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Informativo eletrônico - Edição 1591 Quinta-Feira, 04 de dezembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Inflação na cidade de São Paulo acelera em novembro
  • Brasil: PMI Composto sofre novo recuo em novembro

    Economia Internacional

  • PMI Global mostra recuo em novembro
  • EUA: Setor Privado cria 208 mil vagas no mês de novembro

  • Inflação na cidade de São Paulo acelera em novembro

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Município de São Paulo cresceu 0,69% em novembro, de acordo com dados divulgados hoje (04/12) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). O resultado do IPC-FIPE mostra significativa aceleração em relação ao mês de outubro, quando a variação foi de 0,37%. Em novembro de 2013, o índice havia expandido 0,46%.

    Com a leitura atual, o índice acumula crescimento de 4,89% em 2014 até o decimo primeiro mês, frente ao mesmo período do ano anterior, ao passo que em doze meses, a variação é de 5,57%.

    Das sete classes analisadas pela pesquisa, cinco mostraram acréscimo na passagem de outubro para novembro, sendo elas: Alimentação (0,85% para 1,55%), Transporte (0,07% para 0,21%), Despesas Pessoais (-0,12% para 1,24%), Saúde (0,44% para 0,71%) e Vestuário (0,37% para 0,72%). Já Educação (0,21% para 0,05%) e Habitação (0,38% para 0,19%) sofreram decréscimos em suas taxas de variações.

    Brasil: PMI Composto sofre novo recuo em novembro

    O Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto do Brasil mostrou novo recuo em novembro, de acordo com dados divulgados ontem (03/12) pelo instituto Markit e HSBC. Segundo a leitura, na passagem de outubro para novembro, o indicador regrediu para 48,1 pontos, seu patamar mais baixo dos últimos cinco anos e meio, ante atingir 48,4 pontos no mês anterior (leitura livre de influências sazonais). Assim, a atividade econômica brasileira mostra nova contração, uma vez que seu nível continua inferior a 50,0 pontos.

    Para tal resultado, verificou-se leve desaceleração do ritmo cadente no setor de serviços, cujo índice passou de 48,2 para 48,5 pontos em novembro. De acordo com a pesquisa, a produção dos prestadores de serviços foi enfraquecida pela frágil condição econômica do país, somado ao alto nível de inflação. Por outro lado, a aceleração da retração da indústria de transformação, conforme análise realizada no Macro Visão 1588, causou a nova queda do PMI composto brasileiro.

    PMI Global mostra recuo em novembro

    O Índice de Gerência de Compras (PMI) Global Composto mostrou leve recuo na passagem de outubro para novembro, de acordo com dados divulgados ontem (03/12) pelo instituto Markit e banco J.P. Morgan. O resultado passou de 53,5 para 53,2 pontos, perda de 0,3 ponto. Apesar do resultado, o indicador continua acima dos 50 pontos, o que indica expansão da atividade econômica global.

    De acordo com a publicação, a produção industrial continua forte no Reino Unido, Japão, Estados Unidos e Irlanda, ao passo que na Zona do Euro (Macro Visão 1588), Alemanha e Espanha, os sinais são de desaceleração. Dentre os emergentes, a indústria da China mantém bons resultados, embora em menor ritmo, enquanto que Brasil (Macro Visão 1588) e Rússia mostraram contração.

    No que tange o setor de Serviços, o PMI Global mostrou leve contração ao passar de 53,6 para 53,5 pontos. Apesar do alto patamar, os índices de serviços mostraram desaceleração nos países da Zona do Euro e da Ásia, além de se manter em sentido contracionista no Brasil, a despeito da melhora na margem.

    De acordo com o diretor de economia global do J.P Morgan, o crescimento econômico mundial mostrou desaceleração em novembro, afastando-se dos picos de crescimento vistos na metade do ano. O menor ritmo de novos negócios tanto na indústria de transformação quanto no setor de serviços contribuiu para a queda do índice.

    EUA: Setor Privado cria 208 mil vagas no mês de novembro

    Ontem (03/12) foi divulgado pelo instituto ADP o nível de emprego do setor privado dos EUA. De acordo com a leitura, o mês de novembro registrou incremento de 208 mil novos empregos, desacelerando frente o resultado do mês anterior, quando foram criadas 233 mil vagas. Vale ressaltar que o resultado do mês permanece acima da média dos últimos doze meses (204 mil empregos), mas abaixo do resultado aferido em novembro de 2013, quando foram craidos 245 mil ocupações.

    Na divisão por porte, as empresas de pequeno porte destacam-se com a criação de 101 mil novas vagas no décimo primeiro mês do ano. Por sua vez, as empresas de média porte criaram 65 mil empregos no período analisado, ao passo que as empresas de grande porte geraram 42 mil novas vagas em novembro.

    O relatorio informa que do total de empregos criados, 176 mil vagas foram destinadas à prestação de serviços, enquanto que 32 mil foram criadas no setor de produção de bens.

    A distribuição de vagas dentre os setores se deu da seguinte forma: Comércio, Transporte e Utilidades (49 mil empregos), Serviços de Negócios/Profissionais (37 mil empregos), Construção (17 mil empregos), Indústria de Transformação (11 mil empregos) e Atividades Financeiras (5 mil empregos).

     
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