos. O resultado de outubro é reflexo da melhora na confiança do mercado em um panorama geral.

    Na avaliação da Zona do Euro é possível verificar uma alta em todos os setores analisados. A Confiança Industrial apresentou avanço no período (+0,4 pontos), devido às melhores perspectivas em relação à produção esperada e ao nível atual de pedidos, acompanhados de certa estabilidade com relação aos estoques de produtos acabados. A Confiança de Serviços avançou consideravelmente (+1,2 pontos) em resposta ao otimismo para a demanda esperada, em conjunto com a demanda passada e a situação passada dos negócios. A Confiança do Consumidor avançou levemente (+0,3 pontos) devido a uma melhora na expectativa da situação econômica e na situação do mercado de trabalho, mostrando estabilidade tanto na situação financeira esperada quanto na poupança futura esperada. A melhora das expectativas também impactou positivamente a Confiança do Varejo (+0,9 pontos), juntamente com a Confiança na Construção (+3,1 pontos).

    Dentre as maiores economias da Zona do Euro, destaque para os Países Baixos, cujo indicador ascendeu em 2,1 pontos. Vale ressaltar também os resultados positivos sinalizados pela França (+1,1 ponto), Alemanha (+0,6 ponto) e Itália (+0,5 ponto). Já a Espanha mostrou decréscimo de 0,7 pontos no período.

    A Comissão Europeia também divulgou o Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator, em inglês) relativo à Zona do Euro, o qual, expurgados os efeitos sazonais, sofreu leve variação, chegando a 0,05 ponto no mês de outubro, ante resultado de 0,02 ponto registrado em setembro. A leitura demonstra uma leve melhora das expectativas dos empresários em relação à produção e ao nível de encomendas.

    Taxa de desemprego alemã fica em 5,0% em setembro

    A taxa de desemprego na Alemanha ficou em 5,0% em setembro, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (30/10) pelo Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis). O resultado se mostra estável em relação a agosto, quando a taxa de desocupação também foi de 5,0%. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a taxa de desemprego diminuiu 0,1 p.p. Sem ajuste sazonal, o nível de desocupação alemão chegou a 4,9%, ante 5,0% em agosto de 2014.

    No nono mês do ano verificou-se criação de 191 mil empregos em comparação com agosto, levemente abaixo da média histórica dos últimos 5 anos (212 mil empregos). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve criação de 387 mil empregos.

    Na abertura da taxa de desocupação por gênero, o desemprego masculino, após ajuste sazonal, encontra-se em 5,4%, a mesma taxa do mês anterior, ao passo que o desemprego feminino é de 4,6%, também permanecendo inalterada. Com relação ao desemprego entre os jovens, ou seja, aqueles que tem menos de 25 anos de idade, está se situa em 7,6%, ante 7,7% em agosto, o que difere dos resultados dos países pertencentes a Zona do Euro.

     
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