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Informativo eletrônico - Edição 1601 Quinta-Feira, 18 de dezembro de 2014
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FIESP: Sondagem aponta redução da produção industrial paulista em novembro
  • Indicador antecedente da economia brasileira recua em novembro

    Economia Internacional

  • EUA: Inflação recua 0,3% em novembro
  • Alemanha: Índice de Clima de Negócios avança em dezembro

    Dados da Economia Brasileira

  • FIESP: Sondagem aponta redução da produção industrial paulista em novembro

    Ontem (17/12) a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) divulgou a Sondagem Industrial do Estado de São Paulo. De acordo com a leitura referente ao mês de novembro, a produção do setor voltou a recuar, visto que seu índice permaneceu novamente abaixo dos 50 pontos, (chegando a 42,9 pontos no mês). Em outubro, o volume de produção já havia apresentado sutil queda (49,7 pontos). Com a leitura atual, a produção segue em trajetória cadente, vista desde novembro do ano passado, com exceção da estabilidade em setembro.

    Além da produção, a Utilização da Capacidade Instalada também voltou a recuar no mês (de 38,8 para 37,7 pontos), enquanto que os estoques de produtos finais sofreram leve ajuste ao passaram de 50,8 em outubro para 49,8 em novembro. Quanto a evolução do número de empregados, o índice avançou 1,3 ponto em novembro, exibindo menor ritmo de corte nas empresas industriais paulista, cujo índice atingiu o patamar de 45,7 pontos.

    Além da deterioração dos índices que mensuram a situação correte, aqueles que avaliam as expectativas para os próximos 6 meses também sofreram deterioração. De fato, foi registrado piora em três dos quatro indicadores que são acompanhados. São eles: Condições de Demanda (de 45,5 para 43,9 pontos), Compras de Matérias-Primas (de 43,5 para 41,9 pontos) e Número de Empregados (de 42,7 para 41,8 pontos). Já as perspectivas para Exportação (de 44,0 para 47,2 pontos) apresentaram a única melhora dentre os indicadores em novembro, mas ainda assim indicando queda nas vendas externas para os próximos meses.

    De forma geral, a retração que é vista tanto nos indicadores de evolução mensal quanto nos indicadores de expectativas aponta para um fraco desempenho do setor industrial paulista neste penúltimo mês do ano, sem perspectivas de alterações positivas para o ano que vem. O ciclo de aumento de juros, e a alta da inflação tem impactado fortemente o ritmo da atividade econômica, complicando mais a já difícil situação em que se encontra a indústria.

    Indicador antecedente da economia brasileira recua em novembro

    O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) recuou 1,2% em novembro, de acordo com dados divulgados ontem (17/12) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo The Conference Board. O resultado vem após aumento de 0,2% em outubro e um recuo de 0,4% em setembro. O IACE é um agregado de oito componentes que mede o ciclo econômico brasileiro, podendo assim, antecipar períodos de estagnação ou crescimento. De acordo com a leitura atual, nenhum destes oitos componentes contribuíram positivamente com o índice de novembro.

    Também divulgado pela FGV/Conference Board, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que sinaliza como se encontra a economia brasileira no momento atual. Segundo a fundação, o ICCE exibiu estabilidade em novembro, após fracos resultados em outubro (+0,2%) e setembro (-0,1%).

    Por fim, segundo os economistas responsáveis pelo relatório, as piores percebidas nos indicadores refletem uma crescente incerteza causada por ajustes políticos e o fraco desempenho dos indicadores econômicos. No que diz respeito ao IACE, as expectativas dos consumidores exerceram o maior impacto negativo na formulação do índice de novembro.

    EUA: Inflação recua 0,3% em novembro

    Ontem (17/12) foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos pelo Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) do país. De acordo com a leitura, descontados os efeitos sazonais, houve uma queda de 0,3% no nível de preços em novembro, ante estabilidade (0,0%) registrada no mês anterior. No resultado acumulado em doze meses, a inflação americana registra avanço de 1,3%, após três meses consecutivos com uma taxa de 1,7%.

    Seis grandes classes de despesas exibiram aceleração no mês: Alimentos (de 0,1% para 0,2%), Mercadorias para Assistência Médica (de 0,0% para 0,6%), Bebidas Alcoólicas (de 0,1% para 0,8%), Habitação (de 0,2% para 0,3%) e Serviços de Assistência Médica (de 0,2% para 0,4%). Já os Serviços de Transporte passaram por desaceleração no período (de 0,8% para 0,3%).

    Por outro lado, quatro importantes classes exibiram deflação no período. O recuo dos preços em novembro reflete, em grande parte, a retração de 3,8% nos preços do grupo de Energia, que chega a sua quinta queda seguida. Cabe nesta classe ressaltar a recente queda no preço internacional do petróleo, que causou uma diminuição de 6,6% nos preços da gasolina. Além desta de Energia, a classe Vestuário também recuou em novembro (de -0,2% para -1,1%), seguido pela redução nos preços de Novos Veículos (de 0,2% para -0,1%) e dos Carros Usados e Caminhões (de -0,9% para -1,2%).

    Por fim, a inflação sobre a classe Fumo registrou estabilidade (0,0%) em novembro, frente avanço de 0,6% na última leitura.

    Alemanha: Índice de Clima de Negócios avança em dezembro

    Na manhã de hoje (18/12) o instituto Ifo divulgou o seu Índice de Clima de Negócios da Alemanha. De acordo com a leitura, o índice avançou para 105,5 pontos em dezembro, já expurgados os efeitos sazonais, ante 104,7 pontos exibidos no mês anterior, completando assim o segundo avanço consecutivo. Assim, a melhora no clima de negócios do país segue a mesma tendência que o sentimento econômico alemão, divulgado nesta semana (16/12, no Macro Visão 1599).

    O Índice de Situação Atual (ISA) permaneceu no mesmo nível do mês anterior (110,0 pontos), ao passo que o Índice de Expectativas exibiu avanço na passagem mensal (de 99,8 pontos para 101,1 pontos). A leitura indica que a melhora no clima de negócio foi concentrada nas expectativas para os próximos meses, tendo em vista a recente desvalorização do euro e a queda dos preços do petróleo, gerando impactos positivos para a economia alemã.

    O Índice de Clima de Negócios da Indústria e do Comércio mostrou avanço para 3,7 pontos em dezembro, ante 2,3 pontos em novembro. Na abertura por componentes, o clima de negócios na Indústria de Transformação avançou de 3,9 para 6,4 pontos, mesmo movimento visto no comercio Atacado, cujo indicador passou de 6,1 para 7,2 pontos. Por outro lado, a Construção mostrou pior resultado em dezembro, passando de -5,9 para -6,2 pontos. Por fim, o Varejo também demonstrou recuo na passagem mensal, de -1,7 para -3,3 pontos.

     
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