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Informativo eletrônico - Edição 1853 Sexta-Feira, 29 de janeiro de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Indústria segue melhorando
  • Resultado primário encerra 2015 em 1,9% do PIB
  • Confiança do setor de serviços avança em janeiro
  • Inflação da indústria atinge 8,84% em 2015

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Indústria segue melhorando

    Na manhã desta sexta-feira (29/01), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança da Indústria (ICI). De acordo com a publicação, já descontados os efeitos sazonais, o ICI apresentou avanço de 3,4%, passando de 75,4 pontos em dezembro para 78,0 pontos em janeiro, frustrando as projeções iniciais (79,1 pontos, macro visão 1849).

    O Índice de Situação Atual (ISA) exibiu elevação de 4,7% no primeiro mês do ano, após alta de 1,4% em dezembro, atingindo o patamar de 78,5 pontos. Enquanto o Índice de Expectativas (IE) apresentou o mesmo crescimento do mês anterior (2,1%), passando para o nível de 77,9 pontos.

    Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) exibiu recuo de 1,1 p.p. entre os meses de dezembro e janeiro, passando de 75,0% para 73,9%, o menor nível da série iniciada em janeiro de 2001.

    Segundo economista da FGV, o resultado do ICI decorre do ajuste nos níveis de estoques, adequando-o a demanda, que segue estabilizada. Esse ajuste tem reduzido o pessimismo e deve diminuir a queda na produção industrial nos meses subsequentes.

    Resultado primário encerra 2015 em 1,9% do PIB

    Ontem (31/07) o Tesouro Nacional divulgou o resultado primário do Governo Central referente ao mês de dezembro de 2015. De acordo com o relatório, o déficit registrado no mês foi de R$ 60,7 bilhões. Vale ressaltar que no mesmo período de 2014 o resultado havia sido de um superávit de R$ 1,1 bilhão.

    Neste último mês de 2015 foram incorporadas diversas despesas, de forma que no ano o resultado primário do governo central ficou deficitário em R$ 115,0 bilhões, ou 1,9% do PIB, ante déficit de R$ 17,2 bilhões (ou -0,3% do PIB) verificado em 2014. Esse resultado reflete o aumento da despesa total (11,6%) em maior proporção que a receita líquida total (2,0%).

    Com relação a receita líquida total, em termos reais, houve uma redução de 6,4%. Tal resultado é explicado principalmente pela evolução dos indicadores macroeconômicos que são relevantes para arrecadação de tributos, além da queda na receita de dividendos. Quanto as despesas totais, no acumulado do ano, em termos reais, registraram um aumento de 2,1%.

    Confiança do setor de serviços avança em janeiro

    Na manhã desta sexta-feira (29/01), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Índice de Confiança de Serviços (ICS). Na passagem de dezembro para janeiro, na série sem influência sazonal, o índice registrou alta de 2,8 pontos, passando de 67,6 para 70,4 pontos. No mês de janeiro, foi apresentada movimento positivo em 11 das 13 atividades do ICS, cenário que foi determinado tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes.

    No que tange o Índice de Situação Atual (ISA-S) apresentou alta de 4,3 pontos, após registrar queda de 0,4 ponto em dezembro. A elevação do ISA-S na passagem de dezembro para janeiro foi motivada pela melhora de seus dois elementos, com destaque para o indicador que mede o grau de satisfação dos empresários em relação a Situação Atual de negócios, que registrou alta de 5,6 pontos no período.

    Por fim, o Índice de Expectativas (IE-S) registrou alta de 1,2 ponto após alta de 2,4 pontos no mês precedente. Tal melhora no IE-S foi determinada pelo avanço de 2,6 pontos no indicador que mede o otimismo em relação à evolução da Situação dos negócios nos seis meses seguintes.

    Inflação da indústria atinge 8,84% em 2015

    Hoje (29/01) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Produtor (IPP) referente ao mês de dezembro. De acordo com a publicação, houve deflação de 0,32% na passagem de novembro para dezembro, abaixo da taxa do mês anterior (-0,42%). No acumulado do ano, constatou-se variação de 8,84% no nível de preços, enquanto em 2014 o acumulado foi de 2,66%. Vale ressaltar que o IPP mensura a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes.

    A indústria extrativa apresentou deflação de 6,07% em dezembro e de -9,33% no acumulado de 12 meses. Já os preços para a Industria de Transformação recuaram 0,15% no mês em questão e aumentaram 9,46% no acumulado do ano

    Apenas os segmentos de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-5,21%) e Metalurgia (-1,59%) apresentaram retração em seus níveis de preços em 2015. Por outro lado, as maiores variações positivas foram registradas nos seguintes grupos: Outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (33,62%); Fumo (32,02%); Celulose, papel e produtos de papel (21,21%); Produtos alimentícios (14,28%); Sabões, detergentes, produtos de limpeza e artigos de perfumaria (13,30%) e Produtos têxteis (12,66%).

    Por sua vez, a categoria Bens de Capital, acumulou em 2015 alta de 12,38%, enquanto Bens Intermediários e Bens de Consumo acumularam 8,33% e 8,83%, respectivamente.

     
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