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Informativo eletrônico - Edição 1575 Segunda-Feira, 10 de novembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Estimativa do PIB recua para 0,20% em 2014

    Economia Internacional

  • Desemprego nos EUA cai para 5,8% em outubro
  • Inflação da China mostra estabilidade no mês de outubro
  • Sentimento econômica da Zona do Euro avança em novembro

    Projeções de Mercado

  • Estimativa do PIB recua para 0,20% em 2014

    A projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) recuou pela segunda semana consecutiva, de acordo com dados divulgados hoje (10/11) pelo Banco Central no seu boletim Focus, relatório semanal que acompanha as principais variáveis macroeconômicas do país. A estimativa desta variável atingiu 0,20% para 2014, ante 0,24% na semana imediatamente anterior. Para 2015, a projeção de crescimento do PIB é de 0,80%, ante 1,00% na primeira semana de novembro.

    Em relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as projeções recuaram de 6,45% para 6,39% em 2014, em linha com o arrefecimento do índice acumulado em 12 meses (de 6,75% em setembro para 6,59% em outubro) apresentado nesta última sexta-feira (07/11). Para 2015, entretanto, houve um aumento de 0,08 ponto percentual na projeção do indice, levando as expectativas de variação do IPCA no próximo ano a 6,40%.

    Para a taxa Selic, diferentemente da semana passada (Macro Visão 1570), houve incorporação do recente aumento da taxa Selic (de 11,00% para 11,25% em 29/10), fazendo com que a projeção para o final desse ano fique em 11,50%, ante 11,00% visto nas ultimas vinte e duas leituras. Para 2015, a projeção continuou estável em 12,00%.

    As estimativas da taxa de câmbio em 2014 também mostraram avanço na passagem da primeira para a segunda semana de novembro, alcançando R$/US$ 2,50, ante R$/US$ 2,45. Para 2015, também houve alteração na paridade do real com a moeda americana, com a previsão desta chegar a R$/US$ 2,60, ante R$/US$ 2,55 esperados na semana anterior.

    No que tange o setor externo, as expectativas para o déficit de transações correntes chegaram a US$ 82,0 bilhões, ante US$ 81,0 bilhões na semana anterior. Para 2015, também houve aumento da deterioração da conta, chegando a um déficit de US$ 76,9 bilhões (ante US$ 75,00 bilhões na leitura passada). Sobre a Balança Comercial, o mercado ajustou para baixo o superávit esperado desse ano (de US$ 2,00 bilhões para US$ 1,00 bilhão). Já para 2015, a expectativa é que se tenha um superávit de US$ 7,00 bilhões.

    Por fim, houve nova queda nas expectativas da produção industrial em 2014, que passou para um recuo de 2,21%, ante queda de 2,17%. Por sua vez, as projeções para 2015 exibiram movimento inverso, visto que a expectativa de crescimento da produção industrial foi para 1,46%, ante 1,42% registrado na primeira semana de novembro.

    Desemprego nos EUA cai para 5,8% em outubro

    A taxa de desemprego dos Estados Unidos chegou a 5,8% em outubro, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados na última sexta-feira (07/11) pelo Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) do país. O resultado mostra melhora no nível de emprego, visto que na última divulgação a taxa de desocupação estava em 5,9%. Em outubro de 2013, a taxa se encontrava em 7,2%.

    Foram criados 214 mil empregos em outubro, perto da média dos últimos doze meses (222 mil), mas abaixo do visto em setembro, quando foram criadas 256 mil vagas. Destaque para o crescimento do emprego no setor de serviços de alimentação, com geração de 42 mil vagas, ante média de 26 mil por mês. A indústria de transformação também mostrou bons resultados, evidenciados pela criação de 15 mil empregos.

    Em relação ao gênero masculino, a taxa de desocupação deste se encontra em 5,1%, ante 5,3% em setembro. Para o gênero feminino, o desemprego se encontra em 5,4%, ante 5,5% no mês anterior. Com esses resultados e o fim do programa de compra de ativos, a economia americana sinaliza retorno ao caminho do crescimento econômico, podendo dar início a normalização da politicam monetária, com elevação dos juros americanos em 2015.

    Inflação da China mostra estabilidade no mês de outubro

    O Departamento de Estatísticas Nacionais (NBS) divulgou ontem (09/11) o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da China. Segundo a leitura relativa ao mês de outubro, o índice de preços acumulado em doze meses manteve-se em 1,6%, apresentando estabilidade em relação ao resultado do mês de setembro (1,6%). O mesmo comportamento de estabilidade pode ser observado na variação mensal, uma vez que não houve alteração na passagem de setembro a outubro (0,0%), lembrando que na passagem de agosto para setembro houve avanço 0,5% no CPI. No acumulado do ano até o decimo mês, a inflação chinesa também apresentou estabilidade, permanecendo em 2,1%, mesmo resultado da inflação acumulada de janeiro a setembro (2,1%).

    No que diz respeito ao acumulado em doze meses, houve aumento no índice de preços no patamar de 0,1% nos centros urbanos, ao passo que não houve alteração da inflação na área rural (0,0%). Dentre as atividades, destaque para Alimentação (2,5%), que apresentou leve aceleração ante o resultado de setembro (2,3%), e Vestuário (2,4%), que mostrou estabilidade ante o resultado do mês anterior (2,4%), na mesma base de comparação. As demais atividades que apresentaram índice positivo foram Habitação (1,6%), Saúde (1,3%), Equipamentos Domésticos e Serviços de Manutenção (1,2%) e Recreação e Educação (1,1%). Por outro lado, houve queda nos preços das atividades relativas a Bebidas e Fumo (-0,5%) e Transportes e Comunicações (-0,3%).

    Em relação ao resultado mensal (0,0%), destaque para o avanço dos preços de Vestuário (1,0%), seguido pelos acréscimos nas atividades de Habitação (0,2%), Equipamentos Domésticos e Serviços de Manutenção (0,2%), Bebidas e Fumo (0,1%) e Saúde (0,1%). Leve queda foi registrada em Alimentação (-0,2%) e Transportes e Comunicações (-0,3%). No mais, houve estabilidade na atividade de Recreação e Educação (0,0%).

    Por fim, o Índice de Preços ao Consumidor continua abaixo da meta do governo (3,5%), dando espaço para novos estímulos monetários por parte do governo chinês.

    Sentimento econômica da Zona do Euro avança em novembro

    O Índice de Sentimento Econômico da Zona do Euro (Sentix) chegou a -11,9 pontos em novembro, de acordo com dados divulgados hoje (10/11) pelo instituto Sentix, que compila o índice de sentimento econômico do mercado financeiro. O resultado mostra melhora em relação ao resultado de outubro, quando atingiu a métrica de -13,7 pontos. A melhora no índice é a primeira desde julho de 2014.

    O índice de expectativa para os próximos seis meses também voltou a mostrar avanço em novembro, depois de quatro meses de recuos, passando de -7,8 pontos para 1,0 ponto. De acordo com a publicação, as boas expectativas dos índices econômicos japoneses e americanos impulsionaram o sentimento do mercado financeiro. Além disso, uma possível melhora da situação da Alemanha é levada em conta. No sentido inverso, a situação na Ucrânia ainda representa um fator de risco.

    Já em relação ao Índice de Sentimento Econômico Global, este passou de 6,1 para 9,7 pontos na passagem de outubro para novembro, ao passo que as expectativas passaram de 1,1 para 6,3 pontos. Novamente tanto os resultados do Japão quanto dos Estados Unidos fizeram com que o índice avançasse, com expectativa de novos aumentos nos próximos meses, já que a recuperação econômica dos EUA continua forte.

     
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