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Informativo eletrônico - Edição 1835 Quinta-Feira, 17 de dezembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Taxa de desemprego atinge 7,5% em novembro
  • PMS: Setor de Serviços continua em queda

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Atividade econômica encerra 2015 em expansão
  • Alemanha: Índice de Clima de Negócios recua em dezembro

    Dados da Economia Brasileira

  • Taxa de desemprego atinge 7,5% em novembro

    Na manhã de hoje (17/12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal do Emprego (PME). De acordo com a publicação, referente ao mês de novembro, a taxa de desemprego apresentou ligeira queda na comparação com outubro, passando de 7,9% para 7,5%. Na comparação com o mesmo período de novembro, a taxa ficou 2,7 p.p maior, passando de 4,8% para 7,5%.

    No que tange a população ocupada (PO), o mês de novembro mostrou estabilidade em comparação ao mês anterior, já em relação ao mesmo período de 2014 houve registro de queda de 3,7%.

    Na abertura das regiões, quando comparado a novembro de 2014, houve crescimento da taxa em todas as regiões: em Recife, de 6,8% para 10,8% (4,0 p.p.); em Salvador, a taxa passou de 9,6% para 12,3% (2,7 p.p.); em Belo Horizonte, de 3,7% para 6,1% (2,4 p.p.); no Rio de Janeiro, de 3,6% para 5,9% (2,3 p.p.); em São Paulo de 4,7% para 7,4% (2,7 p.p.) e em Porto Alegre, de 4,2% para 6,7% (2,5 p.p.).

    Finalizando, vale ressaltar que a taxa de desemprego com ajuste sazonal, estimada pelo Depecon/FIESP, evidenciou alta, contrariando o resultado apresentado pelo IBGE em seu relatório, dado a sazonalidade positiva de fim de ano – passando de 7,9% em outubro para 8,3% em novembro. Assim, fica evidente a continuidade da deterioração do mercado de trabalho em novembro ano, reforçando o cenário de fraqueza do consumo doméstico e dificultando a recuperação da economia nos próximos meses.

    PMS: Setor de Serviços continua em queda

    Na manhã de hoje (17/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Vale ressaltar que a PMS apresenta os resultados de volume de serviços, que resulta da deflação dos valores nominais por índices de preços específicos a cada grupo de atividade, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA.

    De acordo com a leitura referente ao mês de outubro, o volume de serviços registrou queda de 5,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, superior as quedas apresentadas em setembro e agosto (-4,8% e -3,5%, respectivamente). No ano, o setor acumula queda de 3,1%, enquanto que no acumulado de doze meses, o volume de serviços contraiu 2,5%.

    Na abertura por atividades, todos os cinco segmentos abrangidos pela pesquisa apresentaram taxas nominais negativas na comparação interanual: Outros Serviços (de -9,9% para -13,8%); Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correios (de -6,4% para -6,7%); Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (de -8,1% para -7,3%); Serviços Prestados às Famílias (de -6,7% para -4,8%) e Serviços de Informação e Comunicação (de -0,6% para -3,2%).

    Dentre os resultados regionais, apenas 4 das 27 Unidades Federativas apresentaram expansão da atividade em outubro: Roraima (7,3%), Mato Grosso (4,7%), Mato Grosso do Sul (3,8%) e Rondônia (1,1%). Destaque para as contrações apresentadas no: Amapá (-16,1%), Amazonas (-15,7%) e Maranhão (-12,7%). Em São Paulo o volume de serviços apresentou queda de 7,1%, na mesma base comparativa.

    Por fim, os resultados do setor de serviços refletem a forte deterioração do poder de compra do consumidor brasileiro, em linha com os resultados ruins do mercado de trabalho, somado a alta inflação e os elevados patamares dos juros. Tal situação compromete a recuperação da economia brasileira nos próximos meses.

    Zona do Euro: Atividade econômica encerra 2015 em expansão

    Na manhã de ontem (16/12) o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto referente à Zona do Euro. No mês de dezembro, o indicador passou de 54,2 para 54,0 pontos, sinalizando que, a despeito da queda, a economia da Zona do Euro encerrar 2015 em expansão. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e à indústria de transformação.

    Com relação ao setor de serviços, o índice de atividades de negócios na Zona do Euro registou ligeira queda comparado ao mês anterior, passando de 54,2 em novembro para 53,9 pontos, índice que representa sua mínima nos últimos três meses.

    Alemanha: Índice de Clima de Negócios recua em dezembro

    Hoje (17/12) o instituto Ifo divulgou o seu Índice de Clima de Negócios da Alemanha. Segundo a publicação referente ao resultado do mês de dezembro, livre de efeitos sazonais, verificou-se retração no índice (de 109,0 pontos para 108,7 pontos), em conformidade com o índice de sentimento econômico do país, que apesar da alta registrada em dezembro, segue em patamares baixos (Macro Visão 1833).

    As empresas demonstraram insatisfação tanto com a atual situação econômica do país quanto com as expectativas de expansão econômica para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) passou de 113,4 pontos em novembro para 112,8 pontos no mês de dezembro. Já o Índice de Expectativas (IE) manteve-se estável em 104,7 pontos.

    O Índice de Clima de Negócios da Indústria e do Comércio, por sua vez, chegou a 10,4 pontos no último mês do ano, ente 10,9 pontos no mês imediatamente anterior. Dentre os seus quatro componentes, apenas um exibiu avanço na passagem mensal, sendo este a Indústria de Transformação (de 12,1 pontos para 12,3 pontos). O segmento com maior contração foi o Atacado, que passou de 15,1 pontos para 11,8 pontos, seguido pelo Varejo (de 8,2 pontos para 7,3 pontos) e Construção (de 2,4 pontos para 1,8 pontos).

     
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