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Informativo eletrônico - Edição 1867 Terça-Feira, 23 de fevereiro de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FIESP/CNI: Confiança do empresário industrial apresenta ligeira melhora em fevereiro
  • IBGE: IPCA-15 não mostra descompressão
  • FGV: Confiança da Indústria volta a recuar em fevereiro

    Economia Internacional

  • Economia alemã em trajetória de desaceleração

    Dados da Economia Brasileira

  • FIESP/CNI: Confiança do empresário industrial apresenta ligeira melhora em fevereiro

    De acordo com os dados divulgados ontem (22/02) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) passou de 36,5 pontos em janeiro para 37,1 pontos em fevereiro, no entanto, ainda permaneceu muito abaixo do nível de estabilidade (50,0 pontos) e 17,6 pontos abaixo de sua média histórica (54,7 pontos).

    A FIESP/CNI também divulgou ontem (22/02) o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP). De acordo com a leitura atual, o indicador aumentou de 32,0 pontos em janeiro para 34,5 pontos em fevereiro, encontrando-se a 15,5 pontos distante do nível de estabilidade (50,0 pontos). Tal resultado ocorre após avanço na passagem de dezembro para janeiro (de 31,4 pontos para 32,0 pontos). Assim, o índice atinge o seu vigésimo nono mês em quadro de pessimismo, estando 15,9 pontos abaixo da média histórica (50,4 pontos).

    Na abertura do ICEI-SP, o indicador de condições atuais chegou a 27,6 pontos em fevereiro, ante 25,2 pontos em janeiro, enquanto o indicador de expectativas para os próximos seis meses aumentou para o nível de 37,9 pontos, após atingir 35,7 pontos no mês anterior.

    Embora o ICEI-SP tenha apresentado uma leve melhora na passagem de janeiro para fevereiro, o resultado continua demonstrando pessimismo, tanto em relação às condições atuais, quanto em relação às expectativas para os próximos meses. Portanto, o cenário desfavorável ao empresário industrial ainda não exibe sinais de recuperação no curto prazo.

    IBGE: IPCA-15 não mostra descompressão

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (23/02), o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). De acordo com a publicação, na passagem de janeiro para fevereiro, o índice mostrou variação de 1,42%, ficando 0,50 p.p. acima da taxa registrada em janeiro (0,92%). Tal resultado corresponde ao fevereiro mais elevado desde 2003, quando o índice registrou 2,19%. Em relação aos últimos 12 meses, o resultado atingiu o patamar de 10,84%, sendo este o maior índice desde novembro de 2003 que havia registrado 12,69%. No mesmo período do ao anterior, a taxa apresentada foi de 1,33%.

    Na abertura por atividades, destaque para os grupos Alimentação e Bebidas que tiveram alta de 1,92% e impactou em 0,49 p.p., Transporte (1,65%) e Educação (5,91%). Os três grupos juntos foram responsáveis por 75% do IPCA-15, totalizando 1,06 p.p de impacto. Além destes três, Saúde e Cuidados Pessoais (1,04%) e Despesas Pessoais (0,93%) também apresentaram aceleração.

    Quando excluído alguns itens mais voláteis, como alimentos, a inflação mostra uma tendência arrefecida nos últimos meses, com o núcleo do IPCA-15 recuando para 9,37% em doze meses.

    Por fim, na abertura por regiões administrativas, as maiores altas de preços foram verificadas em Salvador (2,26% de variação mensal); seguido de Recife (1,82%) e Rio de Janeiro (1,62%). São Paulo, região de maior importância econômica do país, exibiu variação mensal de 1,24%. As regiões que registraram menos altas nos preços foram Brasília (1,01% de variação mensal) e Curitiba (1,14%).

    FGV: Confiança da Indústria volta a recuar em fevereiro

    Hoje (23/02), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou a prévia de seu Índice de Confiança da Indústria (ICI). De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, a confiança exibiu queda de 1,3% no índice referente a fevereiro (passando de 76,2 para 75,2 pontos), após altas verificadas em janeiro e dezembro. A intensidade da queda foi capaz de anular os dois meses e alta.

    A prévia do Índice de Situação Atual (ISA) mostra estabilidade no segundo mês do ano, com 77,6 pontos. Enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 3,1%, passando de 75,4 para 73,1 pontos e atingiu o pior nível da série.

    Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou elevação de 0,1 p.p. na prévia referente a fevereiro, totalizando 74,2%.

    Economia alemã em trajetória de desaceleração

    O Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou hoje (23/02) o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país referente ao quarto trimestre do ano. Segundo a leitura, livre de influências sazonais, a economia alemã cresceu 0,3% entre outubro e dezembro, mesma variação apresentada no trimestre anterior. Assim, a maior economia da Europa encerrou o ano de 2015 com crescimento de 1,7%.

    A demanda doméstica foi o principal responsável pelo resultado trimestral, com crescimento do consumo do governo (1,0%) e em menor proporção do consumo das famílias (0,2%). Formação bruta de capital fixo também apresentou elevação (1,0%) porém menor do que a registrada no trimestre anterior, enquanto as exportações de bens apresentaram forte queda no período (-1,7%), superior a queda registrada nas importações (-0,6%) e mostrando fraqueza na contribuição externa na economia alemã no último trimestre do ano passado, a despeito do euro mais depreciado.

    Por sua vez, o Índice de Clima de Negócios da Alemanha, divulgado hoje pelo instituto IFO, segue enfraquecido, atingindo o patamar de 105,7 pontos (ajustados sazonalmente) em fevereiro, ante 107,3 pontos no mês precedente.

    De acordo com a publicação, apesar da leve alta na avaliação das empresas com relação a situação atual do país (de 112,5 para 112,9 pontos), o índice referente as expectativas de expansão econômica para os próximos meses apresentaram forte queda (de 102,3 para 98,8 pontos).

    O Índice de Clima de Negócios da Indústria e do Comércio, chegou a 4,5 pontos no em fevereiro, após atingir 7,7 pontos em janeiro. Dentre os seus quatro componentes, três exibiram variação negativa na passagem mensal, com destaque para a Indústria de Transformação (de 8,1 para 3,4 pontos), seguido dos indicadores referentes ao Varejo (de 7,2 pontos para 4,4 pontos) e Atacado (de 13,1 para 12,3 pontos). Apenas o índice relativo a construção registrou alta no mês em questão (de -0,5 para 0,3 ponto).

    Por fim o resultado do PIB e do IFO, mostram uma economia com expectativas em declínio (Macro visão 1862), em sinalização a forte instabilidade mundial, porém com crescimento moderado e gradual.

     
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