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Informativo eletrônico - Edição 1737 Terça-Feira, 28 de julho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança de Serviços registra novo mínimo histórico em julho
  • Confiança da Construção atinge novo mínimo histórico em julho

    Economia Internacional

  • Reino Unido: PIB acelera e cresce 0,7% no segundo trimestre

    Dados da Economia Brasileira

  • Confiança de Serviços registra novo mínimo histórico em julho

    Na manhã de hoje (28/07) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o resultado de seu Índice de Confiança de Serviços (ICS). Segundo a publicação, já expurgados os efeitos sazonais, o ICS apresentou recuo de 2,9% na passagem de junho para julho, tendo o índice alcançado patamar de 78,4 pontos, novo mínimo histórico da série iniciada em junho de 2008.

    Na abertura dos componentes do índice, o resultado negativo atual se dá como reflexo das piores perspectivas em relação ao setor nos próximos meses. O Índice de Expectativas (IE-S) apresentou forte aceleração do ritmo contracionista em julho (de -2,4% para -7,1%). Por outro lado, o Índice de Situação Atual (ISA-S) avançou 4,8% no mês atual, compensando parte das perdas verificadas no mês anterior (-8,0%).

    De acordo com consultor da FGV, com o novo recuo das expectativas no início deste segundo semestre, é esperada a continuidade da tendência declinante da atividade do setor. Dentre os fatores que impactam negativamente o setor de serviços, destaque para o arrefecimento do mercado de trabalho, com queda da massa salarial, além da redução da demanda empresarial, os altos níveis de inflação e a forte contração dos níveis de confiança do consumidor (Macro Visão 1735).

    Confiança da Construção atinge novo mínimo histórico em julho

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (28/07) o Índice de Confiança da Construção (ICST). Na leitura referente ao mês de julho, já descontadas as influências sazonais, o ICST registrou queda de 4,7%, ante leve alta (0,1%) constatada em junho. Assim, o índice chega ao patamar de 70,2 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em julho de 2010, além de acumular retração de 26,5% no ano.

    O resultado atual reflete as avaliações desfavoráveis tanto com relação à situação atual quanto em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,2% no mês de julho, chegando ao patamar de 56,6 pontos, impactado principalmente pela contração de 3,7% no indicador de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) exibiu queda de 7,0% na passagem mensal, alcançando seu novo mínimo histórico (83,7 pontos). A principal contribuição negativa do IE-CST adveio do indicador de perspectivas da situação dos negócios para os próximos seis meses, que recuou 9,1% no mês em questão.

    De acordo com coordenadora da pesquisa, não houve surpresa com o resultado atual do ICST, uma vez que não foram identificados fatores que poderiam mudar a tendência declinante da atividade do setor. Dessa maneira, a tendência é que a contração se aprofunde dentro dos próximos meses, não existindo perspectiva de melhora no curto prazo.

    Também foi divulgado hoje (28/07) pela FGV o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), que variou 0,66% em julho, desacelerando frente a alta de 1,87% verificada no mês anterior. Foi constatada desaceleração tanto índice de Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,47% para 0,17%) quanto no índice relativo à Mão de Obra (de 3,16% para 1,10%).

    Reino Unido: PIB acelera e cresce 0,7% no segundo trimestre

    De acordo com os dados preliminares divulgados pela ONS (Office for National Statistics) nesta terça-feira (28/07), o PIB do Reino Unido cresceu 0,7% no segundo trimestre do ano, frente ao primeiro trimestre, após devidos ajustes sazonais. O resultado denota aceleração, visto que o produto do país havia crescido 0,4% nos primeiros três meses deste ano. Quando se comparado a igual período de 2014, o crescimento da economia britânica chega a 2,6%.

    Na ótica da oferta, o crescimento foi puxado pelos dois setores de maior peso na economia: serviços (0,7%) e indústria (1,0%), ao passo que o setor de construção ficou estável (0,0%) e a agropecuário recuou (-0,6%). Na abertura por subsetores industriais, destaque para o avanço de 7,8% no produto da indústria extrativa e a queda de 0,3% na indústria de transformação.

     
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