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Informativo eletrônico - Edição 1583 Segunda-Feira, 24 de novembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Mercado eleva projeções para inflação
  • Prévia da confiança da indústria sinaliza novo aumento em novembro
  • Confiança do Consumidor atinge pior resultado desde dezembro de 2008

    Economia Internacional

  • Índice de Clima de Negócios da Alemanha aumenta em novembro

    Projeções de Mercado

  • Mercado eleva projeções para inflação

    A projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil apresentou leve recuo, de acordo com dados divulgados na manhã de hoje (24/11) pelo Banco Central em seu Boletim Focus, relatório que levanta a mediana das previsões referente as principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo a leitura, a estimativa de crescimento da economia brasileira em 2014 recuou para 0,20%, ante leitura de 0,21% na semana anterior. Já para 2015, o boletim informa taxa de crescimento prevista no patamar de 0,80% pela terceira semana consecutiva.

    Com relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), verificou-se o segundo avanço consecutivo nas expectativas do mercado, cuja projeção mediana para 2014 passou de 6,40% para 6,43%. No mesmo sentido, as estimativas da inflação para 2015 exibiram avanço maior (de 0,05p.p.), chegando nesta semana a 6,45%. No que tange a taxa Selic, espera-se que o juro básico finalize o ano de 2014 no patamar de 11,50%, e termine o próximo ano em 12,00%.

    O movimento altista também foi registrado nas avaliações relativas a taxa de câmbio no ano de 2014, passando de R$/US$ 2,53 para R$/US$ 2,55. Já para 2015, espera-se que a taxa de câmbio atinja um patamar mais desvalorizado, (R$/US$ 2,65).

    No que diz respeito as contas externas, a expectativa é que o déficit em Transações Correntes chegue a US$ 83,00 bilhões, ante US$ 82,00 bilhões projetados na semana anterior. Para 2015, a mediana das projeções do mercado em relação ao déficit desta conta chegou a US$ 77,00 bilhões nesta semana. A Balança Comercial, por outro lado, observou seu saldo superavitário em 2014 reduzir-se pela sexta semana seguida, passando de US$ 0,40 bilhões para US$ 0,10 bilhões, ao passo que para 2015 o mercado manteve o saldo positivo em US$ 6,50 bilhões.

    Por fim, as expectativas quanto a retração na produção industrial segue em 2,30% para 2014. Por outro lado, a projeção para o crescimento do setor em 2015 foi ajustada levemente de 1,31% para 1,30%.

    Prévia da confiança da indústria sinaliza novo aumento em novembro

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) registrou avanço de 3,9% em sua prévia de novembro, já expurgados os efeitos sazonais, conforme os dados divulgados sexta-feira (21/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador passou de 82,6 para 85,8 pontos, e caso confirmado, será a segunda alta consecutivo no índice, visto que no mês anterior a confiança havia aumentado em 1,8%.

    O Índice de Situação Atual (ISA) cresceu 8,8% na passagem de outubro para novembro, forte aceleração em relação ao resultado imediatamente anterior, que apontou queda de 1,2%. A alta neste indicador foi o principal responsável para o resultado do ICI de novembro, visto que o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,7% na leitura atual, após forte avanço em outubro (4,9%).

    Por sua vez, a Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) chegou a 83,0%, retornando ao patamar de setembro, após ter chego a 82,0% em outubro. O resultado definitivo da pesquisa será divulgado na próxima quarta-feira, dia 26 de novembro.

    Confiança do Consumidor atinge pior resultado desde dezembro de 2008

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (24/11) o Índice de Confiança do Consumidor (ICC). De acordo com a leitura, na passagem de outubro para novembro, já descontados os efeitos sazonais, foi constatada queda de 6,1% no índice (aceleração do ritmo cadente frente a perda de 1,5% na leitura anterior), que passou de 101,5 pontos para 95,3 pontos. Vale salientar que esse é o pior resultado desde dezembro de 2008 (94,8 pontos).

    Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice apresentou retração de 15,0%, após queda de 8,9% registrada no mês de outubro, na mesma base comparativa.

    O forte declínio no mês é reflexo da preocupação com a inflação, o mercado de trabalho e com o recente aumento da taxa de juros. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 5,1% na passagem mensal, chegando a 96,6 pontos em novembro (o menor da série histórica iniciada em setembro de 2005), ante 101,8 na leitura anterior. O resultado foi puxado pela queda de 12,1% no indicador da situação econômica atual.

    Já o Índice de Expectativas (IE) passou de 101,6 para 94,7 pontos, computando uma taxa de variação negativa de 6,8%. O resultado sofreu forte influência negativa do indicador de otimismo com a economia nos seis meses seguintes (-12,0%), que atingiu o menor patamar desde dezembro de 2008.

    Índice de Clima de Negócios da Alemanha aumenta em novembro

    De acordo com dados divulgados hoje (24/11) pelo instituto Ifo, o Índice de Clima de Negócios da Alemanha avançou para 104,7 pontos em novembro, ante 103,2 pontos em outubro, livre de influências sazonais, interrompendo assim uma sequência de seis meses de queda. A melhora no clima de negócios do país veio em linha com a melhora do sentimento econômico divulgada na semana passada (18/11, no Macro Visão 1581).

    Tanto o Índice de Situação Atual (ISA) quanto o Índice de Expectativas (IE) mostraram avanço na passagem do mês. O primeiro passou de 108,4 para 111,0 pontos, ao passo que o IE passou de 98,3 para 99,7 pontos.

    O Índice de Clima de Negócios da Indústria e do Comércio avançou para 2,3 pontos, ante patamar negativa de 0,6 ponto em outubro. O clima de negócios na Indústria de Transformação passou de 1,5 para 3,9 pontos, ao passo que a Indústria de Construção passou de -7,2 para -5,9 pontos. Destaque para o comercio Atacado, cujo indicador expandiu de -0,2 para 6,1 pontos. Por fim, o índice do setor varejista passou de -4,6 para -1,6 pontos em novembro.

     
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