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PMI: Atividade econômica do Brasil tem ligeira alta em março
O Instituto Markit divulgou na manhã de ontem (05/04), o Índice de Gerência de Compra (PMI) composto do Brasil referente ao mês de março de 2016. Livre de influências sazonais, o PMI Composto (que abrange a indústria e o setor de serviços) apresentou ligeira alta, aumentou de 39,0 pontos em fevereiro para 40,8 pontos em março (valores abaixo de 50,0 pontos indicam contração da economia), evidenciando acentuada redução na atividade do setor privado.
O PMI de Serviços registrou ligeira alta na comparação com o relatório anterior, o índice atingiu de 38,6 em março ante 26,9 pontos em fevereiro. Tal resultado é a segunda menor leitura em nove anos de coleta de dados, explicitando assim uma queda acentuada na atividade de serviços. Embora tenha ocorrido um abrandamento nas quedas de novos pedidos, no volume de produção e nos níveis de empregos, essas taxas de contração foram as segundas mais rápidas na história da pesquisa.
Por fim, o relatório afirma que o momento econômico atual da economia brasileira continua inquietante e fatores como o impasse político, o aumento do desemprego, a inflação alta, os escândalos de corrupção e o aperto fiscal, possam impactar ainda mais a demanda do país.
FGV: Indicador Antecedente de Emprego cresce em março
Na manhã de hoje (06/04), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente ao mês de março. Livre de influências sazonais, o IAEmp deste mês exibiu alta de 1,8% na comparação do o mês de fevereiro, passando de 72,5 para 73,8 pontos. O resultado é visto como uma retomada na tendência positiva do indicador, que havia sido interrompida após a queda de 1,1% no mês anterior e sinaliza atenuação do ritmo de queda do total de pessoal ocupado na economia brasileira ao longo dos próximos meses.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 0,2%, e atingiu 97,5 pontos ante 97,7% em fevereiro. Trata-se da terceira queda consecutiva desse indicador, apontando acomodações na taxa de desemprego neste primeiro trimestre de 2016.
A alta do IAEmp de março foi impulsionada principalmente pelos indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual dos negócios e o grau de otimismo com a evolução dos negócios nos seis meses seguintes, com ambos variando em 4,5% na margem. No ICD, a classe de renda que mais contribuiu para a queda do indicador foi a de consumidores com renda mensal familiar de até R$2.100,00, onde o indicador de percepção de facilidade de se conseguir emprego registrou queda de 7,2%.
DOs indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual dos negócios e o grau de otimismo com a evolução dos negócios nos seis meses seguintes, foram os componentes que mais contribuíram para a alta do IAEmp de março, com ambos variando em 4,5% na margem. Em relação ao ICD, a classe de renda que mais contribuiu para a queda do indicador foi a de consumidores com renda mensal familiar de até R$2.100,00, onde o indicador de percepção de facilidade de se conseguir emprego registrou queda de 7,2%.
China: atividade econômica chinesa acelera em março
Ontem (05/04), a Markit/Caixin divulgou o resultado do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da China. Segundo a publicação, o Índice Composto do país (formado através dos índices referentes ao setor de serviços e da indústria) passou de 49,4 pontos para 51,3 pontos em março.
Por sua vez, o setor de serviços atingiu 52,2 pontos, ante 51,2 pontos em fevereiro, com melhora modesta de novos pedidos decorrente de condições de mercado mais favoráveis. Enquanto o PIM da indústria registrou elevação em seu indicador (de 48,0 pontos para 49,7 pontos), apesar da estagnação, este foi o maior valor registrado nos últimos treze meses.
EUA: Atividade econômica melhora em março
Ontem (05/04), o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) composto dos Estados Unidos. Após descontar as influências sazonais, o índice passou de 50,0 para 51,3 pontos, sinalizando expansão da atividade econômica americana. Com tal resultado, a média do primeiro trimestre de 2016 foi de 51,5 pontos, o mais baixo desde o terceiro trimestre de 2012 (51,3 pontos). Vale lembrar que o PMI Composto resulta dos índices industriais e de serviço.
O PMI de Serviços norte americano atingiu o nível de 51,3 pontos, ante 49,7 pontos em fevereiro, fechando o primeiro trimestre desde ano com uma média de 51,4 pontos. O crescimento de novos negócios apresentou-se mais sólido, apesar das incertezas com relação as perspectivas econômicas. O PMI Industrial também apresentou elevação no mês de março ao atingir 51,5 pontos (Macro Visão 1895).
Por fim, o Instituto ISM também divulgou ontem, o Índice ISM de Serviços (Non-Manufacturing ISM, ou NMI – na sigla em inglês), índice similar aos indicadores PMI da Markit. O indicador subiu pela 74º vez consecutiva ao passar de 53,4% para 54,5% em março. O crescimento é consequência da melhora de todos os componentes do índice: atividade, novos pedidos e emprego.
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