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Informativo eletrônico - Edição 1720 Quarta-Feira, 01 de julho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Banco Central: Déficit primário diminui em maio
  • Preços ao Produtor desaceleram em maio

    Economia Internacional

  • EUA: Confiança do Consumidor acelera em junho
  • Zona do Euro: Ritmo expansivo da indústria de transformação acelera em junho

    Dados da Economia Brasileira

  • Banco Central: Déficit primário diminui em maio

    No quinto mês do ano o setor público consolidado apresentou déficit primário de R$ 6,90 bilhões, resultado decorre dos déficits do Governo Central e empresas estatais (R$ 8,86 bilhões e R$ 72,39 milhões respectivamente) e ainda os governos regionais (que apresentaram superávit de R$ 2,04 bilhões), conforme apontaram os dados apresentados ontem (30/06) pelo Banco Central.

    Assim, no acumulado de 2015 de janeiro a maio, verificou-se superávit primário de R$ 25,55 bilhões, resultado bem abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior (R$ 31,48 bilhões). Por sua vez, em doze meses, o resultado primário é negativo em R$ 38,47 bilhões - equivalente a 0,68% do PIB -, arrefecendo diante do saldo negativo em R$ 42,61 bilhões no acumulado até o mês anterior (0,76% do PIB).

    O resultado nominal (onde soma-se o resultado primário e os juros nominais) em doze meses findo em maio foi negativo em R$ 447,2 bilhões, chegando a 7,9% do PIB.

    Por fim, a dívida líquida do setor público chegou a marca de R$ 1.903,66 bilhões em maio (33,63% do PIB, com queda de 0,1 p.p. diante do mês anterior). Já a dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, Governos estaduais e municipais) atingiu R$ 3.538,7 bilhões no quinto mês do ano (62,5% do PIB, acrescentando 0,9 p.p. do PIB em comparação ao mês abril).

    Preços ao Produtor desaceleram em maio

    Na manhã de ontem (30/06), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Índice de Preços ao Produtor para o quinto mês do ano. Segundo a divulgação, o IPP registrou inflação de 0,15% em maio, abaixo da variação de 0,34% no mês anterior, mas superando a deflação verificado em igual mês de 2014 (-0,26%). A despeito do menor crescimento na margem, o índice acelerou em seu resultado acumulado em doze meses, passando de 5,66% em abril para 6,10% em maio. Vale lembrar que o indicador representa a dinâmica dos preços de produtos na entrada da fábrica, sem impostos e fretes.

    Os maiores impactos na formação do índice geral foram verificados em: alimentos (-0,12 p.p.), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e óticos (-0,07 p.p.) – no lado negativo -, enquanto que as maiores contribuições positivas referem-se a veículos automotores (0,09 p.p.) e bebidas (0,06 p.p.). Já em relação ao acumulado em doze meses findos em maio, os principais impactos vieram das atividades de veículos automotores (0,95 p.p.), alimentos (0,71 p.p.), metalurgia (0,62 p.p.) e papel e celulose (0,59 p.p.).

    EUA: Confiança do Consumidor acelera em junho

    Ontem (30/06) foi divulgado o Índice de Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Index, em inglês) dos Estados Unidos pelo The Conference Board. No mês de junho, o índice passou de 94,6 para 101,4 pontos, o equivalente a um avanço de 7,2%, forte aceleração ante a alta de 0,3% verificado na última leitura. O resultado sinaliza uma forte melhora na avaliação dos consumidores tanto em relação à situação atual do país quanto em suas expectativas para os próximos seis meses.

    Em relação ao Índice de Situação Atual (Present Situation Index, em inglês), foi constatada alta de 4,2% entre os meses de maio e junho, passando de 107,1 para 111,6 pontos. A avaliação do mercado de trabalho mostrou-se mais positiva, uma vez que a parcela de consumidores que avaliaram a existência de empregos em abundância passou de 20,6% para 21,4%. Em se tratando das condições de negócios, a porcentagem dos entrevistados que avaliam a situação atual como "boa" passou de 24,7% para 26,4%.

    O Índice de Expectativas (Expectations Index, em inglês), por sua vez, avançou de 86,2 para 94,6 pontos na leitura atual, indicando um avanço de 9,7% na passagem de maio para junho. Dentre os entrevistados, 17,8% esperam que o número de empregos aumente nos próximos seis meses, ante 14,7% na leitura anterior, enquanto que apenas 15,1% acreditam que o número de vagas no mercado de trabalho diminuirá nesse período, frente 16,6% no mês precedente. No que diz respeito à avaliação dos negócios para os próximos seis meses, a parcela que acredita numa melhora passou de 14,7% para 17,8%, ao passo que houve uma queda daqueles que acreditam numa piora (de 11,3% para 9,8%).

    Em linhas gerais, o recente otimismo apresentado pelo consumidor, tanto na avaliação da situação atual da economia quanto no que diz respeito às expectativas para os próximos seis meses, exibe a melhora do quadro econômico do país após um fraco início de ano, principalmente no que diz respeito ao mercado de trabalho, além de influenciar o avanço da propensão a consumir no curto prazo.

    Zona do Euro: Ritmo expansivo da indústria de transformação acelera em junho

    Hoje (01/07) o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) para a Indústria de Transformação da Zona do Euro. No resultado referente ao mês de junho, livre de efeitos sazonais, o índice registrou aceleração do ritmo expansivo do setor industrial, passando de 52,2 para 52,5 pontos, em linha com o resultado prévio divulgado pelo instituto (Macro Visão 1714). Vale salientar que índices acima da marca de 50,0 pontos sinalizam expansão da atividade industrial na região.

    Em se tratando das maiores economias do bloco, a Alemanha exibiu maior ritmo expansivo da indústria de transformação (de 51,1 para 51,9 pontos). Já a França, passou de 49,4 pontos para 50,7 pontos, passando, assim, de um patamar contracionista para um patamar expansionista pela primeira vez desde abril de 2014.

    Na abertura dos demais países analisados, destaque para os Países Baixos, cujo índice de 56,2 pontos, atingindo o maior patamar em 18 meses. Também foi registrada expansão da atividade manufatureira a Irlanda (54,6 pontos), Espanha (54,5 pontos), Itália (54,1 pontos) e Áustria (51,2 pontos). A Grécia, por outro lado, apresenta contração no mês atual (46,9 pontos).

    Segundo economista-chefe do instituto, o resultado sólido exibido pelo PMI da Zona do Euro na leitura atual indica o melhor trimestre para a indústria de transformação em um ano, existindo um grande avanço na comparação com o fraco desempenho verificado nos últimos meses de 2014. Entretanto, o ritmo de crescimento ainda é impactado negativamente por meio das recentes incertezas provenientes da dívida grega.

     
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