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Informativo eletrônico - Edição 1628 Terça-Feira, 10 de fevereiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PNAD: Taxa de desemprego fecha com média de 6,8% em 2014

    Economia Internacional

  • OCDE: Atividade econômica dos países desenvolvidos segue em tendência positiva em dezembro
  • Reino Unido: Produção Industrial cresce 1,4% em 2014
  • China: Inflação desacelera em janeiro

    Dados da Economia Brasileira

  • PNAD: Taxa de desemprego fecha com média de 6,8% em 2014

    Na manhã de hoje (10/02) foi divulgado pelo IBGE a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. De acordo com o estudo, na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2014, a taxa de desemprego brasileira registrou queda, de 6,8% para 6,5%, o que representaria 6,5 milhões de indivíduos sem ocupação. Quanto a média anual, também verificou-se queda da taxa em 2014 (6,8%), ante 2013 (7,1%) e 2012 (7,8%).

    Na divisão por regiões, na comparação com o 4º trimestre de 2013, a taxa de desocupação foi maior no Nordeste (de 7,9% para 8,3%), Sudeste (de 6,2% para 6,6%) e Centro-Oeste (de 4,9% para 5,3%), já as outras regiões permanecem estáveis. Importante observar que os dados apresentam diferenças significativas na ausência de ocupação entre homens e mulheres em todas as regiões do país. No último trimestre de 2014, o percentual foi de 5,6% para os homens e 7,7% para as mulheres.

    A taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto (11,6%) é bem superior aquelas que possuem superior incompleto (6,8%) e nível superior completo (3,4%). Quanto a estimativa por faixa etária, a taxa de desemprego dos jovens de 18 a 24 anos se encontra em 14,1%, ao passo que os grupos de 25 a 39 e de 40 a 59 anos de idade, verifica-se taxa de 6,3% e 3,3%, respectivamente.

    OCDE: Atividade econômica dos países desenvolvidos segue em tendência positiva em dezembro

    Ontem (09/02) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o indicador antecedente de atividade econômica (Composite Leading Indicator – CLI) dos países-membros (majoritariamente desenvolvidos) referente ao mês de dezembro. De acordo com a publicação, o indicador agregado exibiu leve avanço na passagem mensal, de 100,4 pontos em novembro para 100,5 pontos em dezembro. Vale ressaltar que quando o índice encontra-se acima da barreira dos 100,0 pontos, existe tendência de crescimento econômico positivo.

    Na abertura por país, os Estados Unidos continuam mostrando estabilidade, permanecendo no patamar de 100,4 pontos. O Canadá, por sua vez, apresentou leve queda em seu indicador, passando de 100,0 pontos para 99,9 pontos. Já o Japão registrou leitura de 99,8 pontos pelo quinto mês consecutivo, em linha com o recente arrefecimento econômico enfrentado pelo país.

    Em se tratando da Zona do Euro, o indicador agregado permaneceu em 100,6 pontos. Dentre as principais economias da região, a Alemanha apresentou leve alta na passagem mensal (de 99,6 pontos para 99,7), mas ainda permanece abaixo da linha dos 100,0 pontos. A França, por sua vez, mostra tendência positiva em seu indicador antecedente, passando de 100,3 pontos em novembro para 100,4 pontos em dezembro. Já a Itália mostrou leve aumento (de 100,9 para 101,0 pontos), ainda mostrando o melhor índice entre as maiores economias do bloco.

    Por fim, no que se refere aos países emergentes (a instituição também calcula dados para os BRICS), o Brasil manteve-se em 99,3 pontos na passagem de novembro para dezembro, refletindo os resultados negativos que o país apresenta nos últimos meses.

    No que tange aos demais membros dos BRICS, a Rússia exibiu a mais expressiva queda (de 100,0 pontos para 99,4 pontos), reflexo da queda do preço internacional do petróleo, que é um dos mais importantes itens de sua pauta exportadora, juntamente com as sanções impostas ao país. A China, por sua vez, exibiu alta ao passar de 99,1 pontos para 99,3 pontos, juntamente com a Índia, que passou de 99,3 pontos para 99,4 pontos. Já a África do Sul mostrou manteve seu índice em 99,9 pontos.

    Reino Unido: Produção Industrial cresce 1,4% em 2014

    A ONS (Office for National Statistics) divulgou na manhã de hoje (10/02) os resultados referentes à produção industrial do Reino Unido. Segundo a publicação, entre 2013 e 2014 a produção do setor cresceu 1,4%, recuperando-se frente o resultado de 2013 (-0,5%). Na comparação do quarto trimestre com o trimestre anterior, constatou-se um avanço de 0,1%, já descontados os efeitos sazonais. Já em se tratando da passagem novembro para dezembro, a produção do setor industrial britânico recuou de 0,2%.

    Na abertura dos quatro subsetores industriais, apenas a indústria de transformação exibiu resultado positivo em 2014 (2,7%), após a retração no ano anterior (-0,7%). No que tange aos demais setores, destaque para a queda de 5,8% em energia e gás, ante avanço de 0,3% em 2013. Já o ritmo de contração na produção da indústria extrativa (-0,2%) desacelerou frente o ano anterior (-2,5%), enquanto que SIUP apontou leve retração (-0,1%) frente o avanço de 3,4% registrado em 2013.

    Em se tratando das categorias de uso, o principal avanço advém do grupo de bens duráveis (5,6%), após o resultado negativo registrado no ano de 2013 (-1,8%). A categoria de bens intermediários também apresenta recuperação na passagem anual, uma vez que sua variação passou de -0,2% para 4,7%. Os bens de capital, por sua vez, aceleraram frente o ano anterior (de 1,5% para 2,9%). Já os bens de consumo não duráveis exibiram avanço de 0,6% nesta base comparativa, ante queda de 1,0% na leitura anterior. Por fim, em se tratando de energia, houve apenas desaceleração do recuo (de -3,8% para -3,6%).

    Assim, o Reino Unido tem demonstrado uma tendência de recuperação, corroborada pelo resultado da atividade industrial, pela melhora no mercado de mercado de trabalho (queda da taxa de desemprego - Macro Visão 1614) e nos avanços do setor de serviços, que contribuíram fortemente para o crescimento do PIB em 2014 (Macro Visão 1618).

    China: Inflação desacelera em janeiro

    Ontem (09/02) o Departamento de Estatísticas Nacionais da China (NBS) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país. De acordo com a publicação, no mês de janeiro, verificou-se que a inflação acumulada em doze meses desacelerou para 0,8%, ante resultado de 1,5% exibido no mês de dezembro. Já na passagem mensal, a inflação manteve-se no mesmo nível registrado em dezembro (0,3%).

    Na abertura por atividades, em se tratando do resultado acumulado em doze meses, destaque para Vestuário (2,9%) que exibiu a maior variação positiva do mês. As demais atividades que registraram inflação foram: Cuidados de Saúde e Artigos Pessoais (1,6%); Alimentação (1,1%); Equipamentos Domésticos e Serviços de Manutenção (0,9); Residência (0,8%); e Recreação e Educação (0,3%). Em contrapartida, registraram deflação: Transportes e Comunicação (-2,2%); e Bebidas e Fumo (-0,4%).

    Por fim, na análise mensal, mostraram variações positivas: Alimentação (0,7%); Cuidados de Saúde e Artigos Pessoais (0,4%); Recreação e Educação (0,4%); e Equipamentos Domésticos e Serviços de Manutenção (0,2%). Por outro lado, exibiram variações negativas na passagem de dezembro para janeiro: Transportes e Comunicação (-0,4%) e Vestuário (-0,3%).

     
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