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Informativo eletrônico - Edição 1878 Quarta-Feira, 09 de março de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial paulista cresce 1,1% em janeiro
  • FGV: Indicador Antecedente de Emprego recua em fevereiro
  • IBGE: Inflação desacelera em fevereiro

    Economia Internacional

  • OCDE: Atividade econômica dos países deve crescer de forma moderada

    Dados da Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial paulista cresce 1,1% em janeiro

    Hoje (09/03), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados regionais de sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente ao mês de janeiro. De acordo com a publicação, a produção industrial nacional aumentou 0,4% no primeiro mês do ano, sendo observadas altas em 8 dos 14 locais pesquisados, já descontadas as influências sazonais.

    Os aumentos mais intensos foram observados em Santa Catarina (3,7%) e Pará (3,3%). Além destes, também apresentaram variação positiva Bahia (2,6%), Rio Grande do Sul (2,5%), Ceará (2,4%), Paraná (2,2%), Região Nordeste (1,5%) e São Paulo (1,1%). Por sua vez, registraram índices negativos: Pernambuco (-2,1%); Amazonas (-2,1%); Espírito Santo (-2,1%); Rio de Janeiro (-1,5%), Goiás (-1,0%) e Minas Gerais (-1,0%).

    Na comparação anual, houve queda de 13,8% na produção industrial nacional em relação a janeiro de 2015, sendo as maiores variações negativas registradas por Amazonas (-30,9%), Pernambuco (-29,4%) e Espírito Santo (-26,3%). Já no acumulado nos últimos doze meses findos em janeiro, a contração foi de 9,0%, sendo esta a maior queda desde novembro de 2009 (-9,4%).

    Por fim, no Estado de São Paulo, apesar da alta de 1,1% na passagem mensal, na comparação com igual período do ano passado houve recuo de 16,1% na produção industrial. O resultado mensal segue a mesma tendência apresentada pelo INA - Indicador de Nível de Atividade da Fiesp e do Ciesp, sendo cedo para afirmar qualquer reversão na situação declinante, uma vez que indicadores de expectativas seguem deprimidos e o resultado da produção nacional segue muito abaixo da média histórica.

    FGV: Indicador Antecedente de Emprego recua em fevereiro

    Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em dados divulgados na manhã de hoje (09/03), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou, livre de influências sazonais, 1,1% no mês de fevereiro, passando de 73,3 para 72,5 pontos. Tal resultado ocorre após quatro meses de alta consecutivos. Vale ressaltar que o índice busca antecipar a situação do mercado de trabalho baseado nas Sondagens da Indústria, Serviços e Expectativa do Consumidor.

    Por sua vez, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), também caiu no mês em questão (-0,7%), atingindo o nível de 97,7 pontos, ante 98,4 pontos em janeiro, sinalizando queda na tendência de aumento do desemprego.

    Enquanto o resultado do IAEmp foi fortemente influenciado pelas quedas nos indicadores que medem o ímpeto de contratação para os próximos três meses e a situação dos negócios para os próximos seis meses, o ICD caiu devido a melhora no indicador de percepção de facilidade de se conseguir emprego.

    O resultado apresentado por ambos os indicadores, segundo informa o boletim, reforçam o cenário de estabilidade em níveis baixos, refletindo a fragilidade e deterioração do mercado de trabalho, sem perspectivas de melhora.

    IBGE: Inflação desacelera em fevereiro

    Na manhã de hoje (09/03), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo a publicação, a inflação registrou variação de 0,90% em fevereiro, inferior à registrada no mês precedente (1,27%) e também inferior a registrada no mesmo período de 2015 (1,22%). No acumulado de doze meses, o índice desacelerou para 10,36%.

    Na abertura por classe de despesa, os custos da Educação apresentaram variação mais elevada atingindo 5,90%, refletindo os reajustes praticados no início do ano letivo, principalmente nas mensalidades de cursos regulares. Este seguimento soma ao setor de Alimentação e Bebidas que variou 1,06% contribuindo em 0,27 p.p, são responsáveis por 60,0% do IPCA do mês, ou 0,54 p.p.

    Em relação aos índices regionais, a região metropolitana de Salvador foi a que apresentou maior variação (1,41%). Já a de Vitória com 0,28%, registrou a menor variação. Quanto as demais regiões, São Paulo que representa um peso regional percentual de 30,67%, a variação em fevereiro ficou em 0,82%, o Rio de Janeiro que é responsável pelo segundo maior peso regional com 12,06% variou 0,68%.

    OCDE: Atividade econômica dos países deve crescer de forma moderada

    Ontem (08/03) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o seu Indicador Antecedente de Atividade Econômica (Composite Leading Indicator – CLI), que é concebido para antecipar pontos de inflexão da atividade econômica em relação à tendência. O último relatório divulgado pela OCDE, apontou que o índice de crescimento dos países membros deve ocorrer de forma mais moderada em todo âmbito mundial.

    Na conjuntura atual, países como como o Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Japão e Alemanha devem encontrar maior facilidade para apresentar crescimento. Um crescimento mais estável é esperado que ocorra na Zona do Euro como um todo.

    Em se tratando China, não houve variação na comparação com o relatório anterior, indicando sinais preliminares de estabilidade no país asiático. O mesmo cenário de estabilidade na comparação com a publicação anterior ocorre com os Estados Unidos, que variou apenas 0,01 ponto para baixo no mês atual comparado com o precedente.

    Por fim, o Brasil e Rússia se mantém em ritmo de perda de crescimento, demonstrando de certa forma a conjuntura atual do país e indicando que a tendência para 2016 é a manutenção do ritmo de recessão que o país já vem enfrentando.

     
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