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Informativo eletrônico - Edição 1610 Quinta-Feira, 15 de janeiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-10 desacelera em janeiro puxado por preços ao produtor
  • IBC-Br avança 0,04% em novembro

    Economia Internacional

  • Alemanha: PIB do país cresce 1,5% em 2014

    Dados da Economia Brasileira

  • IGP-10 desacelera em janeiro puxado por preços ao produtor

    Hoje (15/01), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10). De acordo com a publicação, o índice mostrou avanço de 0,42% no mês de janeiro, desacelerando tanto em relação ao aferido em dezembro/14 (0,98%) quanto a janeiro/14 (0,58%). Tal resultado é explicado pela descompressão dos preços ao produtor. Na variação acumulada em doze meses findos em janeiro, o IGP-10 exibiu avanço de 3,72%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) – que representa cerca de 60% do IGP-10 – mostrou variação de 0,21% no primeiro mês do ano, muito abaixo do resultado aferido em dezembro (1,17%). Na abertura por estágio de processamento, a maior taxa de variação foi exibida pelo grupo de Bens Finais (de 1,12% para 1,17%), reflexo do expressivo avanço do subgrupo alimentos in natura (de 1,48% para 9,78%). Em se tratando dos Bens Intermediários, a variação registrada em janeiro foi de 0,24%, desacelerando frente a taxa de 1,15% apresentada na leitura anterior, com destaque para os preços de materiais e componentes para a manufatura (de 0,90% para 0,11%). Já o grupo de Matérias-Primas Brutas apresentou deflação 0,97% neste início de ano, após alta de 1,25% em dezembro.

    Na abertura do IPA-10 por origem de processamento, verifica-se que o resultado de janeiro é reflexo da desaceleração dos produtos agropecuários (de 2,20% para 0,76%), em conjunto com a estabilidade nos preços dos produtos industriais (de 0,78% para 0,00%)

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) – que representa 30% do índice – mostrou aceleração na passagem de janeiro para dezembro (de 0,72% para 1,05%). Tal movimento decorre em função do avanço nos preços em seis das oito classes de despesa que compõem o índice, a saber: Alimentação (de 0,70% para 1,48%); Educação, Leitura e Recreação (de 1,22% para 1,44%); Habitação (de 0,81% para 1,26%); Transportes (de 0,85% para 0,89%); Despesas Diversas (de 0,24% para 0,63%); e Comunicação (de 0,40% para 0,49%). Já as desacelerações foram registradas em Saúde e Cuidados Pessoas (de 0,50% para 0,43%) e Vestuário (de 0,36% para 0,17%).

    No que se refere ao Índice Nacional de Custo de Construção (INCC-10) – responsável por 10% do IGP-10 – nota-se desaceleração em janeiro, (de 0,42% para 0,35%). Os custos de Materiais, Equipamentos e Serviços mostraram sutil aceleração (de 0,37% para 0,38%), ao passo que o custo de Mão de Obra perdeu ímpeto (de 0,46% para 0,32%).

    IBC-Br avança 0,04% em novembro

    Nesta manhã (15/01) o Banco Central divulgou o resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), proxy mensal do PIB. Segundo a publicação, livre de efeitos sazonais, em novembro o índice exibiu avanço de 0,04%, apresentando melhora frente a queda de 0,12% registrada no mês anterior. Tal resultado surpreendeu positivamente as perspectivas do DEPECON/FIESP (-0,05%) e a média do mercado (-0,20%).

    Este sutil avanço é explicado pelo crescimento de 1,2% no volume de vendas do comércio varejista em seu conceito ampliado (Macro Visão 1609), amenizado pelo recuo de 0,7% da produção industrial no mês de novembro (Macro Visão 1605).

    Por outro lado, na comparação com o mês de novembro de 2013, o IBC-Br registrou queda de 1,30%, mostrando aceleração ante o verificado no mês de outubro (-1,18%). No acumulado em doze meses findos em novembro, foi visto retração de 0,07%. Já no ano, de janeiro a novembro, o índice acumula queda foi de 0,22%.

    Em suma, apesar do sutil avanço na passagem mensal, mantem-se o prognostico de um fraco desempenho da atividade econômica no quarto trimestre, com um PIB próximo a estabilidade, reforçando nossas perspectivas com relação ao resultado do PIB em 2014 (crescimento de apenas 0,1%).

    Alemanha: PIB do país cresce 1,5% em 2014

    De acordo com dados divulgados hoje (15/01) pelo Instituto Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis), o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha exibiu alta de 1,5% em 2014, mantendo-se acima da média dos últimos dez anos (1,2%). Em 2012 e 2013 o PIB alemão avançou 0,4% e 0,1%, respectivamente.

    Na avaliação pela ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,1% em 2014, acima da taxa exibida no ano anterior (0,8%). O consumo do governo, por sua vez, avançou 1,0% no ano, também acima do resultado de 2013 (0,7%).

    No que tange à Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), verificou-se recuperação dos investimentos no país, uma vez que a taxa de crescimento passou de -0,6% em 2013 para 3,1% em 2014, refletindo o aumento na formação bruta de máquinas e equipamentos (de -2,4% para 3,7%) e dos avanços na formação bruta da construção (de -0,1% para 3,4%).

    Quanto ao componente externo, as exportações avançaram 3,7%, acompanhado de um aumento de 3,3% nas importações, mostrando a importância do comercio exterior para a recuperação do crescimento do país. Vale ressaltar que em 2013 as exportações avançaram 1,6%, ao passo que as importações cresceram 3,1%.

    Assim, a Alemanha exibe a retomada da sua economia, apesar dos conflitos geopolíticos existentes na região e da instável situação econômica da Zona do Euro, sobretudo o perigo da deflação. De acordo com o presidente do Destatis, a sólida demanda interna contribuiu fortemente para o bom desempenho da Alemanha, principalmente pela recomposição do poder de compra dos trabalhadores.

     
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