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Informativo eletrônico - Edição 1957 Terça-Feira, 05 de julho de 2016
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FENABRAVE: Venda de veículos apresentam nova queda em junho

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: PMI desacelera no segundo trimestre
  • Zona do Euro: Volume de vendas no Varejo cresce 0,4% em maio
  • China: Atividade econômica desacelera em junho

    Dados da Economia Brasileira

  • FENABRAVE: Venda de veículos apresentam nova queda em junho

    Segundo dados divulgados ontem (04/07) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) o volume de vendas de veículos automotores caiu 4,4% em junho, após retração de 2,8% em maio (já descontados os efeitos sazonais). Na comparação interanual, constatou-se contração de 21,2%, ao passo que, no acumulado no ano, frente ao mesmo período do ano passado, houve retração de 23,6%.

    Em junho, o número de vendas de automóveis apresentou queda de 2,0%, enquanto o de veículos comerciais leves caiu 0,5%. Já caminhões ônibus e motocicletas apresentaram forte retração no período, respectivamente 7,8%, 7,7% e 9,1%.

    Zona do Euro: PMI desacelera no segundo trimestre

    Nesta manhã (05/07) o Instituto Markit divulgou o resultado final do Índice de Gerência de Compras (PMI) composto da Zona do Euro referente ao mês de junho. Segundo a leitura, o índice manteve-se estável em 53,1 pontos, reforçando a concepção de crescimento moderado da região nestes três últimos meses, atingindo o nível mais baixo em bases trimestrais desde o último trimestre de 2014.

    Dentre os componentes do indicador, o PMI Industrial teve forte alta em junho, passando de 51,5 para 52,8 pontos (Macro Visão 1956), já o PMI de Serviço desacelerou na passagem mensal, ao atingir 52,8 pontos, ante 53,3 pontos em maio.

    Na abertura por países destaque para os resultados da Espanha (55,7 pontos - máxima em sete meses), além da Alemanha (54,4 pontos). Por sua vez, a França, com 49,6 pontos, chega ao menor nível em quatro meses e sinaliza contração.

    Assim, o PMI Composto da Zona do Euro entre abril e junho aponta para uma aceleração da produção industrial em contraposição ao setor de serviços. Ademais, a incerteza sobre a atividade econômica da região, principalmente após o Brexit, eleva a preocupação das autoridades monetárias. De forma geral, a Markit projeta crescimento de 0,3% do PIB no segundo trimestre, abaixo do resultado dos primeiros três meses do ano (0,6%).

    Zona do Euro: Volume de vendas no Varejo cresce 0,4% em maio

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou nesta manhã (05/07) o volume das vendas no varejo referentes ao mês de maio. Na passagem de abril para maio, livre de influências sazonais, as vendas cresceram 0,4% na Zona do Euro, após variação de 0,2% no mês anterior. Na comparação com maio de 2015, as vendas varejistas tiveram avanço de 1,6%.

    A elevação observada no setor reflete o aumento de 0,7% dos produtos não alimentares, enquanto os itens alimentos, bebidas e tabaco, além de combustível automotivo permaneceram estáveis. Com relação a comparação interanual, o crescimento responde a elevação de 2,5% dos produtos não alimentícios, do aumento de 2,2% no combustível automóvel e de 0,2% para alimentos, bebidas e tabaco.

    Por fim, na abertura por países que compõem o bloco, dentre os que constituem o Big-Four (maiores economias do bloco), a Alemanha registrou uma alta de 0,9% no seu comercio varejista, ao passo que Itália e Espanha aferiram alta de 0,3%. Por sua vez, a França registrou estabilidade (0,0%). O país que apontou a maior alta no mês foi a Irlanda (1,3%), já Portugal registrou a maior queda (-1,7%).

    China: Atividade econômica desacelera em junho

    A Markit divulgou na manhã de hoje (03/06), o Caixin PMI Composto da China referente a mês de junho. O índice variou de 50,5 pontos em maio para 50,3 pontos em junho, atingindo o ritmo mais fraco em quatro meses. No que tange ao PMI de Serviços, o indicador apontou um crescimento em junho, passando de 51,2 pontos em maio para 52,7 pontos, a maior taxa expansiva do setor em onze meses.

    De acordo com o relatório, os dados mais recentes sinalizaram um abrandamento nas atividades chinesas. Os prestadores de serviços da China continuaram a adotar uma abordagem mais cautelosa para contratação de pessoal, aumentando pouco seu número de força de trabalho. Em contrapartida, o emprego em todo setor industrial chinês continuou a diminuir acentuadamente no final deste segundo trimestre.

    Por fim, o resultado positivo do setor de serviços sugere que o nível de consumo doméstico tem respondido as medidas de estimulo por parte do governo chinês. Por outro lado, a tendência declinante da indústria tem ditado o ritmo de desaceleração da economia do país, verificada desde meados de 2014.

     
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