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Informativo eletrônico - Edição 1735 Sexta-Feira, 24 de julho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Consumidor atinge novo mínimo histórico em julho
  • Confiança do Comércio recua pelo terceiro mês seguido

    Economia Internacional

  • EUA: Indicador antecedente exibe nova alta em junho

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Confiança do Consumidor atinge novo mínimo histórico em julho

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (24/07) o seu Índice de Confiança do Consumidor (ICC). De acordo com a publicação, livre de influências sazonais, foi verificado um recuo de 2,3% na passagem de junho para julho, ante retração de 1,4% no mês anterior, o que indica aceleração do ritmo de queda do índice. Dessa forma o ICC chega ao patamar de 82,0 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em setembro de 2005.

    O Índice de Situação Atual (ISA) registrou queda de 5,2% na margem, sendo esta a terceira contração consecutiva nesta base comparativa e o pior patamar da série histórica (71,2 pontos). Dentre os componentes do ISA, destaque para a retração de 10,8% do indicador de grau de satisfação com a situação econômica local.

    Já o Índice de Expectativas (IE) voltou a apresentar retração na passagem mensal (-2,4%) após três meses consecutivos de alta, chegando ao nível de 86,5 pontos. Na abertura do IE, a principal contribuição negativa adveio da retração de 3,5% do indicador de intenção de compras de bens duráveis nos próximos seis meses.

    Segundo coordenadora da pesquisa, o baixo nível de confiança do consumidor brasileiro tem sido influenciado, principalmente, pela insatisfação e pessimismo em relação à economia, além da deterioração da situação financeira das famílias. Dessa forma, a contração do consumo impacta negativamente as perspectivas de melhora do cenário econômico atual.

    Confiança do Comércio recua pelo terceiro mês seguido

    Na manhã desta sexta-feira (24/07) o IBRE/FGV divulgou o seu Índice de Confiança do Comércio (ICOM) referente ao mês de julho. Segundo a publicação, o ICOM registrou queda de 1,0% na passagem de junho para julho, já expurgados os efeitos sazonais, chegando assim a sua terceira leitura negativa seguida e iniciando o terceiro trimestre em queda. O índice chegou ao patamar de 89,8 pontos, menor nível da série iniciada em março de 2010, sendo que no ano o ICOM já registra perda de 20,9%.

    O resultado do mês reflete a deterioração das avaliações dos empresários do setor em relação ao futuro. De fato, o Índice de Expectativas (IE-COM) registrou queda de 4,6% em julho, após já ter diminuído em 1,0% na leitura anterior, sofrendo impacto negativo do pessimismo verificado no índice de situação nos seis meses seguintes. Por sua vez, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) registrou alta de 6,3% em julho, não anulando as cinco quedas consecutivas registradas anteriormente (período em que acumulou perdas de 34,4%). A melhora do índice foi puxada pelas melhores expectativas no comercio atacadista, ao passo que o varejista mostrou descontentamento com a situação presente do setor.

    Por fim, o responsável do IBRE pela pesquisa ainda afirma que não há sinais de melhora para o comércio nos próximos meses, dado a constante piora nas expectativas, bem como a deterioração do mercado de trabalho e do poder de compra dos consumidores.

    EUA: Indicador antecedente exibe nova alta em junho

    Ontem (23/07) o The Conference Board divulgou o Indicador Antecedente (Leading Economic Index – LEI) dos Estados Unidos. Na leitura do mês de junho, o índice apresentou alta de 0,6%, desacelerando ante a expansão de 0,8% constatada no mês precedente e alcançando o patamar de 123,6 pontos.

    Já o Índice Coincidente Econômico (Coincident Economic Index – CEI), que busca mensurar a atividade econômica do país no mês atual, registrou alta de 0,2% na passagem, mesmo nível verificado em maio (0,2%) e atingindo o nível de 112,5 pontos.

    De acordo com economista da instituição, a tendência de alta no LEI registrada nos últimos meses sinaliza um maior fortalecimento da economia americana na segunda metade do ano. Dessa forma, a recuperação da economia americana vem se consolidando, uma vez que o mercado de trabalho exibe recuperação (Macro Visão 1722) e os fatores causadores do baixo nível de inflação são considerados transitórios (Macro Visão 1730).

     
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