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Informativo eletrônico - Edição 1624 Quarta-Feira, 04 de fevereiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas de veículos diminuem 3,7% em janeiro

    Economia Internacional

  • OCDE: Inflação dos países desenvolvidos desacelera em dezembro
  • Zona do Euro: PMI Composto acelera em janeiro
  • China: Atividade econômica desacelera em janeiro

    Dados da Economia Brasileira

  • Vendas de veículos diminuem 3,7% em janeiro

    Nesta Segunda-feira (02/02) foram divulgados pela Fenabrave os dados referentes às vendas de veículos automotores para o mês de janeiro. De acordo com a publicação do primeiro mês do ano houve queda expressiva nos emplacamentos de veículos - que se distribuem em carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Foi contabilizado uma forte retração de 3,7% frente ao resultado de dezembro, após ajustes sazonais, além do volume de vendar ser menor em 18,8% frente janeiro de 2014.

    Na abertura por categoria, destaque para as expressivas quedas nas vendas dos Caminhões (-27,8%) em janeiro, frente a dezembro, já expurgados os efeitos sazonais. Além destes, as categorias de Automóveis (-6,7%) e Comerciais Leves (-2,5%) também exibiram redução de seu comercio no período em análise. Por outro lado, destaque positivo pra o expressivo aumento nas vendas de Ônibus (29,0%), explicado pelo baixo patamar de dezembro, quando o comercio desta categoria retraiu -23,1%.

    Por fim, a forte redução verificada em janeiro reflete a antecipação de compra por parte dos consumidores em dezembro, antes do aumento da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) verificada no primeiro dia de 2015. Além disto, nota-se que o consumidor está mais cauteloso em assumir dívidas diante do fraco desempenho econômico, expressando uma menor confiança por parte dos consumidores.

    OCDE: Inflação dos países desenvolvidos desacelera em dezembro

    A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou ontem (03/02) os resultados referentes aos preços ao consumidor (CPI) do mês de dezembro para seus países-membros (desenvolvidos). De acordo com a leitura, a taxa de inflação anual deste grupo mostrou desaceleração, passando de 1,5% em novembro para 1,1% em dezembro.

    Na abertura por setores, no acumulado em doze meses, nota-se que a desaceleração reflete o recente declínio dos preços de energia, que atingiram uma queda de 6,3% no mês de dezembro, acelerando ante a deflação vista no mês de novembro (-2,2%), explicada em grande parte pela queda do preço internacional do petróleo. Por outro lado, o preço dos alimentos permaneceu estável em 2,5% em dezembro. Quando se considerado o CPI descontados os preços de alimentos e energia, verifica-se estabilidade em dezembro na mesma taxa de novembro (1,8%).

    Com relação aos resultados das principais economias da OCDE, no acumulado em doze meses, verifica-se estabilidade ou desaceleração na passagem de novembro para dezembro. Constatou-se desaceleração em economias como Estados Unidos (de 1,3% para 0,8%), Reino Unido (de 1% para 0,5%), França (de 0,3% para 0,1%) e Alemanha (de 0,6% para 0,2%). Vale ressaltar que a Itália mostrou estabilidade em seu nível de seus preços (0,0%), ante inflação de 0,2% em novembro. Já o Japão manteve a mesma taxa em ambos os meses (2,4%). O CPI do G7 (grupo das sete maiores economias globais) mostrou desaceleração, uma vez que sua inflação passou de 1,3% para 0,8%. Por fim, no que diz respeito aos BRICS, único grupo de países em desenvolvimento que instituição também calcula dados, notou-se desaceleração na inflação do Brasil (de 6,6% para 6,4%) e da África do Sul (de 5,8% para 5,3%), enquanto houve aceleração da variação dos preços na Rússia (de 9,1% para 11,4%), Índia (de 4,1% para 5,9%) e China (de 1,4% para 1,5%).

    Zona do Euro: PMI Composto acelera em janeiro

    Na manhã de hoje (04/02) a Markit Economics divulgou o resultado para o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro, que busca avaliar a atividade econômica da região por meio do desempenho do setor industrial e do setor de serviços. Segundo a publicação, o PMI avançou de 51,4 pontos em dezembro para 52,6 pontos em janeiro, sinalizando uma aceleração da atividade econômica neste período (visto que ficou acima de 50,0 pontos). O resultado, assim, mostra-se acima da prévia divulgada (Macro Visão 1616).

    Tal resultado se deu pelos avanços registrados tanto nos setores industriais (de 50,6 para 51,0 pontos) quanto no setor de serviços (de 51,6 para 52,7 pontos). Dentre as três maiores economias da região, na passagem mensal, verificou-se alta nos PMI da Alemanha (de 52,0 para 53,5 pontos) e da Itália (de 49,4 para 51,2 pontos), enquanto a França apresentou maior ritmo de retração (de 49,7 para 49,3 pontos).

    Segundo economista chefe da Markit responsável pela pesquisa, a economia da Zona do Euro demonstrou força no mês de janeiro, em conjunto com uma melhora no mercado de trabalho, que sinaliza um crescente otimismo por parte dos empregadores em relação aos próximos meses, aliada as recentes pressões deflacionárias causadas pela queda nos preços do petróleo, dando espaço para realocação da renda dos trabalhadores para outros bens. Por outro lado, o risco da deflação não é bem visto para a economia como um todo, explicitado pela recente necessidade de estímulos monetários pelo BCE (Banco Central Europeu).

    China: Atividade econômica desacelera em janeiro

    De acordo com os dados divulgados hoje (03/02) pelo HSBC/Markit, o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da China mostrou queda na passagem de dezembro para janeiro. Segundo a leitura, o índice, que se encontrava no patamar de 51,4 pontos no mês de dezembro, recuou para 51,0 pontos nesta leitura. Apesar da queda, o indicador permaneceu acima do nível de 50,0 pontos, o que sinaliza uma expansão da atividade econômica, embora em menor ritmo.

    O PMI de serviços contribuiu para uma menor expansão da atividade, atingindo 51,8 pontos em janeiro, frente 53,4 em dezembro. O setor ainda assim continua exibindo crescimento nos níveis de atividade, novos negócios e produção. Neste início do ano, verificou-se contração da atividade industrial do país (Macro Visão 1622), impactando negativamente a formação do índice composto.

    No mais, o economista-chefe do HSBC responsável pelo relatório, revela que os dados aumentam as apostas de mais medidas de estímulos para contribuir com crescimento da economia nos próximos meses.

     
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