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Informativo eletrônico - Edição 1723 Segunda-Feira, 06 de julho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Expectativa de inflação em 2016 recua
  • Markit: PMI composto chega ao pior nível desde março de 2009

    Economia Internacional

  • Alemanha: Encomendas à indústria recuam 0,2% em maio

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Expectativa de inflação em 2016 recua

    Na manhã de hoje (06/07), o Banco Central divulgou o seu Boletim Focus, documento que relata as projeções do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta leitura, pela sétima semana seguida, o mercado revisou para baixo o PIB brasileiro, tendo a queda esperada atingido 1,50%, leve ajuste frente ao resultado da semana anterior (-1,49%). Para 2016, o crescimento projetado permaneceu em 0,50%.

    No que tange o cenário da inflação, o boletim informa nova revisão do IPCA esperado para 2015 (de 9,00% para 9,04%), completando a decima segunda semana de ajustes altistas para tal variável. Por sua vez, as expectativas de inflação para 2016 recuaram nessa semana (de 5,50% para 5,45%), refletindo a queda da demanda - dada a continua piora nas expectativas da atividade economia do próximo ano, além da deterioração do mercado de trabalho (com queda na massa salarial real, o que reduz a pressão inflacionária de custos, principalmente no setor de serviços).

    Quanto a taxa de juros (SELIC) para o fim deste ano, o mercado não alterou suas apostas (14,50%), mas elevou sutilmente o esperado para 2016 (de 12,00% para 12,06%). Já para a taxa de câmbio, constatou-se maior depreciação tanto para 2015 (de R$/US$ 3,20 para R$/US$ 3,22) quanto para 2016 (de R$/US$ 3,37 para R$/US$ 3,40).

    O maior superávit comercial esperado para 2015 (de US$ 4,00 para US$ 5,00 bilhões) voltou a impactar positivamente a projeções do setor externo, visto que o déficit esperado nas Transações Correntes diminuiu (de US$ 82,35 bilhões para US$ 80,65 bilhões). Por fim, a queda esperada para a produção industrial deste ano voltou a aumentar (de -4,00% para -4,72%), mesmo após o resultado de maio, que surpreendeu positivamente o mercado (Macro Visão 1721). Para 2016, a produção do setor deve crescer apenas 1,35%, abaixo do esperado na última semana (1,50%).

    Markit: PMI composto chega ao pior nível desde março de 2009

    Na última sexta-feira (03/07) foi divulgado pelo HSBC/Markit o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto do Brasil. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o índice passou de 42,9 pontos em maio para 41,0 pontos em junho, indicando uma contração da atividade econômica do país de forma mais intensa, além de chegar ao pior índice desde março de 2009. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e à indústria de transformação, tendo ambos mostrado piora no mês em evidencia.

    O PMI do setor de serviços registrou nova queda na passagem mensal (de 42,5 para 39,9 pontos), sinalizando aprofundamento da contração da atividade no setor, além de ser o segundo pior índice da série histórica, atrás apenas do registrado em março de 2009 (39,1 pontos). Já o PMI da indústria de transformação (Macro Visão 1721) também exibiu retração, mas em menor ritmo do que o mês precedente (de 45,9 pontos para 46,5 pontos).

    Segundo economista da Markit, a continuidade de dados ruins tanto para o setor de serviços quanto para o industrial, sugerem que a economia brasileira entrará em recessão técnica no segundo trimestre do ano. Por fim, não há sinais de recuperação para o setor de serviços no curto prazo, tendo em vista a existência de elementos que dificultam a retomada da atividade do setor, tais como o aumento no nível de preços, as altas taxas de juros e o recente arrefecimento da demanda.

    Alemanha: Encomendas à indústria recuam 0,2% em maio

    Na manhã de hoje (06/07) o Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou os dados das novas encomendas à indústria. No mês de maio, já descontadas as influências sazonais, houve uma queda de 0,2% em relação ao mês anterior, quando o indicador havia crescido 2,2%.

    O resultado da passagem mensal, livre de efeitos sazonais, advém da queda de 0,6% das encomendas internas, cujo efeito negativo foi amenizado pela alta de 0,2% na demanda do setor externo. Vale salientar que, em se tratando do setor externo, foi constatada queda de 1,5% das encomendas da Zona do Euro, ao passo que as encomendas provenientes dos demais países avançaram 1,2% no período.

    Já na abertura por categorias de uso, na passagem de abril para maio, destaque para a alta de 1,3% nas novas encomendas de bens intermediários. Por outro lado, foram registradas quedas nas encomendas de bens de consumo (-1,2%) e bens de capital (-0,8%).

     
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