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Informativo eletrônico - Edição 1768 Quinta-Feira, 10 de setembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Preços dos alimentos reduz IPCA de agosto

    Economia Internacional

  • EUA: Tendência do mercado de trabalho melhora em agosto
  • Reino Unido: Produção industrial recua 0,4% em julho

    Dados da Economia Brasileira

  • Preços dos alimentos reduz IPCA de agosto

    Na manhã desta quinta-feira (10/09) o IBGE divulgou o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo a publicação, a inflação ao consumidor desacelerou de 0,62% em julho para 0,22% em agosto, conforme já esperado pelo mercado – dado os resultados preliminares do IPCA-15 (Macro Visão 1755) – e a recente descompressão dos preços dos alimentos em domicilio e das passagens aéreas. Assim, o IPCA acumulado no ano atingiu 7,06%, superando com tranquilidade o teto da meta de inflação, além de acumular alta de 9,53% nos últimos doze meses.

    Na abertura por classe de despesas, seis dentre as nove abrangidas pela pesquisa exibiram descompressão nessa leitura, sendo que duas destas apresentaram deflação, a saber: Transportes (de 0,15% para -0,27%), Alimentação e Bebidas (de 0,65% para -0,01%), Habitação (de 1,52% para 0,29%), Artigos de Residência (de 0,86% para 0,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,84% para 0,62%) e Comunicação (de 0,30% para 0,14%). Destacam-se as quedas nos preços das passagens aéreas (-24,90%) e na alimentação em Dominicio (-0,32%). Por outro lado, as classes Vestuário (de -0,31% para 0,20%), Educação (de 0,00% para 0,82%) e Despesas Pessoais (de 0,61% para 0,75%) mostraram aceleração de seus preços.

    Na abertura dos preços livres e administrados, ambos exibiram desaceleração no mês. Em se tratando dos preços livres (de 0,45% para 0,19%), nota-se importante impacto dos preços dos alimentos e de serviços, ao passo que os administrados (de 1,17% para 0,32%) sofreram com a queda da energia elétrica (refletindo a redução do PIS/COFINS na maioria das regiões pesquisadas).

    A despeito da descompressão, a inflação de serviços segue resiliente a patamares acima dos 8,00%, ao passo que a inflação dos produtos industrias segue trajetória ascendente desde janeiro deste ano.

    Em se tratando da abertura por regiões administrativas, a principal variação positiva foi verificada em Curitiba (0,56%), ao passo que a menor se deu em Rio de Janeiro (0,06%). Por fim, São Paulo (de 0,86% para 0,23%), que detém maior peso regional, exibiu desaceleração nessa leitura, embora seu IPCA acumulado em doze meses tenha chego a 10,60%.

    EUA: Tendência do mercado de trabalho melhora em agosto

    Na última terça-feira (08/09) a The Conference Board divulgou o seu Índice de Tendência de Emprego (Employment Trends Index - ETI) dos Estados Unidos para o mês de agosto. Segundo a publicação, o ETI avançou de 127,64 para 128,82 pontos na passagem do sétimo para o oitavo mês do ano. O resultado representa um avanço de 4,5% em relação a igual período do ano anterior. O Índice é um agrega oito indicadores do mercado de trabalho americano.

    O aumento de agosto na ETI foi impulsionado pelas contribuições positivas de quatro dos oito componentes, sendo a principal influência a queda do número de entrevistados que diz encontrar dificuldades para arrumar emprego. Assim, o boletim aposta na continuidade dos avanços no mercado de trabalho americano, sinalizando que a taxa de desemprego do país deve terminar o ano abaixo dos 5,0%, jogando pressão adicional em cima do FED para com a normalização de sua política monetária o mais breve possível (embora improvável em setembro).

    Reino Unido: Produção industrial recua 0,4% em julho

    Nesta quarta-feira (09/09) a ONS (Office for National Statistics) divulgou os resultados da produção industrial do Reino Unido. Segundo a publicação, na passagem do junho para o julho, descontados os efeitos sazonais, a produção do setor recuou 0,4%. Tal resultado reflete a queda de 0,8% da indústria de transformação (a maior desde maio de 2014), único subsetor industrial que aferiu queda nesta leitura. Por sua vez, a indústria extrativa avançou 0,3%, acompanhado pelo avanço de 1,3% da indústria de eletricidade e gás e de 2,1% da SIUP.

    As atividades que mais contribuíram para a queda na produção foram a de produtos de metal (-6,0%) e equipamentos de transporte (-2,9%), ao passo que os produtos farmacêuticos (4,9%) exerceram o maior impacto positivo nessa leitura.

     
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