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Informativo eletrônico - Edição 1719 Terça-Feira, 30 de junho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Indústria registra recuo mais intenso que sua prévia
  • Confiança de Serviços recua 4,5% em junho

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Taxa de desemprego permanece em 11,1% em junho
  • Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico recua em junho

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Indústria registra recuo mais intenso que sua prévia

    Nesta terça-feira (30/06), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou os dados efetivos do Índice de Confiança da indústria (ICI) para o mês de junho. O indicador decresceu de 4,9% entre maio e junho, após ajustes sazonais, aferindo retração ligeiramente pior do que a sua prévia (-4,7%, conforme Macro Visão 1715). O índice chega a marca de 68,1 pontos, ante 71,6 pontos, exibindo o menor nível desde outubro de 2005. A forte deterioração da confiança reflete tanto o pessimismo quanto a situação atual, quanto as expectativas para os próximos meses.

    De fato, o Índice de Situação Atual (ISA) voltou a recuar em junho (-5,6%), chegando a 70,4 pontos. O desempenho foi impactado pela forte queda na satisfação dos empresários com relação à demanda atual (-12,0%), principalmente para os bens de consumo duráveis (-46,1%). Por sua vez, Índice de Expectativa (IE) recuou 4,2% nesta sexta leitura do ano, chegando a mínima histórica (65,8 pontos), com forte queda nas variáveis de situação dos negócios nos próximos seis meses (-4,1%), emprego previsto (-7,8%) e produção prevista.

    Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) diminuiu em 0,8 p.p. neste mês de junho, passando de 79,0% para 78,2% e atingindo o menor nível desde abril de 2009 (78,0%).

    Confiança de Serviços recua 4,5% em junho

    Conforme os dados divulgados hoje (30/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança de Serviços (ICS) registrou queda de 4,5% na passagem de maio para junho, na série livre influências sazonais, atingindo 80,7 pontos - menor nível desde junho de 2008.

    O índice de Situação Atual (ISA-S), que já havia recuado fortemente em maio (-6,8%), apresentou retração de 8,0% na leitura deste mês, refletindo a queda de 9,0% no grau de satisfação da situação atual dos negócios e de 6,8% no indicador de volume de demanda atual.

    Já o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 2,4% na passagem para o sexto mês do ano. O cenário esperado para o setor não é de recuperação, visto que tanto o índice que mensura a demanda nos três meses seguintes (-0,8%), quanto aquele que avalia a evolução da situação dos negócios nos próximos seis meses (-3,9%), mostraram recuo.

    Por fim, conforme o boletim da FGV, a avaliação do índice reforça a fraqueza do setor no segundo trimestre do ano, que sofreu com a elevação da inflação, deterioração do mercado de trabalho e a elevação dos custos financeiros. Portanto, não se deve esperar recuperação para a atividade do setor de serviços no curto prazo.

    Zona do Euro: Taxa de desemprego permanece em 11,1% em junho

    Hoje (30/06) o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou a taxa de desemprego da Zona do Euro. Na leitura referente ao mês de maio, já descontadas as influências sazonais, a taxa de desocupação manteve-se em 11,1%, mesmo nível observado no mês de abril e permanecendo no menor patamar desde março de 2012. Apesar da estabilidade, houve melhora na comparação com o mês de maio de 2014, quando a taxa se encontra no nível de 11,6%.

    Dentre os países-membros da Zona do Euro, destaque para Alemanha (4,7%), Malta (5,6%) e Luxemburgo (5,7%), que registraram as menores taxas de desocupação. Já dentre as taxas mais expressivas, destaque para Espanha (22,5%), Chipre (16,0%) e Portugal (13,2%). França e Itália, duas das mais importantes economias da região, apresentaram taxas de 10,3% e 12,4%, respectivamente. No mais, apesar da Grécia exibir as mais expressivas taxas de desemprego da Zona do Euro, a última leitura disponível é de março de 2015 (25,6%).

    Também foi divulgado hoje (30/06) pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro. De acordo com a publicação, no mês de junho a inflação acumulada em doze meses chegou a 0,2%, ante 0,3% registrado no mês precedente, na mesma base comparativa. Vale salientar que, exclusos os preços de energia, a inflação da região passou de 1,0% em maio para 0,9% em junho.

    Na abertura por grupos, destaque para a deflação dos preços de energia (-5,1%), exibindo ainda os efeitos da queda do preço internacional do petróleo no final de 2014. Por outro lado, foi verificada inflação nos segmentos de Alimentos, Bebidas e Fumo (1,2%), Serviços (1,0%) e Bens Industriais Não-Energéticos (0,4%).

    Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico recua em junho

    Na manhã de ontem (29/06) a Comissão Europeia (EC) divulgou o Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator – ESI) da região. Na publicação de junho, livre de efeitos sazonais, o índice referente à Zona do Euro registrou queda de 0,3 ponto na passagem mensal, chegando ao nível de 103,5 pontos. Já em se tratando do resultado da União Europeia, a retração mostrou-se mais forte (-0,9 ponto), de forma que o índice recuou para o patamar de 105,5 pontos.

    Dentre os cinco indicadores que compõem o índice da Zona do Euro, apenas dois registraram contração na passagem mensal. A Confiança do Varejo apresentou o principal impacto negativo no mês (-2,6 pontos), reflexo do resultado negativo de seus indicadores de situação atual, de expectativas e de adequação do nível de estoques. A queda da Confiança da Indústria (-0,4 ponto) exibe as visões pessimistas acerca da produção esperada e do nível atual de pedidos. Por outro lado, a Confiança da Construção apresentou avanço no mês em questão (+0,8 ponto), refletindo as melhores avaliações acerca dos níveis de emprego e de pedidos. Já a Confiança dos Serviços exibiu estabilidade (0,0 ponto), mesma tendência seguida pela Confiança do Consumidor (0,0 ponto), que confirmou, assim, o resultado prévio divulgado pela Comissão Europeia (Macro Visão 1714).

    Dentre as principais economias da Zona do Euro, destaque para o resultado positivo do ESI na Itália (+0,8 ponto) e nos Países Baixos (+0,4 ponto), ao passo que foram constatados resultados negativos na Espanha (-2,0 pontos) e na França (-0,2 ponto). A Alemanha, por sua vez, apresentou estabilidade (0,0 ponto) na leitura atual.

    Também foi divulgado ontem (29/06) pela Comissão Europeia (EC) o Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator – BCI) para a Zona do Euro. Na leitura do mês em questão, o indicador passou de 0,28 ponto em maio para 0,14 ponto no mês de junho, movimento negativo ocasionado pela piora nas expectativas de produção, na avaliação da produção passada e no número de pedidos gerais e de exportação.

     
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