Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

• Focus: Forte queda das expectativas de inflação em 2016 
• FGV: Prévia da Confiança industrial recua em outubro

• Zona do Euro: Prévia da Confiança do Consumidor apresenta ligeira alta em outubro
• Zona do Euro: Prévio do PMI Composto aponta maior resultado do ano

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira

Banco Central: Forte queda das expectativas de inflação em 2016 

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou na manhã de hoje (24/10) o seu Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo o relatório, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 registraram nova queda, passando de -3,19% para -3,22%, movimento também visto nas projeções do ano de 2017 (de 1,30% para 1,23%).

O boletim desta semana mostra nova melhora nas expectativas do IPCA para este ano, com redução pela sexta semana seguida ao passar de 7,01% para 6,89%, refletindo o bom resultado do IPCA-15 de outubro (Macro Visão 2033). Quanto ao ano de 2017, estima-se inflação de 5,00% no relatório atual, ante 5,04% apresentado no relatório anterior.

As expectativas em relação a Selic permaneceram estáveis para o ano atual (13,50%), lembrando que na última semana o COPOM reduziu a taxa de juros de 14,25% para 14,00%, portanto, o boletim desta semana sinaliza que o mercado espera nova redução ainda em 2016. Para 2017 as projeções permaneceram inalteradas em 11,00%. No que tange a taxa de câmbio, houve variação de R$/US$ 3,25 para R$/US$ 3,20 para o ano de 2016. Já com relação ao ano de 2017, pela terceira semana seguida o resultado ficou estável em R$/US$ 3,40.

Em relação ao setor externo, o superávit esperado para a balança comercial passou de US$ 49,00 bilhões para US$ 48,06 bilhões em 2016. Para 2017, o superávit se manteve em US$ 45,00 bilhões pela segunda semana seguida. Já as expectativas do déficit em Conta Corrente deste ano passaram de US$ 17,10 bilhões para US$ 18,00 bilhões e, para o próximo ano, o déficit estimado passou de US$ 24,80 bilhões para US$ 25,00 bilhões.

Por fim, quanto a produção industrial, a projeção do mercado para 2016 ficou estável em relação ao relatório anterior tanto para o ano de 2016, ao registrar contração de 6,00%, quanto para o ano de 2017, cuja a projeção de crescimento é de 1,11%.

 
FGV: Prévia da Confiança industrial recua em outubro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (24/10) a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês de outubro. Na série ajustada sazonalmente, o índice caiu 1,5%, passando de 88,2 para 86,9 pontos.

Em relação aos dois componentes do indicador, o Índice da Situação atual (ISA) recuou 1,2%, enquanto o Índice de Expectativa (IE) apresentou perda de 1,7% no mesmo período. Com tais variações, os indicadores chegaram respectivamente a 85,7 e 88,3 pontos.

Para o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) o resultado preliminar aponta contração de 0,6 p.p., atingindo o nível de 74,1%.

Zona do Euro: Prévia da Confiança do Consumidor apresenta ligeira alta em outubro

Na última sexta-feira (21/10) a Comissão Europeia (EC) divulgou o resultado prévio da Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Indicator) referente ao mês de outubro. Segundo a análise livre de influências sazonais, o índice registrou alta de 0,2 ponto na Zona do Euro (de -8,2 para -8,0 pontos). A União Europeia, por sua vez, apresentou queda de 0,1 ponto no mês atual (de -6,4 para -6.5).

Apesar dos dados econômicos apresentarem crescimento moderado no terceiro trimestre, os consumidores mostram-se relativamente otimistas com a economia.



Zona do Euro: Prévia do PMI Composto aponta maior resultado do ano

Na manhã de hoje (24/10), o Instituto Markit divulgou o resultado prévio do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro referente ao mês de outubro. De acordo com o relatório, o índice passou de 52,6 para 53,7 pontos, sinalizando aceleração do ritmo expansivo da atividade. Este é o maior resultado desde dezembro do ano anterior.


 
O PMI da Indústria, por sua vez, subiu de 52,6 pontos em setembro para 53,3 pontos em outubro. Enquanto o PMI de Serviços subiu de 52,2 para 53,5 pontos.



Por fim, o economista chefe responsável pela pesquisa aponta revigoramento da atividade no quarto trimestre, alinhado a um crescimento na Zona do Euro de 0,4% no PIB do trimestre, puxado pela Alemanha (0,5%). Assim, os agentes responsáveis pela economia da região, sobretudo o Banco Central Europeu (BCE), estão encorajados com os resultados positivos da atividade e do nível de preço (embora ainda distante da meta).