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Informativo eletrônico - Edição 1613 Terça-Feira, 20 de janeiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Internacional

  • China: PIB desacelera para 7,4% em 2014
  • FMI projeta crescimento de 0,3% para o Brasil em 2015
  • Sentimento Econômico da Alemanha mantem trajetória de recuperação no início de 2015

    Dados da Economia Brasileira

  • China: PIB desacelera para 7,4% em 2014

    O Departamento Nacional de Estatísticas (NBS) divulgou hoje (20/01) o resultado da primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) da China. De acordo com a publicação, o PIB chinês cresceu 7,4% em 2014, desacelerando frente o resultado exibido em 2013 (7,7%). O desempenho trimestral do país respeita a seguinte ordem: 7,4% no primeiro trimestre, 7,5% no segundo, 7,3% no terceiro e 7,3% no quarto. Vale lembrar que tais leituras são comparadas a igual período do ano precedente. Quanto a comparação na margem, o último trimestre do ano exibiu avanço de 1,5%, já descontados os efeitos sazonais.

    Na abertura por componente, a industrial do país apresentou avanço de 8,3% em seu valor adicionado no ano de 2014. Dentre os setores, a indústria de transformação exibiu o avanço mais expressivo, chegando a 9,4%, seguido da indústria extrativa, com 4,5%, além de SIUP (Serviços industrias de utilidade pública) com aumento de 3,2%.

    Os investimentos em ativos fixos cresceram 15,1% em valores reais. Na abertura por setores, a indústria primária exibiu avanço de 33,9% nos investimentos, ao passo que a indústria secundária mostrou alta de 13,2% e a indústria terciária avançou 16,8%.

    No que tange ao componente externo, destaque para o crescimento de 4,9% no valor total das exportações do país, que juntamente com a alta de 0,6% das importações denotam a expressiva contribuição positiva advinda do setor externo para a economia chinesa.

    Assim, o PIB manteve-se levemente abaixo da meta proposta pelo governo central chinês (7,5%), além de ser o patamar mais baixo de crescimento apresentado pelo país nos últimos 24 anos (desde 1990, quando o PIB registrou alta de 3,8%). Este resultado reflete o processo de estimulo ao consumo, que deve ser um dos fortes motores de crescimento do país nos próximos anos, juntamente com os investimentos, que estão em desaceleração. Este ano a China deve enfrentar nova desaceleração em seu crescimento, embora o país seja um os maios beneficiários da queda recente nos preços internacionais das commodities.

    FMI projeta crescimento de 0,3% para o Brasil em 2015

    Hoje (20/01) o Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou suas novas projeções para o crescimento mundial, através de seu World Economic Outlook de janeiro, atualizando os resultados divulgados anteriormente em outubro (Macro Visão 1552). De acordo com a leitura, a projeção para o crescimento do PIB brasileiro no ano de 2015 foi revisada para 0,3%, mantendo-se abaixo das projeções divulgadas pelo relatório FOCUS (Macro Visão 1612) e muito abaixo da previsão de outubro (1,4%). Para 2016 espera-se crescimento de 1,5%. Tal revisão reflete, além dos baixos níveis de investimento e do constante arrefecimento do consumo, o risco de racionamento energético e hídrico, principalmente em São Paulo.

    Quanto ao esperado para China em 2015, a expectativa é de que o crescimento da segunda maior economia do planeta desacelere para 6,8% este ano e para 6,3% em 2016. A Rússia, por sua vez, teve seu crescimento revisado de uma alta de 0,5% para uma contração de 3,0% em 2015, impactada, sobretudo, pelas sanções econômicas e a queda do petróleo.

    No que tange aos países desenvolvidos, a recuperação da economia dos EUA levou o FMI e elevar suas projeções para o país. Para 2015, a entidade aposta num crescimento de 3,6% da economia americana, enquanto que para 2016 a expectativa chega em 3,3%. Anteriormente as projeções para 2015 e 2016 encontravam-se em 3,1% e 3,0%, respectivamente.

    Tendo em vista as recentes dificuldades enfrentadas pela Zona do Euro, seu crescimento esperado foi revisado para baixo em relação as avaliações de outubro, com alta de 1,2% em 2015 e 1,4% em 2016.

    Por fim, o crescimento mundial esperado em 2015 é de 3,5%, desacelerando frente à projeção anterior (3,8%). Apesar do saldo positivo para economia global da queda do petróleo, este feito será anulado pela persistente fragilidade de muitas economias desenvolvidas e emergentes, o que deve impactar decisivamente nos investimentos. Tal revisão ainda denota aceleração ante o ano de 2014 (3,3%). Para 2016, a estimativa também exibiu recuo, passando de 4,0% para 3,7%, mas ainda sinalizando uma retomada gradual da economia mundial.

    Sentimento Econômico da Alemanha mantem trajetória de recuperação no início de 2015

    O Instituto ZEW realizou a divulgação hoje (20/01) de seu Índice de Sentimento Econômico ZEW, que avalia as previsões dos analistas do mercado financeiro relativo a situação da economia. De acordo com os dados obtidos, em janeiro o índice obteve o nível de 48,4 pontos, ante 34,9 pontos no mês de dezembro. Com este resultado, a pesquisa manteve a trajetória de recuperação da confiança na economia da Alemanha iniciada em novembro.

    O Índice da Situação Atual da Alemanha permanece na perspectiva de elevação. No mês de janeiro o índice avançou para 22,4 pontos, frente aos 10,0 pontos registrado em dezembro. A despeito do cenário atual, em que a Grécia passa por eleições legislativas e amplia as incertezas quanto sua permanência no bloco europeu, a desvalorização do euro e a queda nos preços internacionais do petróleo vem favorecendo a economia alemã.

    Enfim, o Índice de Sentimento Econômico da Zona do Euro para este mês registrou um nível de 45,2 pontos, exibindo alta de 13,4 pontos em comparação ao mês de dezembro. O Indicador da Situação Atual da região apontou melhora pela primeira vez desde maio do ano passado, subindo 5,7 pontos nesta leitura de janeiro, porém o indicador ainda permanece negativo (-57,1 pontos).

     
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