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Informativo eletrônico - Edição 1765 Sexta-Feira, 04 de setembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-DI registra nova desaceleração no mês de agosto
  • Markit: Atividade volta a recuar em agosto

    Economia Internacional

  • EUA: Atividade do setor de serviços registra nova expansão em agosto

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • IGP-DI registra nova desaceleração no mês de agosto

    Hoje (04/09) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). No mês de agosto o índice exibiu variação de 0,40%, desacelerando ante taxa de 0,58% registrada no mês anterior, mas muito acima da leitura verificada no mesmo mês do ano precedente (0,06%). Dessa forma, o índice acumula alta de 5,53% no ano, enquanto que, em doze meses, a variação do IGP-DI foi de 7,80%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP-DI – variou 0,44% em agosto, ante taxa de 0,61% no mês imediatamente anterior, acumulando alta de 4,74% no ano e de 7,15% em doze meses. Na abertura por estágios de processamento, a principal contribuição negativa adveio do índice relativo à Bens Finais, que registrou deflação de 0,49%, ante inflação de 0,26% na leitura precedente, reflexo da queda registrada no subgrupo de alimentos in natura (de -0,95% para -7,06%). Já o grupo de Bens Intermediários acelerou no mês em questão ao passar de 0,60% em julho para 0,77% em agosto, devido, principalmente, à alta verificada no subgrupo suprimentos (de 1,35% para 2,25%). O estágio de Matérias-Primas Brutas, por sua vez, avançou de 1,07% para 1,19% na passagem mensal, reflexo da alta dos itens café em grão (de -1,10% para 7,54%), leite in natura (de 1,08% para 1,96%) e arroz em casca (de -0,93% para 3,16%).

    Na abertura por origem de processamento verifica-se que a desaceleração atual do IPA se deu em vista da desaceleração registrada tanto nos preços dos produtos agropecuários (de 1,02% para 0,58%) quanto dos produtos industriais (de 0,45% para 0,38%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que corresponde a 30% do IGP-DI – também desacelerou na leitura atual (de 0,53% para 0,22%), de maneira que, no ano, o índice variou 7,22%, enquanto que nos últimos doze meses a taxa de variação chegou ao nível de 9,73%. Dentre as oito classes de despesa abrangidas pela pesquisa, três registraram taxas de variação abaixo das constatadas no mês precedente, sendo elas: Habitação (de 1,03% para 0,36%); Despesas Diversas (de 0,30% para 0,12%); e Alimentação (de 0,79% para -0,11%). Por outro lado, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,64%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,07% para 0,48%); Comunicação (de 0,21% para 0,36%); Transportes (de 0,00% para 0,18%); e Vestuário (de -0,33% para -0,10%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção – que corresponde a 10% do IGP-DI – registrou aceleração entre os meses de julho e agosto (de 0,55% para 0,59%), acumulando inflação de 6,39% nos primeiros oito meses de 2015, além de alta de 7,30% nos preços no acumulado dos últimos doze meses. O resultado atual ocorreu devido à aceleração registrada tanto nos custos relativos à Mão de Obra (de 0,80% para 0,87%) quanto no subíndice de Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,26% para 0,27%).

    Markit: Atividade volta a recuar em agosto

    Ontem (03/09) foi divulgado pelo Instituto Markit o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto do Brasil. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o índice chegou ao nível de 44,8 pontos no mês de agosto, ante 40,8 pontos no mês de julho, indicando outra queda da atividade econômica do país, embora em menor ritmo. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e à indústria de transformação.

    Dentre os componentes do índice, o PMI da Indústria de Transformação apresentou aceleração do ritmo contracionista ao passar de 47,2 pontos em julho para 45,8 pontos em agosto (Macro Visão 1763). Já o PMI do setor de Serviços passou de 39,1 pontos para 44,8 pontos na leitura atual, também sinalizando nova contração da atividade do setor.

    De acordo com economista da Markit, a economia brasileira permanece em arrefecimento, com contração da atividade econômica sendo verificada tanto na Indústria de Transformação quanto no setor de Serviços. Assim, o país continua enfrentando situações adversas, como aumento do custo dos empréstimos, altos níveis de inflação, fraca demanda doméstica, deterioração do mercado de trabalho e condições econômicas desfavoráveis. Assim, não existem expectativas de melhora nos próximos meses.

    EUA: Atividade do setor de serviços registra nova expansão em agosto

    Nesta quinta-feira (03/09) o Instituto ISM divulgou o seu índice ISM de Serviços (Non-Manufacturing ISM, ou NMI – na sigla em inglês), índice similar aos indicadores PMI da Markit. Segundo a publicação, o setor mostrou nova expansão no mês de agosto, embora em menor ritmo de que o mês anterior, visto que o índice recuou de 60,3% para 59,0%, mas por permanecer acima dos 50% sinaliza expansão da atividade do setor.

    O resultado reflete a desaceleração das atividades de negócio (de 64,9% para 63,9%), bem como dos novos pedidos (de 63,8% para 63,4%). Por sua vez, o índice de nível de emprego recuou de 59,6% para 56,0% na passagem de julho para agosto.

    Em suma, apesar da desaceleração verificada no mês, o setor de serviços segue em alto patamar de atividade, refletindo os ganhos de renda das famílias americanas com o mercado de trabalho mais aquecido, bem como o nível valorizado do dólar e a baixa inflação.

     
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