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FENABRAVE: Vendas de Veículos avançam pela primeira vez no ano
Foi divulgado ontem (02/09) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) o volume de vendas de veículos automotores do mês de agosto. De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, as vendas registraram alta de 2,6% na passagem mensal, ante queda de 2,8% no mês anterior. Essa é a primeira alta nesta base comparativa desde dezembro de 2014. Na comparação interanual, constatou-se contração de 20,0%, ao passo que, no acumulado no ano, frente mesmo período do ano precedente, houve retração de 18,1%.
O resultado atual, na passagem mensal, se deu como reflexo da alta no volume de vendas de Automóveis (4,2%), Caminhões (4,9%) e Motocicletas (2,3%), enquanto que, por outro lado, foram registradas quedas nas vendas de Comerciais Leves (-5,2%) e Ônibus (-4,8%). Assim, apesar da alta do mês de agosto, as vendas de veículos do país ainda não demonstram uma forte reversão da tendência contracionista constatada em 2015.
EUA: Produtividade cresce 3,3% no segundo trimestre
Nesta quarta-feira (02/09) a BLS (Bureau of Labor Statistics) divulgou suas estimativas de produtividade do trabalho no segundo trimestre do ano. Segundo o relatório, a produtividade do trabalho cresceu 3,3% no período, a taxas anualizadas, refletindo o aumento de 4,7% na produção e de 1,4% no total de horas trabalhadas. Após duas quedas trimestrais seguidas, esta leitura foi a maior avanço desde o quarto trimestre de 2013.
A produtividade cresceu 2,3% no setor manufatureiro, cuja produção cresceu 1,3% e as horas trabalhadas diminuíram em 0,9%. Destaque para o setor de bens duráveis, cuja produtividade avançou 2,8%, ao passo que o aumento desta variável no setor não durável aumentou em 1,2%.
Por sua vez, o custo unitário do trabalho (CUT) decresceu 1,4% de abril a junho, refletindo o aumento de 1,8% nas horas pagas que foi superada pela alta da produtividade citada anteriormente (3,3%). A CUT do setor manufatureiro diminui 2,2% no período.
O aumento da produtividade reduz a pressão de custos nas empresas e aumento o incentivo a novas contratações, bem como aumenta a margem das empresas. Tal prognostico alimenta as expectativas da continuidade da melhora no mercado de trabalho americano nos próximos meses, o que certamente impactará na decisão do FED (Federal Reserve) em relação a normalização de sua política monetária, cuja probabilidade de acontecer em setembro foi reduzida.
Zona do Euro: Atividade econômica volta a acelerar em agosto
Na manhã de hoje (03/09) foi divulgado pelo Instituto Markit o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro. Na leitura referente ao mês de agosto, o indicador chegou ao nível de 54,3 pontos, ante 53,9 pontos em julho, sinalizando expansão da atividade econômica da região em maior intensidade. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e à indústria de transformação.
Na abertura dos componentes do índice, tanto a Indústria de Transformação quanto o setor de Serviços apresentaram expansão entre os meses de julho e agosto. O PMI da Indústria de Transformação passou de 52,4 pontos em julho para 52,3 pontos em agosto (Macro Visão 1762), enquanto que o PMI referente ao setor de Serviços avançou de 54,0 pontos para 54,4 pontos na passagem mensal.
Dentre os principais países-membros da Zona do Euro, todos registraram resultados acima da linha de estabilidade (50,0 pontos), indicando, assim, expansão da atividade econômica. Destaque para o índice registrado na Irlanda (59,7 pontos), seguido pela Espanha (58,8 pontos), Itália (55,0 pontos), Alemanha (55,0 pontos) e França (50,2 pontos).
Segundo economista-chefe do instituto, apesar da instabilidade econômica mundial registrada nas últimas semanas, a menor preocupação acerca da saída da Grécia da Zona do Euro causou um impacto positivo da região, melhorando o clima de negócios e estimulando a atividade econômica no mês de agosto. Dessa forma, a projeção da instituição para o PIB da Zona do Euro no terceiro trimestre desse ano é de alta de 0,4%.
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