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Informativo eletrônico - Edição 2046 Quinta-Feira, 10 de novembro de 2016

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Economia Brasileira

  • PMC: Vendas no varejo voltam a recuar no terceiro trimestre
  • IBGE: Safra deste ano deve recuar 12,3%

Dados da Economia Brasileira


PMC: Vendas no varejo voltam a recuar no terceiro trimestre

Na manhã de hoje (10/11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente ao mês de setembro. De acordo com o relatório, o volume de Vendas no Varejo restrito apresentou queda de 1,0% na passagem de agosto para setembro, na série com ajuste sazonal. O resultado ficou abaixo das projeções do mercado (-0,9%) e do Depecon/Fiesp (-0,7%), sendo o terceiro resultado negativo consecutivo na comparação mensal. No acumulado de doze meses, o comércio varejista restrito registrou contração de 6,6%, enquanto que no acumulado do ano a queda foi de 6,5%.

Por sua vez, o volume de Vendas no Varejo em seu conceito ampliado - que inclui as vendas de veículos e materiais para construção - recuou 0,1% em setembro, livre de influências sazonais. Este resultado, ao contrário do restrito, ficou acima das projeções do mercado e do Depecon/Fiesp, ambos apontando queda de 0,6%. No ano, o comércio ampliado amarga queda de 9,2%, ao passo que em doze meses a retração chega a 10,0%.



Dentre os grupos de atividades abrangidos pela pesquisa restrita, seis apresentaram resultados negativos na passagem de agosto para setembro, tendo como principais influências para o resultado do mês a queda nas vendas dos segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,4%) e de móveis e eletrodomésticos (-2,1%). Outros resultados negativos registrados no relatório foram vistos nas atividades de vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-2,0%), em tecidos, vestuário e calçados (-0,7%), combustíveis e lubrificantes (-0,5%) e também em artigos de uso pessoal e doméstico (-0,3%). Em contrapartida, o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos avançou 1,0% na comparação com o mês anterior, já atividade de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação ficou estável (0,0%).

Quanto ao conceito ampliado, além dos resultados verificados no restrito, destaca-se o avanço de 2,9% em veículos, motos, partes e peças (amenizando o resultado do ampliado em relação ao restrito) e o recuo de 3,1% no volume de vendas de material de construção.

No que tange os resultados regionais, 19 das 27 Unidades da Federação apresentaram retrações em seus volumes de vendas, com destaque para as quedas verificadas no Mato Grosso (-5,6%), Tocantins (-3,6%) e Rondônia (-2,8%). Por outro, os destaques positivos ficaram por conta de Amapá (1,7%), Piauí (1,3%) e Santa Cataria (0,7%). Além destes, São Paulo apresentou queda de 2,0% na passagem de agosto para setembro.

Com relação aos resultados apresentados no terceiro trimestre do ano, o comércio varejista restrito apresentou considerável queda na comparação com o trimestre anterior, passando de -0,5% no segundo para -1,7% no terceiro trimestre. Quanto ao comercio varejista ampliado, a variação foi de -2,4% no segundo para -2,7% no terceiro. É a sétima leitura trimestral seguida de queda para os dois conceitos.



Por fim, os resultados apresentados mostram uma nova contração no consumo das famílias como consequência da queda na renda, aumento da taxa de desemprego e o patamar ainda baixo da confiança do consumidor (embora em ascensão). Os fracos resultados do comércio neste terceiro trimestre, somada a contração verificada na produção indústria (Macro Visão 2040) em igual período, apontam para uma nova queda do PIB no trimestre. A continuidade da fragilidade das condicionantes de consumo sinaliza que o desempenho recente do comércio se estenderá por mais algum tempo.

IBGE: Safra deste ano deve recuar 12,3%

Nesta manhã (10/11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou através de seu Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) a estimativa de outubro para a safra de grãos brasileira neste ano. Segundo a publicação, a safra deve encolher 12,3% em relação à obtida em 2015, totalizando 183,8 milhões de toneladas, em uma área de 57,2 milhões de hectares.


A perspectiva para a produção dos três principais itens da safra de grãos brasileira para este ano - soja, arroz e milho - (que juntos equivalem a 92,5% do que é produzindo no país), é de contração de 1,5%, 15,5% e 25,5%, respectivamente.

No que tange as regiões produtoras, a maior parte da safra brasileira é proveniente da região Centro-Oeste (40,8%), seguida das regiões Sul (39,6%); Sudeste (10,7%), Nordeste (5,4%) e Norte (3,6%). Na abertura por estado, Mato Grosso é o principal produtor nacional de grãos, respondendo por 23,9% do total produzido.

Por fim, a primeira estimativa para a safra de 2017 aponta alta de 13,9% em relação a produção deste ano.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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