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Informativo eletrônico - Edição 1746 Segunda-Feira, 10 de agosto de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado revisa fortemente PIB de 2015 e 2016

    Economia Internacional

  • EUA: Taxa de desemprego permanece em 5,3% em julho
  • China: Inflação acelera para 1,6% em julho
  • Alemanha: Produção industrial desacelera no segundo trimestre

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado revisa fortemente PIB de 2015 e 2016

    O Banco Central divulgou na manhã de hoje (10/08) o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo a atual publicação, o mercado apresentou fortes revisões no desempenho da economia brasileira para este e para o próximo ano: para 2015, a queda estimada para o Produto Interno Bruto (PIB) do país passou de 1,80% para 1,97%, ao passo que para 2016, a revisão foi de 0,20% para estabilidade (0,00%), sinalizando que o mercado já espera dois anos seguidos sem crescimento da economia brasileira (ou três, caso considerem a estabilidade verificada em 2014).

    Em sentido contrário, o mercado voltou a elevar as projeções para a inflação. Neste ano, as expectativas do IPCA chegaram a 9,32%, ante 9,25% na última leitura (resultado este que não deve ter sofrido ainda a influência pelos resultados dos preços ao consumidor de julho, divulgado na última sexta-feira, período final da coleta do boletim e não permitindo a atualização rápida do cenário da inflação por parte dos agentes – Macro Visão 1745). Para 2016, o mercado voltou a elevação suas projeções, de 5,40% para 5,43%.

    Por sua vez, após divulgado a Ata do COPOM na última quinta-feira confirmando o fim do ciclo de aperto monetário, o mercado manteve as projeções da SELIC em 14,25% para este ano e 12,00% para o próximo. Já a taxa de cambio sofreu a terceira elevação semanal seguida, passando de R$/US$ 3,35 para R$/US$ 3,40 no fim deste ano, e de R$/US$ 3,49 para R$/US$ 3,50 para o fim do próximo.

    Em relação ao setor externo, o superávit da balança comercial deste ano foi novamente revisado para cima (de US$ 6,40 bilhões para US$ 7,70 bilhões) nesta semana, ajudando no ajuste externo com a redução da projeção do déficit na conta corrente de US$ 78,60 bilhões para US$ 77,50 bilhões. Para 2016, a saldo comercial deve ser positivo em US$ 15,00 bilhões e a conta corrente negativa em US$ 68,50 bilhões.

    Por fim, no que tange a produção industrial, o boletim informa que o mercado voltou a revisar para baixo o desempenho do setor em 2015 (de -5,00% para -5,21%) e 2016 (de 1,30% para 1,15%).

    EUA: Taxa de desemprego permanece em 5,3% em julho

    Na última sexta-feira (07/08) o Departamento de Estatísticas do Trabalho (Bureau of Labor Statistics – BLS) dos Estados Unidos divulgou os resultados relativos ao mercado de trabalho do país. No mês de julho, já descontadas as influências sazonais, a taxa de desocupação dos Estados Unidos foi de 5,3%, mesmo nível registrado no mês anterior.

    Segundo a estimativa atual, livre de efeitos sazonais, foram criadas cerca de 215 mil novas vagas entre os meses de junho e julho, resultado que se encontra abaixo da média dos últimos doze meses (246 mil novas vagas) e do registrado no mês precedente (231 mil novas vagas). No mesmo mês do ano anterior haviam sido criadas cerca de 249 mil novas vagas, na passagem mensal. Na abertura por segmentos, destaque para o Comércio Varejista, que registrou incremento de 36 mil novas vagas na passagem mensal. A Indústria de Transformação, por sua vez, apresentou cerca de 15 mil novas vagas no resultado do mês atual.

    Na abertura por gênero, a taxa de desocupação para homens com 16 anos ou mais passou de 5,4% em junho para 5,2% em julho, enquanto que a taxa para mulheres com 16 anos ou mais chegou ao patamar de 5,3%, ante 5,2% no mês anterior.

    O Instituto ADP dos Estados Unidos também divulgou na última quarta-feira (05/08) os resultados referentes ao setor privado do país. De acordo com a publicação, já expurgados os efeitos sazonais, foram criadas 185 mil novas vagas na passagem de junho para julho, ante 229 mil vagas na leitura anterior. Destaque para o ramo Profissional e de Negócios, que apresentou 42 mil novas vagas no mês. Já a Indústria de Transformação exibiu cerca de 2 mil novas vagas na passagem mensal.

    Em comparação com o resultado divulgado pelo BLS, o resultado mostrou-se a criação de 210 mil novas vagas em julho e de 227 mil vagas em junho. Assim, apesar do resultado do mês atual mostrar-se divergente, a tendência entre as duas séries se mantém, sinalizando que a recuperação do mercado de trabalho americano não permite descartar a decisão de normalização da política monetária americana por parte do FED na reunião do FOMC em setembro.

    China: Inflação acelera para 1,6% em julho

    Hoje (10/08) o Departamento de Estatísticas Nacionais (NBS) da China divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do país. Segundo a publicação, no acumulado em doze meses findos em julho, a inflação chegou ao patamar de 1,6%, acelerando ante o resultado de junho (1,4%), na mesma base comparativa. Já na passagem mensal, a inflação chegou a 0,3% após permanecer estável no mês de junho (0,0%).

    Ainda no acumulado em doze meses, na abertura por classes de despesa, destaque para alimentação (2,7%), cuja contribuição no resultado geral foi de 0,91 p.p. em julho. Também apresentaram contribuição positiva: Bebidas e Fumo (3,6%); Vestuário (2,9%); Saúde e Artigos Pessoais (1,9%); Recreação e Educação (1,7%); Equipamentos Domésticos e Serviços de Manutenção (1,0%); e Habitação (0,8%). Por outro lado, o grupo de Transporte e Comunicações registrou deflação de 1,5% no período.

    Já no resultado mensal, cinco dentre as oito classes abrangidas pela pesquisa registraram inflação: Recreação e Educação (0,8%); Alimentação (0,7%); Bebidas e Fumo (0,1%); Saúde e Artigos Pessoais (0,1%); e Habitação (0,1%). Já os grupos que exibiram estabilidade foram de Equipamentos Domésticos e Serviços de Manutenção (0,0%) e Transporte e Comunicações (0,0%). A única contribuição negativa no mês em questão se deu em Vestuário (-0,5%).

    Alemanha: Produção industrial desacelera no segundo trimestre

    Sexta-feira (07/08) o Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou os dados da produção industrial do país. Na leitura referente em mês de junho, livre de efeitos sazonais, verificou-se queda de 1,4% no setor industrial alemão, anulando o avanço de 0,2% registrado no mês imediatamente anterior. Já na comparação interanual, o avanço foi de 7,6%.

    Dentre as categorias de uso, na passagem mensal, destaque para a contração de 2,6% na produção de bens de capital, seguido pelo recuo de 0,3% na produção de bens intermediários e pela queda de 0,2% na produção de bens de consumo. Já a produção de energia exibiu crescimento de 2,3% entre maio e junho, ao passo que a produção no setor de construção apresentou retração de 4,5%.

    Por fim, na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano, a produção industrial alemã apresentou crescimento de 0,1%, desacelerando ante alta de 0,5% no trimestre imediatamente anterior. Já no acumulado no ano, a produção do setor para o país exibiu avanço de 1,0%.

     
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