Informativo eletrônico - Edição 2140 Segunda-Feira, 17 de abril de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Pela sexta semana mercado reduz projeção do IPCA de 2017
  • Banco Central: Atividade econômica cresce pelo segundo mês seguido
Economia Internacional
  • EUA: Inflação americana desacelera em março

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira



Focus: Pela sexta semana mercado reduz projeção do IPCA de 2017

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou hoje pela manhã (17/04) o seu Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, o mercado voltou a reduzir a projeção do IPCA para o ano de 2017 e de 2018 nesta semana, de 4,09% para 4,06% e de 4,46% para 4,39%, respectivamente. Para a projeção da inflação deste ano, verificou-se a sexta queda consecutiva da variável, enquanto que a do ano que vem, foi a segunda semana de queda.


Por outro lado, a expectativa para a taxa Selic de 2017 viu suas duas semanas consecutivas de queda interrompida pelo mercado e se manteve em 8,50%, como no último boletim. Para 2018, é a quinta semana em que a taxa fica também em 8,50%.


O PIB, por sua vez, continua em trajetória de menor crescimento. Para 2017, as projeções para o indicador caíram pela segunda semana seguida, passando de 0,41% para 0,40%. Já para 2018, o relatório apresenta manutenção do crescimento em 2,50%.


No que tange o câmbio, as projeções para o dólar no final de 2017 ficaram em R$/US$ 3,23, mesma taxa reportada no boletim da semana passada. Já para 2018, o câmbio esperado voltou a subir, saindo de R$/US$ 3,37 para R$/US$ 3,40. Por sua vez, para o setor externo, a balança comercial de 2017 teve sua projeção elevada, crescendo de US$ 50,90 bilhões para US$ 52,00 bilhões, sendo esta a quarta semana seguida de alta, enquanto que para 2018, o saldo voltou a cair, de US$ 42,49 bilhões para US$ 42,00 bilhões. Para o déficit em transações correntes, o saldo esperado para 2017 é de US$ 26,00 bilhões, terceira semana neste patamar, ao passo que para 2018 o déficit voltou a crescer, de US$ 36,25 bilhões para US$ 36,75 bilhões.

Por fim, o crescimento projetado para a produção industrial em 2017 passou para 1,26% ante 1,20% na semana passada. No mesmo sentido, 2018 teve sua expectativa de crescimento elevada, passando de 2,19% para 2,28%.



Banco Central: Atividade econômica cresce pelo segundo mês seguido

O Banco Central divulgo na manhã de hoje (17/04) o seu Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB, referente a fevereiro. A atividade econômica brasileira apresentou alta de 1,31% no segundo mês do ano, ante 0,62% no mês anterior, já considerando os ajustes sazonais. Assim, no primeiro bimestre do ano o IBC-Br registrou crescimento de 1,24% frente ao último bimestre de 2016, sinalizando para um resultado trimestral positivo.



Os resultados apresentados positivos na Produção Industrial (0,1%, Macro Visão 2132), nas Vendas no Varejo Ampliado (1,4%, Macro Visão 2138) e no Volume de Serviços (0,7% Macro Visão 2139), vão de encontro com o resultado visto no IBC-BR atual, que após encerar o ano com resultado negativo apresentando o segundo mês seguido de expansão. Cabe ressaltar que as mudanças metodológicas verificadas na Pesquisa Mensal do Comércio e na Pesquisa Mensal de Serviços levaram a uma revisão altista da leitura de janeiro de -0,26% para +0,62%.

 

EUA: Inflação americana desacelera em março

Na última sexta-feira (14/04), a Bureau of Labor Statistics (BLS) divulgou seu Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de março. A inflação americana registrou deflação de 0,3% no mês, ante avanço de 0,1% no mês de fevereiro. No acumulado dos últimos doze meses findos em março, o índice desacelerou para 2,4%.

Dentre os diversos itens utilizados, o índice de preço da gasolina foi o de maior impacto ao cair 6,2%, levando o item Energia a apresentar queda no mês (-3,2%), ao passo que os alimentos avançaram 0,3%.

Por fim, quando excluídos ambos os itens (alimentos e energia, altamente voláteis) a inflação recuou 0,1% na passagem mensal de fevereiro para março e cresceu 2,0% no acumulado em doze meses.

 



Macro Visão é uma publicação da:
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