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Informativo eletrônico - Edição 1625 Quinta-Feira, 05 de fevereiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Internacional

  • PMI Global mostra avanço em janeiro
  • Markit: Mercados Emergentes mostram desaceleração em janeiro
  • EUA: Setor privado cria 213 mil novos empregos em janeiro
  • EUA: Atividade do setor de serviços registra ganhos para janeiro

    Dados da Economia Brasileira

  • PMI Global mostra avanço em janeiro

    O instituto Markit e o banco J.P. Morgan divulgaram ontem (04/02) o resultado referente ao mês de janeiro de seu Índice de Gerência de Compras (PMI) Global - Composto. De acordo com a leitura, a atividade econômica mundial apresentou aceleração na passagem de dezembro para janeiro, uma vez que o índice avançou de 52,4 para 52,8 pontos. Apesar do aumento, a atividade mundial segue abaixo da média histórica do indicador (53,9 pontos) e da média de 2014 (54,0 pontos).

    A principal disparidade se deu entre os países emergentes e desenvolvidos. As economias emergentes apresentaram uma fraca expansão no mês de janeiro, uma vez que a China exibiu queda em suas taxas de expansão (Macro Visão 1624), além da retração verificada no Brasil (49,2 pontos) e na Rússia (45,6 pontos). No que se refere aos países desenvolvidos, vale salientar que a Irlanda (60,4 pontos) e Espanha (56,9 pontos) exibiram as maiores taxas de expansão dentre os países abrangidos pela pesquisa, refletindo diretamente no resultado da Zona do Euro que, por sua vez, mostrou a maior expansão dos últimos seis meses (Macro Visão 1624). Os Estados Unidos (54,4 pontos) e Japão (51,7 pontos) também registraram expansão no mês de janeiro.

    Segundo o diretor de economia global do J.P. Morgan, tanto o setor industrial e o de serviços apresentaram resultados levemente positivos, mantendo a economia global em uma trajetória de crescimento estável. Assim, o resultado neste início de ano ameniza a desaceleração registrada no segundo semestre de 2014. Vale salientar que a criação de empregos também mostrou-se positiva em janeiro, o que pode contribuir para os avanços da atividade econômica global nos meses adiante.

    Markit: Mercados Emergentes mostram desaceleração em janeiro

    Hoje (05/02) o HSBC e o instituto Markit divulgaram o Índice de Mercados Emergentes (EMI), indicador mensal derivado dos PMI compostos dos países deste grupo, referente ao mês de janeiro. Segundo a leitura, na passagem mensal, o EMI passou de 51,7 para 51,2 pontos, indicando queda no ritmo de expansão da atividade econômica destes países. Vale salientar que níveis acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade econômica.

    Dentre as quatro maiores economias do grupo, destaque para o PMI composto da Índia, que atingiu o nível de 53,3 pontos, ante 52,9 pontos no mês de dezembro. A China, por sua vez, exibiu desaceleração na passagem mensal (de 51,4 para 51,0 pontos). Já a Rússia mostrou forte retração da atividade econômica (de 47,2 para 45,6 pontos), reflexo da crise que o país enfrenta nos últimos meses.

    O Brasil manteve seu PMI Composto em 49,2 pontos, ainda indicando contração da atividade econômica no país. Este resultado é explicado pela queda no PMI de serviços em janeiro (de 49,1 pontos para 48,4 pontos), amenizado pelo avanço no PMI industrial (Macro Visão 1623).

    De acordo com o economista da Markit, as economias emergentes apresentaram um fraco resultado no início deste ano, sendo que as principais preocupações são direcionadas ao Brasil e à Rússia. No caso brasileiro, a preocupação advém da sinalização de um cenário de recessão em 2015, associado com uma queda no nível de confiança. Já no que diz respeito à Rússia, as dificuldades são relacionadas aos seus recentes conflitos geopolíticos, o impacto das sanções e a recente queda no preço internacional do petróleo, que é um importante produto de exportação do país.

    EUA: Setor privado cria 213 mil novos empregos em janeiro

    Ontem (04/02) o instituto ADP divulgou o nível de emprego privado dos EUA. Segundo a publicação, o mês de janeiro exibiu aumento de 213 mil novas vagas, desacelerando frente o resultado do mês de dezembro (253 mil novas vagas). Assim, o resultado do mês encontra-se abaixo da média dos últimos doze meses (223 mil vagas), mas acima do registrado no mesmo mês do ano anterior (121 mil vagas).

    Em se tratando da divisão por porte, destaque para a criação de 95 mil novos empregos nas empresas de médio porte neste primeiro mês do ano. As empresas de pequeno porte, por sua vez, contribuíram com 78 mil novas vagas, ao passo que as empresas de grande porte criaram 40 mil novas vagas no período em questão.

    Do total de empregos criados no mês, cerca de 183 mil vagas destinaram-se ao setor de serviços, ao passo que o setor de produção de bens criou cerca de 31 mil novas vagas.

    As vagas foram distribuídas da seguinte forma: Comércio, Transporte e Utilidades (54 mil empregos), Serviços de Negócios/Profissionais (42 mil empregos), Construção (18 mil empregos), Indústria de Transformação (14 mil empregos) e Atividades Financeiras (11 mil empregos).

    EUA: Atividade do setor de serviços registra ganhos para janeiro

    O Instituto ISM dos Estados Unidos apresentou nesta quarta-feira (04/02) os resultados para o setor de serviços. O índice do setor chegou a 56,7% em janeiro, avançando em relação a dezembro, quando o índice se encontrava no patamar de 56,5%. O resultado reflete a alta em 7 de 10 componentes avaliados que compõe o índice, permanecendo acima da barreira de 50,0% e sinalizando expansão da atividade do setor.

    Dentre os principais, o índice de atividade dos serviços atingiu 61,5%, ante 58,6% em dezembro, acompanhada da elevação de novos pedidos em 0,3p.p. no o início de 2015 (de 59,2% para 59,5% em janeiro). Por outro lado, observou-se uma desaceleração no nível de emprego de 55,7% para 51,6% (retração de 4,1p.p.), apesar do alto patamar mantido nos últimos dez meses. Vale destacar também a expressiva queda no indicador de preços, que alcançou 45,5 %, ante 49,8% no mês precedente, explicado em grande medida pela redução dos preços do gás e do petróleo.

     
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