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Informativo eletrônico - Edição 1657 Quinta-Feira, 26 de março de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Desemprego chega ao maior nível desde junho de 2013
  • Confiança da Construção recua 8,0% em março

    Economia Internacional

  • Alemanha: Confiança do Consumidor atinge maior patamar em 13 anos
  • Reino Unido: Vendas no varejo avançam em fevereiro

    Dados da Economia Brasileira

  • Desemprego chega ao maior nível desde junho de 2013

    A taxa de desemprego alcançou 5,9% em fevereiro, de acordo com dados divulgados hoje (26/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado mostra aumento de 0,6 p.p. diante do mês de janeiro (5,3%), ficando acima da taxa de fevereiro de 2014 (5,1%) e chegando ao maior patamar desde junho de 2013 (6,0%). O número de pessoas desocupados atingiu 1,4 milhão no mês em questão, cerca de 14,1% a mais do que o verificado em fevereiro do ano passado.

    Importante salientar que na série dessazonalizada, realizada pelo Depecon/Fiesp, a taxa de desemprego ficou em 5,6% em fevereiro, também obtendo um acréscimo diante do resultado revelado no mês anterior (5,4%). Já em relação ao resultado em fevereiro de 2014 (4,9%), constatou-se uma elevação mais acentuada.

    Quanto aos resultados regionais, a taxa de desocupação aumento em todas as regiões metropolitanas avaliadas pela pesquisa, sendo elas: Salvador (de 9,6% para 10,8%), Belo Horizonte (de 4,1% para 4,9%), Rio de Janeiro (3,6% para 4,2%), Porto Alegre (3,8% para 4,7%), São Paulo (de 5,7% para 6,1%) e Recife (de 6,7% para 7,0%).

    Por fim, o rendimento real habitual do trabalhador brasileiro atingiu R$ 2.163,20, queda de 1,4% perante leitura anterior (R$ 2.194,22) e de 0,5% frente ao mesmo período de 2014 (R$ 2.174,35).

    Confiança da Construção recua 8,0% em março

    O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou queda 8,0% na passagem de fevereiro para março, já com ajustes sazonais, atingindo o patamar de 76,3 pontos, menor nível desde julho de 2010 (além de ser a quarta queda consecutiva). Este resultado reflete clima de insatisfação e incerteza que o setor enfrenta nos últimos meses. Os dados foram divulgados hoje (26/03) pela Fundação Getúlio (FGV).

    O segmento da construção mostra-se pessimista tanto para a situação corrente, quanto para o futuro. De fato, o índice da Situação Atual (ISA – CST) apresentou redução de 8,9% em março, após já ter aferido forte perda no mês precedente (-9,9%), alcançando assim o patamar de 65,8 pontos. Tal resultado é explicado pelo desempenho do índice de evolução recente da atividade, que mostrou recuou de 11,4% em comparação a fevereiro, além do menor grau de satisfação com a situação atual dos negócios (-6,5%).

    Por sua vez, o índice de Expectativas (IE-CST) recuou 7,3% este mês, após declínio de 4,7% na leitura mensal anterior, chegando a 86,7 pontos. A queda é explicada por dois subíndices: Situação dos negócios nos seis meses seguintes (-9,0%), e a evolução da demanda nos três meses seguintes (-5,2%).

    Por fim, também foi apresentado hoje pela FGV o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) para o terceiro mês do ano, onde tal indicador revelou variação de 0,36%, desacelerando perante o registrado no mês passado (0,50%). Em março verificou-se descompressão nos custos com Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,77% para 0,41%), ao passo que o custo com Mão de Obra (de 0,26% para 0,31%) acelerou.

    Alemanha: Confiança do Consumidor atinge maior patamar em 13 anos

    Na manhã de hoje (26/03) a GfK (Associação Alemã de Pesquisas ao Consumidor) divulgou o Índice de Confiança do Consumidor alemão. De acordo com a leitura referente ao mês de março, o índice atingiu o patamar de 9,7 pontos, ante 9,3 pontos em fevereiro. Este é o maior valor registrado para o indicador desde outubro de 2001 (11,0 pontos). Para o mês de abril projeta-se que o índice chegue a 10,0 pontos.

    A leitura ainda prevê que o consumo privado no país continuará avançando, garantindo um crescimento econômico robusto em 2015. Entretanto, o problema existente na Grécia, envolvendo o pagamento de sua dívida, causa grande incerteza, podendo a Zona do Euro e a economia alemã passar por turbulências até a resolução desta situação.

    Na análise do indicador de perspectivas econômicas, verificou-se um avanço de 9,6 pontos na passagem mensal, chegando a 36,8 pontos. Tendo em vista as perspectivas otimistas para com a economia, o aumento dos níveis de emprego e a baixa inflação do país, o indicador de expectativa de renda também exibiu alta, passando de 50,6 pontos em fevereiro para 53,1 pontos em março. A propensão a consumir, por sua vez, chegou a 63,0 pontos, ante 59,1 pontos na leitura anterior, aproximando-se de seu máximo histórico registrado em outubro de 2006 (64,4 pontos).

    Assim, a tendência ascendente do Índice GfK, do Índice Ifo (Macro Visão 1656) e do Índice ZEW (Macro Visão 1650) sinalizam que a Alemanha deverá exibir um crescimento consistente no primeiro trimestre do ano, tendo em vista o cenário econômico mais favorável para o país.

    Reino Unido: Vendas no varejo avançam em fevereiro

    Hoje (26/03) o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) divulgou os resultados para o volume de vendas no varejo do Reino Unido para o mês de fevereiro. Segundo a publicação, já descontadas as influências sazonais, as vendas no setor varejista avançaram 0,7% na passagem de janeiro para fevereiro. Já na comparação interanual, a alta foi de 5,7%, o vigésimo segundo avanço consecutivo nesta base comparativa.

    Na abertura dos quatro principais subsetores, todos exibiram contribuição positiva na comparação interanual. Destaque para a atividade de Non-Food Stores (5,0%) que registrou a maior contribuição positiva na leitura atual. Dentre os demais setores, a atividade de Non-store retailing registrou crescimento de 17,1% em suas vendas, contribuindo com 1,1 p.p. no resultado do mês de fevereiro. Já as vendas do subsetor de Petrol Stations avançaram 11,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, contribuindo com 1,2 p.p. no resultado geral. Por fim, a atividade de Food Stores registrou alta de 2,5% de suas vendas, contribuindo positivamente com 1,0 p.p. nesta base comparativa.

     
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