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Informativo eletrônico - Edição 1590 Quarta-Feira, 03 de dezembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Indicador de Nível de Atividade da indústria paulista cresce 0,3% em outubro
  • Venda de veículos volta a crescer em novembro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: PMI Composto desacelera em novembro
  • China: PMI Composto sofre novo recuo em novembro

  • Indicador de Nível de Atividade da indústria paulista cresce 0,3% em outubro

    O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista apresentou avanço de 0,3% em outubro, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados ontem (02/12) pela Federação das Indústrias do Estados de São Paulo (FIESP). O resultado ameniza a perda aferida em setembro, quando o indicador apontou queda de 0,3% na margem. O INA sintetiza indicadores do Levantamento de Conjuntura, buscando quantificar as mudanças da atividade industrial no estado, levando em consideração também as vendas nos diversos setores.

    Na comparação com outubro do ano anterior, o indicador registrou queda de 5,1%. Por sua vez, no acumulado em 12 meses encerrados em outubro de 2014, o INA registra recuo de 5,7%. O indicador acumula ainda perdas de 6,1% de janeiro a outubro deste ano, sendo este o pior resultado da série histórica da pesquisa, iniciada em 2003, com exceção de 2009, auge da crise, quando o indicador computou baixa de 12,6% nesta base de comparação.

    O Total de Vendas Reais foi o subíndice que mais exerceu influências na elevação do INA em outubro, tendo crescido 2,8% em relação a setembro. Por outro lado, as Horas Trabalhadas na Produção (proxy para a produção industrial) diminuíram 0,3% no mês, ao passo que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,2 p.p., chegando a 79,2%.

    Apesar da alta no mês, a previsão do Depecon/Fiesp para o ano continua sendo de baixo de dinamismo do setor, podendo chegar a uma queda de 5,4% em 2014. Para 2015, considerando as informações disponíveis até o momento, não há sinais de reversão substancial do atual quadro de baixo dinamismo da indústria de transformação

    Venda de veículos volta a crescer em novembro

    As vendas de veículos automotores - exclusive máquinas agrícolas - aumentou 3,4% na passagem de outubro para novembro, livre de influências sazonais, conforme apontaram os dados divulgados ontem (02/12) pela Fenabrave. Com o resultado, as vendas chegaram a 409,7 mil unidades vendidas, após ter exibido recuo de 0,9% em outubro. Por outro lado, quando se comparado o volume de vendas frente ao mesmo mês do ano anterior, o setor automobilístico continua mostrando fraco desempenho, dada a atual queda de 4,4%, a nona seguida nesta base de comparação. Além disto, no acumulado em doze meses, findo no mês em evidencia, verificou-se recuo de 6,8%.

    A alta das vendas na passagem de outubro para novembro foi puxada pelo comercio de automóveis e comerciais leves. O primeiro avançou 4,0%, ao passo que o segundo mostrou crescimento de 3.9%. Somado a estes resultados, a categoria de Caminhões (9,8%) mostrou forte expansão das vendas em novembro, desempenho que não foi seguido pelo comercio de Ônibus (-11,0%).

    Em comparação com o mesmo período do ano anterior, é possível verificar forte queda nas vendas de automóveis (-5,7%), categoria de maior peso na atividade, seguida pela redução na venda de ônibus (-15,6%). Por outro lado, as categorias de comerciais leves (6,6%) e caminhões (5,0%) exibem importante crescimento em seu comercio na comparação de outubro/14 contra outubro/13.

    A despeito do resultado positivo no mês, o setor autoveículos ainda não sinaliza recuperação vigorosa, dado a forte queda na produção de veículos automotores em 2014, apontados pelo IBGE, além do alto nível de estoque do setor, avaliados pela FGV. Por fim, vale ainda ressaltar que as vendas de autoveículos acumulam queda de 7,5% nestes onze meses do ano, frente a igual período de 2013.

    Zona do Euro: PMI Composto desacelera em novembro

    O Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro foi divulgado hoje (03/12) pelo instituto Markit. Segundo a publicação, livre de efeitos sazonais, o índice recuou de 52,1 para 51,1 pontos em novembro (ficando abaixo da previa apresentada em 20/11 de 51,4 pontos). Essa é a décima sétima leitura consecutiva em que o indicador permanece acima da linha dos 50,0 pontos, mostrando constantes expansão da atividade econômica na região, apesar da recente desaceleração.

    Conforme analisado pelo Macro Visão 1588, o PMI da Indústria de Transformação demonstrou desaceleração em novembro, chegando a 50,1 pontos, desempenho também verificado no PMI do Setor de Serviços, com desaceleração de 52,3 para 51,1 pontos no mês.

    Na abertura por países-membros, o menor ritmo expansivo da atividade reflete a desaceleração no PMI Composto da Alemanha (53,9 para 51,7 pontos) e a nova queda no indicador da França (48,2 para 47,9 pontos). O primeiro país sofreu com a desaceleração da produção e fraco avanço de novos negócios, e o segundo país manteve a fraca atividade do setor de serviços pela terceira leitura seguida.

    Por fim, segundo o economista-chefe do instituto Markit, existe preocupação com o desempenho econômico de alguns dos principais membros do bloco, em especial os dois avaliados acima, podendo a região retornar ao cenário de recessão. A pesquisa aposta no crescimento do bloco de apenas 0,1% no quarto trimestre.

    China: PMI Composto sofre novo recuo em novembro

    De acordo com os dados divulgados hoje (03/12) pelo HSBC/Markit, o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da China mostrou nova queda na passagem de outubro para novembro. Segundo a leitura, o índice, que se encontrava no patamar de 51,7 pontos no mês de outubro, recuou para 51,1 pontos nesta leitura. Apesar de manter-se acima do nível de 50,0 pontos, o que sinaliza uma expansão da atividade econômica, o ritmo de tal avanço está mostrando desaceleração.

    O PMI da Indústria de Transformação do país, conforme divulgado pelo Macro Visão 1588, mostrou estabilidade no mês de novembro, ficando em cima da linha de 50,0 pontos. Por outro lado, o setor de serviço demonstrou desempenho favorável no decimo primeiro mês do ano, tendo seu índice expandido de 52,9 para 53,0 pontos.

    Dentre os componentes avaliados, o nível de novas encomendas para os prestadores de serviços mostrou aceleração, atingindo o maior patamar em trinta meses, ao passo que para a indústria de transformação, tal componente demonstrou apenas leve avanço. Quanto ao nível de emprego, a indústria registrou sua decima terceira redução consecutiva, ao passo que o setor de serviços mostrou sutil avanço em novembro.

    No mais, o economista-chefe do HSBC na Ásia, responsável pelo relatório, aposta em novas medidas por parte do Banco Popular da China (Banco Central do país) para amenizar a desaceleração recente na atividade econômica do país.

     
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