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Informativo eletrônico - Edição 1781 Terça-Feira, 29 de setembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-M acelera em setembro puxado por preços ao produtor
  • PNAD: Taxa de desemprego continua subindo

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Indicadores de confiança da região é o maior desde 2011

    Dados da Economia Brasileira

  • IGP-M acelera em setembro puxado por preços ao produtor

    O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) avançou 0,95% em setembro, acelerando ante a leitura precedente (0,28%) e acima do registrado no mesmo mês do ano anterior (0,20%), segundo os dados divulgados hoje (29/09) pela Fundação Getúlio Vargas. Na leitura acumulada em doze meses, o IGP-M apresenta alta de 8,35%, ao passo que, no ano, o índice apresenta variação de 6,34%. Tal movimento reflete o aumento dos preços ao produtor agropecuário e industrial.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP-M, apresentou taxa de variação de 1,30%, superior ao registrado no mês de agosto (0,20%). O índice relativo aos Bens Finais apresentou variação de 0,47%, em setembro, tendo peso relevante o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -8,51% para -1,28%. Já os Bens Intermediários avançaram 1,36%, ante 0,80% no mês anterior, com forte contribuição do subgrupo materiais e componentes para manufatura (passando de 0,89% para 1,78%). Os grupos Matérias-Primas Brutas apresentaram forte aceleração, de 0,64% no mês anterior para 2,26% neste mês.

    Na abertura por origem de processamento, a atual elevação do IPA pode ser entendida como reflexo da alta dos preços tanto dos produtos agropecuários (de 0,00% para 2,08%), quanto dos produtos industriais (de 0,28% para 1,01%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,24% para 0,32%, em setembro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. Destaque para o grupo Alimentação (de 0,01% para 0,17%), Vestuário (-0,38% para 0,39%), Habitação (de 0,47% para 0,51%), Comunicação (de 0,17% para 0,34%), Despesas Diversas (de 0,08% para 0,20%) e Transportes (de 0,18% para 0,20%). Os grupos Educação, Leitura e Recreação apresentaram decréscimo (de 0,33% para -0,01%), assim como o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,65% para 0,63%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que contribui com 10% do IGP-M, apresentou taxa de variação menor do que a do mês anterior, passando de 0,80% para 0,22%. O nível de preços do componente de Materiais, Equipamentos e Serviços aumentou de 0,27% para 0,46%, ao passo que o Custo da Mão de Obra não registrou variação este mês, tendo se elevado 1,27% no mês de agosto.

    PNAD: Taxa de desemprego continua subindo

    Na manhã de hoje (29/09) o IBGE divulgou os resultados da PNAD Continua mensal, que contém os dados do mercado de trabalho para o trimestre encerrado em julho. O resultado mostra elevação da taxa de desemprego em comparação com o trimestre findo em abril (de 8,0% para 8,6%). O aumento do desemprego fica mais evidente quando comparado ao resultado do mesmo período do ano passado, quando a taxa se encontrava em 6,9%. Vale lembrar que o resultado é mais expressivo que o divulgado pela PME (taxa de desemprego de 7,6% - Macro Visão 1778) visto que a PNAD abrange uma amostra de regiões maior, e, portanto, tende a retratar melhor o mercado de trabalho brasileiro.

    O Rendimento Médio Real ficou estável (R$1.881) em relação ao trimestre findo em abril (R$ 1.897), mas aumentou 2% se comparado com o mesmo trimestre de 2014 (R$1.844).

    Segundo informado na pesquisa, de fevereiro a abril eram 8,0 milhões de desempregados, já em julho, com um acréscimo de 7,4%, totalizou-se 8,6 milhões de pessoas desocupadas, resultado 26,6% superior ao registrado no mesmo trimestre de 2014.

    O resultado atual é mais um indicador da fraqueza do mercado de trabalho, em decorrência da queda da atividade econômica, confiança do consumidor e consumo das famílias.

    Zona do Euro: Indicadores de confiança da região é o maior desde 2011

    Na manhã dessa terça-feira (29/09) a Comissão Europeia (EC) divulgou o Indicador de Sentimento Econômico (ESI, na sigla em inglês) da Zona do Euro referente ao mês de setembro. Segundo o resultado, o indicador, responsável em medir a confiança de vários setores corporativos e dos consumidores, apresentou alta em relação a agosto, passando de 104,1 para setembro de 105,6 pontos, maior índice desde junho de 2011. A União Europeia (UE) também apresentou melhora, no entanto, um pouco mais cautelosa passando de 107,1 para 107,7 pontos (aumento de 0,6 pontos).

    O resultado foi impulsionado pela melhora na confiança da indústria, dos serviços e ainda, em menor grau, no comercio varejista, que passou de -3,7 em agosto para -2,2 pontos em setembro. O índice de clima das empresas da Zona do Euro também apresentou melhora, indo de 0,20 em agosto para 0,34 pontos no mês atual. Em contrapartida, ocorreu ligeira piora em relação a confiança dos consumidores e do setor de construção, recuando para -7,1 pontos em setembro de, -6,9 pontos registrados em agosto.

    Entre a maiores economias da região, destaque positivo para Alemanha, Itália e França, e negativo para o desempenho apresentado pela Espanha. A recuperação da economia europeia segue bastante gradual, indicando novo crescimento do PIB na ordem de 0,4% nesse trimestre, mesmo com as preocupações originadas pela desaceleração da economia chinesa e de seus efeitos no desempenho da economia mundial.

     
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