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Informativo eletrônico - Edição 1644 Segunda-Feira, 09 de março de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Projeção para o PIB em 2015 continua a diminuir

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Em segunda estimativa, crescimento do PIB de 2014 permanece em 0,9%
  • EUA: Taxa de desemprego recua para 5,5% em fevereiro
  • Zona do Euro: Confiança do Investidor aumenta em fevereiro

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Projeção para o PIB em 2015 continua a diminuir

    Na manhã de sexta-feira (06/03) o Banco Central divulgou o seu boletim FOCUS, relatório que contém as expectativas do mercado em relação as principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, a perspectiva para o ano de 2015 é de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresente retração de 0,66% (perante queda de 0,58% na semana anterior). Esta é a décima revisão pessimista seguida. Já para 2016, a estimativa diminuiu 1,50% para 1,40%. Vale ressaltar que para o resultado efetivo de 2014, que será conhecido no final deste mês, o mercado possui perspectiva de estagnação (0,00%).

    No que tange o nível de preços, a mediana do mercado aponta que no ano de 2015 o IPCA pode chegar a 7,77%. Para 2016, verifica-se leve revisão das projeções (de 5,50% para 5,51%). Ainda em relação à inflação, a projeção dos Preços Administrados para este ano segue em tendência altista pela décima terceira semana, chegando a 11,18.

    No tocante à Taxa de Câmbio, o mercado sobe a expectativa para R$/US$ 2,95 em 2015, chegando a R$/US$ 3,00 em 2016. Em relação a taxa básica de juros, o boletim informa que a taxa SELIC chegará a 13,00% em 2015, com redução para 11,50% em 2016.

    Para o setor externo, as projeções declinaram em relação à semana anterior. Em 2015, a leitura referente ao resultado da Balança Comercial passou de US$ 5,00 bilhões para US$ 4,00 bilhões, ao passo que para 2016, o superávit esperado oscilou de US$ 11,24 bilhões para US$ 10,40 bilhões. A projeção para o resultado das Transações Correntes deste ano indica déficit de US$ 79,10 bilhões, seguido por um déficit de US$ 70,00 bilhões no próximo ano.

    Ao final, destaque também para a redução esperada para produção industrial este ano, cuja projeção de queda quase dobrou ao passar de -0,72% para -1,38%, enquanto a alta de 2016 foi mantida em 2,40%.

    Zona do Euro: Em segunda estimativa, crescimento do PIB de 2014 permanece em 0,9%

    Sexta-feira (06/03) o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro. De acordo com a leitura, o PIB da região avançou 0,9% em 2014, revertendo a queda de 0,5% registrada em 2013. Tal resultado mantém-se em linha com o exibido pela primeira estimativa (Macro Visão 1631). Já a União Europeia como um todo apresentou aumento em 1,3% de seu PIB no ano passado, ante estabilidade em 2013.

    Na abertura por trimestres, a Zona do Euro não exibiu mudanças quanto à primeira estimativa. A variação trimestral do PIB da Zona do Euro, já descontados os efeitos sazonais, foi de 0,3% no primeiro trimestre, seguido do avanço de 0,1% no segundo, 0,2% no terceiro e 0,3% no quarto trimestre.

    Na abertura por componentes da Zona do Euro, o consumo das famílias avançou 1,5% em 2014, ante 0,4% no ano anterior. Os Gastos do Governo mantiveram a mesma variação de 2013 (1,5%). Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) avançou 1,4% em 2014, recuperando parte das perdas de 2013 (-2,1%). Nota-se que houve aceleração das exportações (de 1,7% para 3,0%), além da reversão do quadro de retração das importações (de -0,1% para 2,0%), sinalizando uma retomada do consumo interno dos países-membros, que apresentam grande comercio entre si.

    Em suma, o crescimento do ano passado foi fortemente influenciado pela retomada do consumo doméstico, alinhada ao retorno dos investimentos.

    EUA: Taxa de desemprego recua para 5,5% em fevereiro

    O Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos divulgou na última sexta-feira (06/03) a taxa de desemprego do país para o mês de fevereiro. De acordo com a publicação, já descontados os efeitos sazonais, a taxa de desocupação americana recuou de 5,7% em janeiro para 5,5% em fevereiro. O resultado também está bem abaixo daquele visto no mesmo mês do ano anterior (6,7%), denotando a recuperação do mercado de trabalho do país.

    Na passagem mensal, já descontados os efeitos sazonais, foram criados 295 mil empregos, mantendo-se acima da média dos últimos doze meses (266 mil vagas) e acelerando em relação com mês anterior (239 mil vagas). Destaque para o setor de Serviços Alimentícios e Estabelecimentos de Bebidas, que registraram 59 mil novas vagas em fevereiro, acima da média dos últimos doze meses (35 mil vagas). A indústria de transformação, por outro lado, foi responsável pela criação de apenas 8 mil vagas, muito abaixo do registrado em janeiro (21 mil vagas).

    Na abertura por gênero, a taxa de desemprego para homens com mais de 16 anos sofreu uma queda considerável na passagem mensal (de 5,9% para 5,7%), mesma tendência seguida pela taxa referente a mulheres com mais de 16 anos (de 5,6% para 5,4%).

    Também foi divulgado na última quarta-feira (04/03), pelo instituto ADP, o índice de emprego de setor privado dos EUA. De acordo com a leitura, já descontados os efeitos sazonais, na passagem de janeiro para fevereiro, o setor privado registrou a criação de 212 mil novas vagas, das quais, 56 mil foram criadas em empresas de grande porte, 63 mil em empresas de médio porte e 94 em empresas de pequeno porte. No mês de janeiro foram criadas 250 mil novas vagas.

    Na comparação com o BLS, o índice ADP registrou descolamento. O BLS estimou a criação de 288 mil novas vagas no setor privado no mês em questão, acelerando em relação ao mês anterior (237 mil vagas), ao passo que o ADP exibiu desaceleração (de 250 mil para 212 mil) na passagem mensal.

    Zona do Euro: Confiança do Investidor aumenta em fevereiro

    Na manhã de hoje (09/03) o instituto Sentix divulgou o seu Índice de Sentimento Econômico da Zona do Euro (Sentix), que compila o índice de sentimento econômico do mercado financeiro. O relatório atual informa aumento de 12,4 para 18,6 pontos do indicador em fevereiro, maior valor desde agosto de 2007, indicando um cenário de otimismo para o bloco. Como principal motor da região, o índice da Alemanha atingiu 39,5 pontos (ante 35,0 pontos em janeiro), com projeções de novos aumentos nas perspectivas dos investidores nos próximos 6 meses.

    A alta do mês teve grande impacto na melhora da percepção da situação corrente e futura. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu de -1,8 para 6,5 pontos nesta leitura, ao passo que o Índice de Expectativas (IE) passou de 27,5 para 31,5 pontos.

    A baixa nos preços internacionais do petróleo, e as políticas de estimulo monetário adotadas pelo Banco Central Europeu tem impulsionado uma retomada mais sólida e sustentável das economias europeias. Com a valorização da moeda americana, os países do bloco se beneficiam no campo produtivo aumentando suas exportações.

     
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