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Informativo eletrônico - Edição 1714 Terça-Feira, 23 de junho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Déficit em Transações Correntes volta a diminuir em maio

    Economia Internacional

  • Markit: Atividade econômica da Zona do Euro deve atingir maior patamar em 4 anos
  • Zona do Euro: Confiança do Consumidor deve permanecer estável em junho

    Dados da Economia Brasileira

  • Déficit em Transações Correntes volta a diminuir em maio

    Nesta segunda-feira (22/06) o Banco Central divulgou os resultados das contas do setor externo para o quinto mês do ano. No mês de maio, o déficit em Transações Correntes chegou a US$ 3,37 bilhões, inferior ao total aferido em maio de 2014 (US$7,87 bilhões) e abaixo do esperado pelo mercado (cerca de US$ 4,6 bilhões). Com o resultado, a conta acumula saldo negativo de US$ 95,71 bilhões em doze meses, equivalente a 4,39% do PIB, recuando frente ao resultado do mês anterior (4,53% do PIB). No acumulado de janeiro a maio de 2015, o déficit chega a US$ 35,83 bilhões, mostrando desacelerando em relação ao apresentando em igual período de 2014 (US$ 44,95 bilhões).

    A redução do déficit sofre forte influência da queda na atividade econômica, que leva a redução das importações, além do maior patamar da taxa de cambio. De fato, o saldo negativo acumulado na Balança Comercial diminuiu (de US$ 5,83 bilhões para US$ 3,28 bilhões), refletindo a queda em maior intensidade das importações em relação as exportações. Além disto, também verifica-se um menor déficit acumulado na conta de serviços (de US$ 19,05 bilhões para US$ 17,17 bilhões), explicado, em grande medida, pela redução das viagens internacionais (dado o aumento do dólar e da menor disponibilidade de renda por parte das famílias). A conta de renda também já mostra menor déficit no acumulado de janeiro a maio (de US$ 20,10 bilhões para US$ 15,38 bilhões), dado que a desvalorização cambial reduz a remessa de lucros e dividendos enviados ao exterior.

    Por fim, cabe destacar também que a somatória das contas Capital e Financeira mostraram menor superávit (de US$ 41,10 bilhões para US$ 34,09 bilhões), com influência do menor volume de investimento direto no país, ao passo que aqueles em carteira mostraram aumento. Ainda em relação aos investimentos diretos no país, tal conta exibe volume de US$ 83,04 bilhões em doze meses, equivalente a 3,81% do PIB, sendo um importante fator para financiar o déficit de transações correntes.

    Markit: Atividade econômica da Zona do Euro deve atingir maior patamar em 4 anos

    Hoje (23/06) o Instituto Markit divulgou a prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro. Na leitura referente ao mês de junho, o índice avançou de 53,6 pontos em maio para 54,1 pontos em junho, sinalizando aceleração do ritmo expansionista da atividade econômica do país, além de atingir o maior patamar desde maio de 2011. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e à indústria de transformação.

    O resultado positivo do mês de junho se dá por meio da alta tanto do PMI relativo ao setor de Serviços (de 53,8 pontos para 54,4 pontos), que também chega ao nível mais alto desde maio de 2011, quanto do PMI da Indústria de Transformação (de 52,2 pontos para 52,5 pontos), que atingiu o maior patamar desde abril de 2014.

    Segundo economista-chefe do instituto, mesmo com a crise ocasionada pela dívida grega, a atividade econômica da Zona do Euro atingiu o seu maior patamar em quatro anos, sinalizando que no segundo trimestre o PIB da região deve avançar cerca de 0,4% em relação ao primeiro trimestre do ano. Assim, com a tendência positiva explicitada pelo PMI, a economia da região pode crescer aproximadamente 2,0% neste ano, mas tal resultado depende, em última análise, das negociações da dívida grega e quaisquer impactos advindos dela no segundo semestre de 2015.

    Zona do Euro: Confiança do Consumidor deve permanecer estável em junho

    A Comissão Europeia (EC) divulgou ontem (22/06) a prévia da Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Indicator, em inglês) da Zona do Euro. No mês de junho, já descontadas as influências sazonais, o índice registrou estabilidade, permaneceu em igual nível do mês de maio (-5,6 pontos). Já no resultado relativo à União Europeia, a prévia apontou avanço de 0,7 ponto entre o quinto e o sexto mês do ano, de maneira que o indicador alcança o nível de -3,3 pontos, ante -4,0 pontos no mês anterior.

    Vale salientar que com tais resultados, o índice ainda permanece muito acima de sua média histórica (-12,5 pontos), demonstrando que a confiança do consumidor na região está passando por uma retomada consistente.

    Assim, a Zona do Euro mostra que, mesmo com os impactos negativos advindos da Grécia, mantém a solidez de sua recuperação econômica, sendo tal afirmação corroborada, por exemplo, através da expansão de sua atividade econômica e dos resultados positivos de sua produção industrial (Macro Visão 1707).

     
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