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Informativo eletrônico - Edição 1922 Sexta-Feira, 13 de maio de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade econômica recua 1,4% no primeiro trimestre

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: PIB cresce 0,5% no primeiro trimestre
  • EUA: Vendas no varejo acelera em abril
  • Alemanha continua em cenário de deflação no mês de abril

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade econômica recua 1,4% no primeiro trimestre

    O Banco Central divulgo nesta manhã (13/05) o seu Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB. Segundo a publicação, a atividade econômica brasileira recuou 0,36% em março, após queda de 0,33% no mês anterior, já descontados os efeitos sazonais, completando a décima quinta queda consecutiva do indicador. A queda observada em março foi pior do que a estimada pelo mercado e pelo Depecon/FIESP e reflete o recuo do varejo no terceiro mês do ano.

    No acumulado do ano dos últimos 12 meses o índice apresenta queda de 5,11%, enquanto que em 2016 a retração acumula 6,68%.

    Com o termino de março, o índice de atividade encerrou o primeiro trimestre de 2016 com recuo de 1,44% em relação ao trimestre findo em dezembro.

    Tal resultado reflete, a queda das vendas no varejo ampliado (-1,9%, Macro Visão 1920), e da atividade industrial (-2,3%, Macro Visão 1914), assim como das sucessivas retrações do setor de serviços.

    No mais, a retração do indicador confirma a forte deterioração da atividade econômica, resultado também das continuas quedas no índice de confiança, tanto do consumidor quanto do empresário.

    Zona do Euro: PIB cresce 0,5% no primeiro trimestre

    Na manhã de hoje (13/05) a Eurostat (Órgão estatístico da União Europeia) divulgou a primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro e da União Europeia referente ao primeiro trimestre. De acordo com a publicação, no período em questão o PIB registrou um aumento de 0,5% em ambos as regiões em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano de 2015, há crescimento de 1,5% na Zona do Euro e de 1,7% na União Europeia.

    Na abertura por países, entre os que compõem o Big-four (quatro maiores economias da zona do euro), na comparação com o trimestre anterior, a Alemanha cresceu 0,7%, seguido por um crescimento da França de 0,5%, da Espanha de 0,8% e da Itália de 0,3%. Já a Grécia, que figura como um dos países que passam pelo pior momento econômico da região, registrou retração de 0,4%, após registra leve expansão de 0,1% no trimestre anterior.

    Assim, a economia europeia inicia 2016 com aceleração da atividade, embora ainda tenha problemas com o risco deflacionista. Além disto, em junho haverá um plebiscito no Reino Unido que decidirá a saída ou não da União Europeia, o que pode abalar a retomada da região e impactar o mercado global.

    EUA: Vendas no varejo acelera em abril

    As vendas no varejo nos Estados Unidos cresceram 1,3% em abril em relação a março (-0,3%), já descontadas as influências sazonais, segundo estimativas publicadas nesta manhã (13/05) pela Census Bureau. Na comparação com o mesmo período de 2015 a atividade apresenta expansão de 3,0%.

    Vale ressaltar as altas registradas em abril no segmento de Veículos (3,2%), Combustível (2,2%), Alimentos e Bebidas (0,9%) e Artigos pessoais e de saúde (0,9%).

    Ademais, a variação na passagem mensal foi a mais alta desde março de 2015, indicando um impulso no consumo neste segundo trimestre. O mercado de trabalho, embora gerando emprego em menor ritmo, está muito próximo ao limite do desemprego natural, jogando pressão sobre o Fed (Banco Central Americano) para a retomada do ciclo de aperto monetário.

    Alemanha continua em cenário de deflação no mês de abril

    O Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou no dia de hoje (13/05), o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referentes ao mês de abril de 2016. De acordo com o relatório, a inflação no país registrou queda de 0,4% na passagem de março para abril de 2016. No acumulado em doze meses, o país registra deflação de 0,1%.

    Quando consideramos o CPI excluído os preços de energia, que ainda refletem o baixo patamar do preço do petróleo, a inflação do país recuou 0,6% na passagem de março para abril, mas cresce 0,9% em seu acumulado em doze meses.

    Por fim, a despeito do forte crescimento econômico verificado no primeiro trimestre e dos estímulos monetários por parte do Banco Central Europeu (BCE), o cenário deflacionista alemão ainda não foi dissipado, abrindo a possibilidade de novas medidas da política monetária.

     
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