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Informativo eletrônico - Edição 1652 Quinta-Feira, 19 de março de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • CAGED: Cerca de 2,42 mil vagas de emprego formal foram fechadas em fevereiro

    Economia Internacional

  • OCDE: Projeção para o PIB do Brasil em 2015 sofre forte ajuste
  • Reino Unido: Taxa de desemprego recua para 5,7% em janeiro

    Dados da Economia Brasileira

  • CAGED: Cerca de 2,42 mil vagas de emprego formal foram fechadas em fevereiro

    Ontem (18/03) o Ministério do Trabalho (MTE) divulgou o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Segundo a publicação, no mês de fevereiro foi verificado o fechamento de 2.415 vagas, pior resultado para o mês desde o início da série histórica iniciado em maio de 1999. Neste primeiro bimestre do ano, o CAGED já exibe redução de 84.189 vagas de trabalho, salientando que no mesmo período de 2014 foi gerada 290.418 vagas.

    Dentre os setores, destaque para a destruição de postos formais no Comércio (-30.354 postos) e Construção Civil (- 25.823 postos de trabalho), ao passo que o setor de Serviços exibiu geração positiva em 52.261 postos, após exibir queda de 7.141 vagas em janeiro. A Indústria de Transformação, por sua vez, apresentou saldo líquido de 2.001 novos empregos, já a Extrativa Mineral fechou 1.260 postos.

    Por fim, o Estado de São Paulo registrou saldo positivo de empregos em fevereiro, com a criação de 6.149 postos de trabalho. No que tange a indústria de transformação paulista, verifica-se resultado negativo, com o fim de 4.218 vagas no mês.

    OCDE: Projeção para o PIB do Brasil em 2015 sofre forte ajuste

    Ontem (19/03) a Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou as novas projeções de crescimento das principais economias do mundo. Segundo a publicação, a expectativa é de que a economia brasileira apresente queda de 0,5% no PIB em 2015, forte ajuste baixista frente ao avanço de 1,5% projetado em novembro pela instituição. Para 2016, a previsão foi reajustada para 1,2%, ante projeção de 2,0% realizada no ano passado.

    Em relação aos Estados Unidos, a estimativa de avanço do PIB neste ano é de 3,1%, desacelerando para 3,0% em 2016. Mantiveram-se, assim, as mesmas taxas de crescimento propostas em novembro. Já o Canadá exibe expectativa de crescimento em torno de 2,2% em 2015 e de 2,1% em 2016, existindo desaceleração ante as projeções passadas (2,6% e 2,4%, respectivamente). O Reino Unido, por sua vez, deverá cresce, neste ano 2,6%, ante 2,7% na leitura anterior, enquanto que no próximo ano o avanço estimado é de 2,5%, mesma taxa de crescimento projetada em novembro.

    No que tange à Zona do Euro, a OCDE aposta num crescimento de 1,4% em 2015 para a região, que deverá acelerar para 2,0% em 2016, demonstrando a melhora nas expectativas, uma vez que as projeções anteriores estavam em 1,1% em 2015 e 1,7% para 2016. Dentre os principais países do bloco, a Alemanha deverá crescer 1,7% em 2015 e 2,2% em 2016, seguida pela França, que aponta alta no PIB de 1,1% neste ano e 1,7% para o ano seguinte, enquanto que a Itália deverá avançar 0,6% e 1,3% em 2015 e 2016, respectivamente.

    Por fim, a China aponta avanço de 7,0%, tanto em 2015 quanto em 2016, frente as projeções de 7,1% e 6,9% divulgadas em novembro. Já a Índia deverá crescer 7,7% em 2015 e 8,0% em 2016, acelerando fortemente frente as estimativas anteriores (6,4% e 6,6%, respectivamente).

    Reino Unido: Taxa de desemprego recua para 5,7% em janeiro

    Ontem (18/03) o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou o resultado da taxa de desemprego do país. Segundo a publicação, já descontados os efeitos sazonais, no trimestre findo em janeiro de 2015, estima-se que a taxa de desemprego chegou a 5,7%, notável queda ante o trimestre findo em outubro de 2014 (6,0%) e muito abaixo do patamar verificado em janeiro de 2014 (7,2%).

    Estima-se que 30,94 milhões de pessoas possuam emprego no período em questão, um avanço de 143 mil em relação ao trimestre findo em outubro de 2014. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o número de pessoas no mercado de trabalho avançou em cerca de 617 mil. Vale salientar que a proporção de pessoas entre 16 e 64 anos em trabalho chegou a 73,3% nesta leitura, a mais alta desde o início da pesquisa em 1971.

    Já o número de desempregados caiu para 1,86 milhões no trimestre findo em janeiro, sinalizando a diminuição de 102 mil pessoas nessa condição em relação ao trimestre findo em outubro. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a redução no número de desempregados foi de 479 mil pessoas.

    Assim, o Reino Unido demonstra uma melhora significativa na taxa de desocupação nos últimos meses, associada ao robusto crescimento do mercado de trabalho, exibindo uma melhora mais vigorosa do que a observada na Zona do Euro (Macro Visão 1640), uma vez que a região ainda exibe certa instabilidade econômica, além dos conflitos geopolíticos existentes na Ucrânia e as incertezas fiscais na Grécia.

     
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