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Informativo eletrônico - Edição 1630 Quinta-Feira, 12 de fevereiro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade econômica sofreu retração de 0,15% em 2014
  • Indicador Antecedente de Emprego recua em janeiro
  • Safra de grãos deve crescer 4,4% este ano

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Produção industrial avança 0,6% em 2014

    Dados da Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade econômica sofreu retração de 0,15% em 2014

    O Banco Central divulgou na manhã de hoje (12/02) o resultado referente ao mês de dezembro do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), proxy mensal do PIB. De acordo com a instituição, a atividade econômica brasileira contraiu 0,15% em 2014, sendo este o piro resultado desde 2009 (quando o índice retraiu 1,25%) e sugerindo recessão no ano passado.

    Na passagem mensal, já expurgados os efeitos sazonais, o índice recuou 0,55% em dezembro, surpreendendo as expectativas do mercado (-1,15%) e do Depecon/FIESP (-1,53%). O resultado vem após a estabilidade (0,0%) registrada em novembro. A maior retração era esperada tendo em vista a queda de 3,7% das Vendas no Varejo Ampliado (Macro Visão 1629) e a retração 2,8% na Produção Industrial (Macro Visão 1623) no último mês de 2014.

    Quanto ao resultado do quarto trimestre, frente ao trimestre anterior e livre de efeitos sazonais, verificou-se queda de 0,15% do IBC-Br. Tal resultado aumenta a possibilidade de um PIB negativo no quarto trimestre (que será divulgado pelo IBGE no final de março), o que poderia derrubar o resultado anual do PIB em 2014.

    Por fim, na comparação anual, a queda de 0,15% do IBC-Br reflete o arrefecimento da atividade econômica brasileira, conforme já verificado nos índices de confiança, nos resultados do varejo e indústria e nas condicionantes de consumo. Para 2015 não é esperada uma recuperação, tendo em vista o impacto predominantemente negativo dos recentes ajustes domésticos, somado aos crescentes riscos de racionamento de água e energia elétrica.

    Indicador Antecedente de Emprego recua em janeiro

    Segundo dados divulgados na manhã de hoje (12/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) declinou 2,4 % no mês de janeiro (de 76,0 para 74,2 pontos), após alta de 2,0% em dezembro em 2014. O índice busca antecipar a situação do mercado de trabalho baseado nas Sondagens da Indústria, Serviços e Expectativa do Consumidor.

    De acordo com a leitura, o resultado do mês fortalece a tendência de um ano de crescimento lento e de ajustes macroeconômicos, e sinaliza nova piora do mercado de trabalho já no começo de 2015. As famílias sentem uma piora na busca de empregos, ao passo que as empresas esperam dificuldades em novos negócios neste ano.

    Dentre as contribuições para o índice destacam-se: queda na Tendência dos Negócios tanto da Sondagem da Indústria quanto de Serviços (-9,2% e -7,6%, respectivamente). Além da contribuição negativa vinda da disponibilidade de emprego futuro avaliada pelos consumidores (-5,8%).

    Também foi divulgado hoje pela FGV o Índice Coincidente de Desemprego (ICD), que procura mensurar a percepção das famílias em relação ao mercado de trabalho atual por meio de dados desagregados da Sondagem do Consumidor. De acordo com a publicação, o indicador cresceu 4,8% no mês de janeiro (de 73,6 para 77,1 pontos), aproximando-se ao nível de março de 2010. Assim, espera-se uma nova deterioração no mercado de trabalho ao longo do ano, com tendência ao aumento do desemprego.

    Safra de grãos deve crescer 4,4% este ano

    Hoje (10/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA). De acordo com o estudo, a estimativa de janeiro sinaliza que a safra de grãos de 2015 deve crescer cerca de 4,4% frente ao volume de 2014, atingindo 201,3 milhões de toneladas. Quanto a área colhida, a estimativa atual (57,2 milhões de hectares) apresenta acréscimo de 1,6% frente ao resultado efetivo do ano anterior (56,3 milhões de hectares).

    Vale ressaltar os três principais produtos da safra de grãos brasileira – arroz, milho e soja – que somados representam mais de 90% do levantamento da produção. Em relação as estimativas de produção em 2015, a instituição calcula crescimento de 10,5% da soja, chegando a 47,4% da produção total de grãos brasileiros. A produção de arroz esperada é 3,3% maior do que a aferida em 2014, ao passo que a produção de milho deve ser reduzida em 2,9% neste ano.

    Por fim, no que se refere as regiões produtoras, destaque para o Centro-Oeste, que concentra 81,7 milhões de toneladas da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas. A região Sul, por sua vez, é responsável por 75,2 milhões de toneladas da produção nacional, seguida pelas regiões Sudeste (19,7 milhões de toneladas), Nordeste (19,2 milhões de toneladas) e Norte (5,5 milhões de toneladas). Vale ressaltar que os principais produtores brasileiros são os estados de Mato Grosso (23,1%), Paraná (18,2%) e Rio Grande do Sul (15,9%), que juntos correspondem a 57,2% da produção nacional.

    Zona do Euro: Produção industrial avança 0,6% em 2014

    Hoje (12/02) o Departamento de Estatísticas da Zona do Euro (Eurostat) divulgou o resultado referente ao mês de dezembro da produção industrial da região. Conforme a publicação, verificou-se estabilidade (0,0%) na produção do setor entre novembro e dezembro, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, por outro lado, verificou-se decréscimo de 0,2%. Com isso, o setor encerra 2014 com alta de 0,6% em sua produção, quando se comparado ao resultado de 2013.

    Na abertura por categorias de uso na passagem mensal, destaque para o avanço de 2,3% nos bens de consumo duráveis, seguido pelos resultados de bens intermediários (1,1%), energia (1,0%) e bens de capital (0,2%). Por outro lado, o segmento de bens de consumo não duráveis registrou queda de 1,8% entre novembro e dezembro.

    Por fim, no que diz respeito aos países da Zona do Euro, os principais destaques positivos na passagem mensal foram constatados na França (1,6%), Eslováquia (0,7%) e Alemanha (0,5%). Por outro lado, os principais destaques negativos foram registrados na Irlanda (-12,4%), Portugal (-3,6%) e em Malta (-3,3%).

     
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