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Informativo eletrônico - Edição 1631 Sexta-Feira, 13 de fevereiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-10 avança 0,43% em fevereiro
  • SERASA: Atividade econômica fica estagnada em 2014

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: PIB da região cresce 0,9% em 2014
  • China: Indicador antecedente desacelera em janeiro

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • IGP-10 avança 0,43% em fevereiro

    Hoje 13/02), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10). De acordo com a publicação, o índice mostrou avanço de 0,43% no mês de fevereiro, sutilmente superior ao resultado de janeiro (0,42%), e significativamente superior ao apresentado em fevereiro de 2014 (0,30%). Em sua variação acumulada em 12 meses, o índice atingiu alta de 3,86%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) – que representa cerca de 60% do IGP-10 – mostrou variação de 0,03% no segundo mês do ano, abaixo do resultado aferido em janeiro (0,21%). Na abertura por estágio de processamento, a maior taxa de variação foi verificada pelo grupo de Bens Finais (de 1,17% para 1,29%), impactado pelo avanço do subgrupo Bens de Investimento (de 0,41% para 1,52%). Quanto aos Bens Intermediários, a variação registrada em fevereiro declina e fica em -0,17%, diferente da elevação no mês anterior de 0,24%, com destaque para os preços de materiais e componentes para a manufatura (de 0,11% para –0,68%). Já o grupo de Matérias-Primas Brutas apresentou deflação 1,26% para o mês de fevereiro, resultado ainda maior que o declínio de 0,97% em janeiro.

    Na abertura do IPA-10 por origem de processamento, verifica-se que o resultado de fevereiro é reflexo dos produtos agropecuários (de 0,76% para 0,05%), em conjunto com relativa estabilidade nos preços dos produtos industriais (de 0,00% para 0,02%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) – que representa 30% do índice – mostrou aceleração na passagem de janeiro para fevereiro (de 1,05% para 1,39%). Este resultado é explicado pela aceleração da inflação em quatro das oito classes de despesa que compõem o índice, tais como: Transportes (0,89% para 2,58%); Educação, Leitura e Recreação (de 1,44% para 2,73%); Habitação (de 0,81% para 1,26%); Transportes (de 0,85% para 0,89%); Despesas Diversas (de 0,63% para 1,86%); e Habitação (de 1,26% para 1,35%). Já as desacelerações foram registradas em Alimentação (de 1,48% para 1,18%); Vestuário (de 0,17% para -0,16%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,43% para 0,33%) e Comunicação (de 0,49% para 0,38%).

    No que se refere ao Índice Nacional de Custo de Construção (INCC-10) – responsável por 10% do IGP-10 – nota-se aceleração em fevereiro perante ao mês anterior, (de 0,35% para 0,80%). Os custos de Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou aceleração (de 0,38% para 0,94%), mesmo movimento verificado no custo de Mão de Obra (de 0,32% para 0,67%).

    SERASA: Atividade econômica fica estagnada em 2014

    Foi divulgado segunda-feira (13/02) pelo Serasa Experian o resultado relativo ao Índice de Atividade Econômica (PIB Mensal) do mês de dezembro. De acordo com a publicação, o PIB a Preços de Mercado apresentou estabilidade (0,0%) no acumulado de 2014, comparado ao ano anterior. Na leitura de 2013 houve um avanço de 2,5%. O fraco desempenho está em linha com o IBC-Br (PIB Mensal do Banco Central) divulgado ontem (13/02), cujo índice recuou 0,15% em 2014 (Macro Visão 1630).

    O resultado veio após a queda de 0,2% na atividade econômica na passagem de novembro para dezembro, após devidos ajustes sazonais. Com isto, o resultado do quatro trimestre, frente ao trimestre anterior, foi de estabilidade (0,0%), após já ter apresentado fraco resultado no terceiro trimestre do ano (0,1%).

    A estabilidade ao longo de 2014 vem dos resultados opostos no componente do PIB. Pela ótica da oferta, destaque para queda de 1,9% no PIB da Industria em 2014, após alta de 1,7% em 2013. A Agropecuária por sua vez avançou 1,6% no ano passado, ao passo que Serviços cresceu 0,8% - forte desaceleração frente ao resultado de 2013 (2,2%). Já na ótica da demanda, destaque para a forte queda na Formação Bruta de Capital Fixo (os investimentos), que despencaram 8,3% ao longo de 2014, acompanhada pela forte desaceleração no consumo interno, a saber: Consumo das famílias (crescimento de apenas 0,9% em 2014, após alta de 2,6% em 2013) e Consumo do governo (desaceleração de 2,0% em 2013 para 1,5% em 2014). O setor externo também exibiu impactos negativos no ano em referência, dado a queda de 1,3% nas Exportações e da redução em 1,2% das Importações.

    Por fim, o fraco desempenho no quarto trimestre do PIB do Serasa (aliado ao PIB do Banco Central), suportam nosso prognostico de queda no PIB oficial do quarto trimestre, que será divulgado pelo IBGE no final de março. Para 2015, os fatores já conhecidos, como os ajustes fiscais, alinhamento dos preços administrados e queda da confiança, somado a possíveis racionamentos, nos levam a crer num resultado mais fraco para este ano.

    Zona do Euro: PIB da região cresce 0,9% em 2014

    O Departamento de Estatísticas da Zona do Euro (Eurostat) divulgou hoje (13/02) a primeira estimativa referente ao Produto Interno Bruto (PIB) da região, o qual, segundo a leitura, cresceu 0,9% no ano de 2014, ante queda de 0,5% registrada no ano de 2013. Vale destacar que a União Europeia como um todo exibiu crescimento de 1,4% em 2014. A segunda estimativa do PIB será divulgada no dia 06/03 pela Eurostat.

    O resultado veio após a divulgação do desempenho da região no quarto trimestre, em comparação com o trimestre anterior. Segundo a instituição, o PIB da Zona do Euro exibiu alta de 0,3% nos três últimos meses de 2014, leitura acima da taxa registrada nos dois trimestres anteriores (0,1% no segundo trimestre e 0,2% no terceiro trimestre) e chegou ao mesmo patamar do primeiro trimestre do ano (0,3%).

    Já a União Europeia apresentou avançou de 0,4% no quarto trimestre segundo a estimativa atual. As taxas de crescimento anteriores foram de 0,4% no primeiro trimestre, 0,2% no segundo trimestre e 0,3% no terceiro trimestre.

    Também foi divulgado hoje (13/02) pelo Instituto Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis) a segunda estimativa do PIB da Alemanha. De acordo com a publicação, em 2014 verificou-se crescimento de 1,6% na economia alemã, levemente acima da taxa de 1,5% divulgada na primeira estimativa (Macro Visão 1610). O resultado detalhado do PIB do país será divulgado no dia 24/02 pelo Destatis.

    China: Indicador antecedente desacelera em janeiro

    O Indicador Antecedente (Leading Economic Index, em inglês) da China avançou 0,9% em janeiro, segundo dados divulgados hoje (13/02) pelo The Conference Board. O resultado do indicador sinaliza uma desacelera frente a variação exibida em dezembro (1,1%), explicado pela alta de apenas três dos seis indicadores que compõem o índice, que atingiu o patamar de 314,4 pontos em janeiro, ante 311,6 pontos em dezembro.

    Segundo economista do The Conference Board, a desaceleração do índice em janeiro está em linha com os resultados abaixo do esperado tanto do setor industrial (Macro Visão 1622) quanto de suas exportações (Macro Visão 1627) chinesas. Assim, o país deve apresentar maior arrefecimento da sua economia no início de 2015.

    O Índice Econômico Coincidente (Coincident Economic Index, inglês) também foi divulgado hoje (13/02) pelo The Conference Board. De acordo com a leitura, em janeiro o índice avançou 0,6%, chegando ao nível de 271,0 pontos, ante 269,3 pontos no mês de dezembro. Vale destacar que todos os cinco indicadores que compões o índice contribuíram positivamente na passagem mensal. Nos meses de novembro e dezembro, o CEI havia apresentava variação de 0,1% e 1,1%, em termos respectivos.

     
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