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Informativo eletrônico - Edição 1988 Quarta-Feira, 17 de agosto de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FIESP: Menor ritmo de fechamento de vagas na indústria paulista
  • Taxa de desemprego continua elevada em todas as regiões
  • FGV: IGP-10 registra deflação em agosto
Economia Internacional
  • EUA: Produção industrial acelera em julho

Dados da Economia Brasileira



FIESP: Menor ritmo de fechamento de vagas na indústria paulista

A FIESP/CIESP divulgou na tarde de ontem (16/08) a sua Pesquisa de Nível de Emprego Industrial referente ao mês de julho. De acordo com o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), a indústria paulista registrou a perda de 6.000 vagas em julho, uma queda de 0,26% em relação ao junho. Quando levado em consideração o ajuste sazonal, a retração registrada é de 0,15%. O ritmo da queda do nível de emprego está menor, e a tendência é a estabilidade.

Na abertura por setores, dos 22 pesquisados que integram a pesquisa, 15 deles (68%) registraram queda em seu nível de emprego, se destacando os Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (-1.077 pontos); Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos (-883 pontos) e Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (-750). Nos demais setores, um apresentou estabilidade e os seis demais obtiveram variação positiva.

Por fim, das 36 regiões paulistas consultadas, 25 registraram retração no nível de emprego em julho, enquanto 9 apresentaram aumento de vagas e 2 ficaram estáveis.



Taxa de desemprego continua elevada em todas as regiões

A taxa de desemprego no Brasil encerrou o segundo trimestre em 11,3%, segundo dados da PNAD (Macro Visão 1975). Além disto, na publicação desta manhã (17/08), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado regional para o segundo trimestre.



Na passagem trimestral, apenas a região Centro-Oeste manteve estável seu índice de desemprego (9,7%), todas as demais regiões apresentaram alta em suas taxas: no Nordeste passou de 12,8% para 13,2%; na região Norte, de 10,5% para 11,2%; no Sudeste, de 11,4% para 11,7% e no Sul, de 7,3% para 8,0%. Na comparação com o mesmo período do ano passado todas as regiões apresentaram elevação em suas taxas de desocupação.

Entre os estados da federação, destaque para os altos índices apresentados no segundo trimestre pelo Amapá (15,8%) e Bahia (15,4%). Já entre os que registraram os menores índices estão Santa Catarina (6,7%) e Mato Grosso do Sul (7,0%).

Por fim, o rendimento médio real ficou acima da média do Brasil (R$1,972) nas regiões Sul (R$ 2.133), Centro Oeste (R$ 2.230) e Sudeste (R$ 2.279), mas abaixo da média nas regiões Norte (R$ 1.538) e Nordeste (R$ 1.334).



FGV: IGP-10 registra deflação em agosto

Na manhã de hoje (17/08), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) referente ao mês de agosto. O IGP-10 registrou deflação de 0,27% em agosto, frente a alta de 1,06% em julho e de 0,34% em agosto de 2015. Assim, a taxa acumulada em 2016 até o momento é de 6,16%, enquanto que em 12 meses o IGP-10 registrou alta de 11,50%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) recuou 0,57% em agosto, ante 1,23% no mês anterior. Na abertura por estágios de processamentos, os Bens Finais variaram -0,15%, ante 2,67% em julho, os Bens Intermediários variaram -0,35%, contra 0,74% no mês anterior e as Matérias-Primas Brutas registraram variação de -1,31%, ante 0,09% em julho.

Na abertura do IPA por origem de processamento, os Produtos Agropecuários apresentaram deflação em agosto (de 3,32% para -1,66%). Já os produtos Industriais variaram -0,11% em agosto, após alta de 0,37% em julho. Tais setores acumulam alta de 28,82% e 7,87% em 12 meses, respectivamente.



Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,38% no período, ante 0,27% em julho. Dentre as oito classes de despesas que compõem o índice, cinco registraram acréscimo em suas taxas de variação, sendo a mais significativa o grupo Transportes (-0,33% para 0,42%). Também houve crescimento em:  Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,85%), Comunicação (0,06% para 0,73%), Educação, Leitura e Recreação (0,68% para 0,75%) e Vestuário (-0,05% para 0,23%).



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) passou de 1,76% para 0,23% em agosto. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,09%. Por sua vez, o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou elevação de 0,35%. Em julho este índice havia ficado em 3,10%.





EUA: Produção industrial acelera em julho

O Federal Reserve (FED – Banco Central americano) divulgou ontem (16/08) o resultado da produção industrial dos Estados Unidos referente a julho. Na série ajustada sazonalmente, o setor exibiu alta de 0,7% em sua produção, superior ao registrado no mês passado (0,4%). Esta foi a maior variação desde novembro de 2014.

Dentre os principais grupos industriais, a maior alta foi observada no setor de utilidades (SIUP) (2,1%), seguido por mineração (0,7%) e por último a indústria de transformação (0,5%).

Com relação a Utilização da Capacidade Instalada o relatório aponta alta de 0,5 p.p. entre junho e julho, passando de 75,4% para 75,9%.


Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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