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Informativo eletrônico - Edição 1755 Sexta-Feira, 21 de agosto de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IPCA-15 acumula alta de 7,36% no ano

    Economia Internacional

  • EUA: Indicador antecedente exibe leve queda em julho
  • GfK: Confiança do consumidor alemão fica estável em agosto

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • IPCA-15 acumula alta de 7,36% no ano

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (21/08) o resultado do Índice de Preços ao Produtor Amplo – 15 (IPCA-15). De acordo com a leitura do mês de agosto, o índice registrou alta de 0,43% na passagem mensal, desacelerando frente o avanço de 0,59% verificado no mês de julho, mas muito acima da variação constatada no mesmo mês do ano anterior (0,14%). Esse é o índice mais elevada para meses de agosto desde 2004 (0,79%). Dessa forma, a inflação acumulada no ano chega ao nível de 7,36%, já muito acima do teto da meta de inflação estipulada pelo Banco Central (6,50%), enquanto que, no acumulado em 12 meses, a alta do índice foi de 9,57%.

    No que diz respeito ao núcleo da inflação – métrica que desconsidera os itens mais voláteis do índice – houve variação de 0,50%, ao passo que, nos últimos doze meses, o nível de preços apresentou alta de 9,11%.

    Na abertura por atividades, cinco dentre os nove grupos abrangidos pela pesquisa exibiu variação menor do que a registrada no mês de julho, sendo eles: Habitação (de 1,15% para 1,02%); Despesas Pessoais (de 0,83% para 0,73%); Alimentação e Bebidas (de 0,64% para 0,45%); Comunicação (de 0,59% para 0,11%); e Transportes (de 0,14% para -0,46%). Por outro lado, registraram maior variação em agosto: Vestuário (de -0,06% para 0,01%); Educação (de 0,10% para 0,78%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,80% para 0,83%).

    Na abertura dos preços livres e administrados, ambos exibiram desaceleração no mês. Em se tratando dos preços livres (de 0,46% para 0,31%) houve impacto de 0,24 p.p. no resultado geral, ao passo que os preços administrados (de 1,01% para 0,80%) apresentaram contribuição de 0,19 p.p. no mês. Nos últimos doze meses tais grupos acumularam variação de 7,69% e 15,91%, respectivamente. Vale salientar que, dentre os preços administrados, a maior contribuição adveio do item Energia Elétrica (0,10 p.p.), reflexo do aumento de 2,60% decorrente do novo reajuste de tarifas que entrou em vigor no mês de julho.

    No mais, em se tratando da abertura por regiões administrativas, as principais variações positivas do índice foram verificadas em Goiânia (0,84%), Porto Alegre (0,73%) e Curitiba (0,63%). Já as contribuições menos expressivas foram contatadas em Brasília (0,09%), Belém (0,09%) e Fortaleza (0,14%). São Paulo e Rio de Janeiro, duas regiões com grande importância econômica no país, apresentaram variação de 0,54% e 0,19%, de maneira que, em doze meses, a inflação acumulada nessas regiões chegou a 9,73% e 9,92%, respectivamente.

    EUA: Indicador antecedente exibe leve queda em julho

    Ontem (20/08) o The Conference Board apresentou os resultados do mês de julho relativos ao Indicador Antecedente (Leading Economic Index – LEI) dos Estados Unidos. De acordo com a publicação, o índice exibiu queda de 0,2% na passagem mensal, anulando parcialmente os ganhos registrados no mês anterior (0,6%), chegando ao nível de 123,3 pontos.

    O Índice Coincidente Econômico (Coincident Economic Index – CEI), o qual procura avaliar a atividade econômica atual do país, apresentou ganhos de 0,2% entre os meses de junho e julho, mesmo nível verificado na leitura precedente (0,2%) e chegando ao patamar de 112,5 pontos.

    Segundo economista da instituição, a atual queda do LEI ocorre após quatro meses de expressivas altas do índice, de maneira que este não teve força para sinalizar uma interrupção no crescimento da atividade econômica do país no decorrer do ano. Já as condições atuais da economia têm registrado leve melhora nos últimos meses, reflexo dos resultados positivos do mercado do trabalho (Macro Visão 1746) e da produção industrial (Macro Visão 1751) do país.

    GfK: Confiança do consumidor alemão fica estável em agosto

    Na manhã desta sexta-feira (21/08) a GfK, consultoria mundial de pesquisa ao consumidor, divulgou os resultados da confiança do consumidor da Alemanha para o mês de agosto. Segundo a instituição, o índice permaneceu estável na passagem do sétimo para o oitavo mês do ano (situando-se em 10,1 pontos). Vale lembrar que em igual mês do ano passado, o índice se encontrava em 8,9 pontos, ao passo que para o mês de setembro, a avaliação da GfK é que a confiança recue para 9,9 pontos.

    A estabilidade no mês é explicada pela queda nas expectativas de compra dos consumidores (de 55,4 para 52,0 pontos – mas que ainda se mantem em alto patamar) e das expectativas na economia (de 18,4 para 16,6 pontos). Alem destes, o índice de expectativas de renda da população (que recuou de 58,6 para 53,5 pontos) não conseguiu sustentar o alto patamar atingindo nas ultimas leituras.

    Por fim, o resultado do crescimento do país no segundo trimestre, alinhado ao bom consumo doméstico que o país vem apresentando, com geração de emprego, renda e baixos índices de inflação, a GfK acredita que o clima do consumidor deve se estabilizar novamente após o ajuste que deve vir em setembro. Os riscos seguem com o cenário internacional instável, especialmente no Extremo e Médio Oriente.

     
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