Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1681 Terça-Feira, 05 de maio de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Balança comercial registra superávit de US$ 491 milhões em abril
  • Markit: Atividade da Indústria de transformação brasileira volta a recuar em abril
  • Preços ao Produtor da Indústria aceleram em março

    Economia Internacional

  • Markit: Atividade industrial global desacelera no mês de abril

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Balança comercial registra superávit de US$ 491 milhões em abril

    O MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) divulgou ontem (04/05) os dados da Balança Comercial do país. No mês de abril, verificou-se superávit de US$ 491 milhões no saldo comercial, acima do constatado no mês de março (US$ 458 milhões), mas abaixo do registrado no mesmo mês do ano anterior (US$ 506 milhões).

    Com o resultado, o déficit acumulado no ano chega a US$ 5,067 bilhões, ante déficit de US$ 5,564 bilhões no mesmo período do ano anterior. Segundo o resultado mais recente do boletim Focus (Macro Visão 1680), o mercado espera para 2015 um superávit de US$ 4,17 bilhões na balança comercial brasileira.

    Tanto as importações quanto as exportações exibiram quedas na comparação com o mesmo mês de 2014. As importações chegaram a US$ 14,665 bilhões, ante US$ 19,218 bilhões em abril de 2014, o equivalente a uma queda de 23,7%. As exportações, por sua vez, também exibiram expressiva queda na passagem mensal (-23,2%), reflexo do resultado de US$ 15,156 bilhões em abril, frente US$ 19,724 bilhões verificados no mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, as exportações chegaram a US$ 57,931 bilhões, enquanto as importações acumularam US$ 62,998 bilhões entre os meses de janeiro e abril de 2015.

    Na abertura por categorias de produtos, ainda na comparação com o mesmo mês do ano anterior, destaque para a queda nas exportações de produtos básicos (-28,8%), seguido pelos produtos semimanufaturados (-20,0%) e manufaturados (-14,9%). Dentre as importações, destaque para a expressiva queda de combustíveis e lubrificantes (-48,2%). Já as importações de matérias-primas e produtos intermediários recuaram 19,8%, ao passo que os bens de consumo e os bens de capital exibiram retração de 17,9% e 16,4%, respectivamente.

    Em se tratando dos principais destinos das exportações brasileiras no ano, destacam-se: China (US$ 9,6 bilhões); Estados Unidos (US$ 7,8 bilhões); Argentina (US$ 4,1 bilhões); Países Baixos (US$ 3,0 bilhões); e Alemanha (US$ 1,8 bilhão). Já dentre as origens das importações, os principais países foram: China (US$ 12,2 bilhões); Estados Unidos (US$ 9,6 bilhões); Argentina (US$ 3,6 bilhões); Alemanha (US$ 3,6 bilhões); e Coreia do Sul (US$ 2,3 bilhões).

    Markit: Atividade da Indústria de transformação brasileira volta a recuar em abril

    De acordo com os dados divulgados ontem (04/05) pela Markit, o PMI (Índice Gerente de Compras) da indústria de transformação brasileira voltou a recuar. Na passagem de março para abril o índice chegou a 46,0 pontos, após ajustes sazonais, ante 46,2 na leitura anterior. O patamar atual é o menor dos últimos quarenta e três meses, além de completar o terceiro mês seguido em contração da atividade – ou seja, abaixo dos 50,0 pontos.

    A produção do setor voltou a recuar refletindo a fraca demanda interna e externa. O volume de novos pedidos, tanto no mercado doméstico, quanto para exportação também diminuiu na passagem do terceiro para o quarto mês do ano. Além destes, o indicador que mensura o nível de emprego exibiu a segunda retração seguida, refletindo a política de redução de custos por parte das empresas industriais.

    Por fim, segundo a economistas responsável pela pesquisa, a economia industrial brasileira sinaliza mergulhar numa recessão, dado a queda da demanda doméstica e externa, com consequências ruins para a produção, que não demonstra recuperação para o segundo trimestre.

    Preços ao Produtor da Indústria aceleram em março

    Segundo dados divulgados na manhã de hoje (05/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) da Industria de Transformação exibiu crescimento de 1,93% na passagem de fevereiro para março, acelerando frente o resultado do mês precedente (0,26%). No mesmo mês do ano anterior, o índice havia registrado deflação de 0,21%. Com o resultado, o IPP acumula nos doze meses findos em março uma alta de 4,94%, enquanto que, nos três primeiros meses de 2015, o resultado acumulado chegou a 2,22%. Vale salientar que o IPP mensura a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos ou fretes.

    Dentre as 23 atividades abrangidas pela pesquisa, 19 constataram avanço na passagem mensal. Destaque para as contribuições positivas dos grupos: Outros Produtos Químicos (0,57 p.p.), com variação de 5,56%; Alimentos (0,35 p.p.), com variação de 1,77%; Metalurgia (0,21 p.p.), com variação de 2,55%; e Outros Equipamentos de Transporte (0,18 p.p.), com variação de 7,86%. Por outro lado, foi registrada deflação nos seguintes grupos: Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos (-0,92%), contribuindo com -0,02 p.p.; Coque, Produtos Derivados do Petróleo e Biocombustíveis (-1,39%), com impacto de -0,07 p.p. no mês; Bebidas (-0,35%), com contribuição negativa de 0,01 p.p.; e Produtos de Borracha e Material Plástico (-0,02%), que praticamente não registrou impacto no resultado geral do mês de março (0,00 p.p.).

    Markit: Atividade industrial global desacelera no mês de abril

    Ontem (04/05) o instituto Markit e o banco J. P. Morgan divulgaram o Índice de Gerência de Compras (PMI) Global da Indústria de Transformação. Na leitura referente ao mês de abril o índice recuou para 51,0 pontos, ante 51,7 pontos no mês anterior. Esse é o menor patamar alcançado pelo índice nas ultimas 21 leituras. Apesar da desaceleração na margem, vale salientar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade econômica.

    Tal resultado foi, em grande parte, causado pelo enfraquecimento do nível de novas encomendas (de 52,1 para 51,1 pontos) e da produção (de 53,3 para 51,7 pontos). Já os níveis de emprego (inalterado em 50,7 pontos) e novas exportações (de 50,7 para 50,1 pontos) ficaram praticamente estáveis na passagem mensal.

    De acordo com economista do banco J. P. Morgan, o resultado de abril para o PMI industrial global indica uma desaceleração da produção da indústria de transformação, que, em conjunto com o maior nível de estoque de produtos finais, deverá contribuir para o arrefecimento do setor no próximo trimestre. No mais, espera-se que nos próximos meses o índice apresente aceleração, devido a expectativa de recomposição da demanda.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini