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Informativo eletrônico - Edição 1722 Sexta-Feira, 03 de julho de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Fenabrave: Vendas de veículos exibe queda no segundo trimestre
  • CNI: Com exceção do faturamento, principais indicadores industrias recuam em maio

    Economia Internacional

  • EUA: Taxa de desemprego cai para 5,3% em junho
  • Zona do Euro: Atividade econômica exibe aceleração em junho

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Fenabrave: Vendas de veículos exibe queda no segundo trimestre

    Nesta quinta-feira (02/07) foi divulgado pela FENABRAVE o volume de vendas de veículos automotores em junho. De acordo com a federação, na passagem do quinto para o sexto mês do ano, a venda de tal bem recuou 1,6%, já expurgados os efeitos sazonais, anulando a sutil alta verificada em maio (0,4%). Quando se comparado a junho de 2014, o comercio de veículos recuou 14,6%, ao passo que no ano (de janeiro a junho, frente igual período do ano anterior), a retração chega a 17,6%.

    Em junho, a queda reflete o menor comercio de automóveis (-2,8%), comerciais leves (-5,3%) e caminhões (-2,7%), ao passo que as vendas de ônibus mostraram alta (3,3%), não recuperando a forte retração de maio (-10,1%)./font>

    Com o resultado, a vendas totalizaram uma queda de 6,9% no segundo trimestre de 2015, frente os três primeiros meses do ano. Todas as categorias avaliadas pela instituição apresentaram queda no trimestre em questão, a saber: automóveis (-7,2%) e comerciais Leves (-12,9%) mostram forte perdas, situação semelhante aos veículos pesados, visto que as vendas de caminhões (-14,1%) e ônibus (6,7%) também despencaram no período.

    CNI: Com exceção do faturamento, principais indicadores industrias recuam em maio

    Nesta quinta-feira (02/07), a Confederação Nacional das Indústrias divulgou seus Indicadores Industrias relativo ao mês de maio. Conforme o boletim, na passagem de abril para maio, o faturamento real teve ganhos (1,6%), mas insuficiente para compensar a queda de 6,1% no mês de abril. Quando se comparado a maio de 2014, a indústria exibe queda de 10,1% em seu faturamento real, em linha com a deterioração da atividade do setor.

    No que tange aos demais indicadores, é importante ressaltar a queda nas horas trabalhadas na produção, (-0,5% em maio, quarta retração seguida), além da diminuição do emprego (-0,9%) e na massa salarial real (-1,2%).

    EUA: Taxa de desemprego cai para 5,3% em junho

    Ontem (02/07) o Departamento de Estatísticas do Trabalho (Bureau of Labor Statistics – BLS) dos Estados Unidos divulgou os resultados relativos ao mercado de trabalho do país. Na leitura atual, já descontados os efeitos sazonais, verificou-se que a taxa de desemprego recuou para 5,3% em junho, ante 5,5% no mês anterior. Dessa forma, mantém-se a tendência de recuperação do mercado de trabalho no país.

    A estimativa para o mês de junho, já descontados os efeitos sazonais, é que tenham sido criadas 223 mil novas vagas, nível que está abaixo da média registrada nos últimos doze meses (250 mil novas vagas) e do resultado verificado no mês precedente (254 mil novas vagas). No mesmo mês do ano anterior, o número de novos empregos chegou ao nível de 286 mil. Na abertura por segmentos, destaque para Serviços Profissionais e de Negócios, que registrou alta de 64 mil novos empregos no mês, acima da média dos últimos doze meses (57 mil novas vagas). Já a Indústria de Transformação apresentou uma alta de apenas 4 mil novas vagas na passagem mensal.

    Na abertura por gênero, a taxa de desemprego relativa a homens com 16 anos ou mais recuou de 5,6% para 5,4%, enquanto que a taxa referente à mulher com 16 anos ou mais passou de 5,4% para 5,2% no mês em questão.

    Na última quarta-feira (01/07) o instituto ADP dos Estados Unidos apresentou o resultado relativo ao emprego do setor privado no país. No resultado referente ao mês de junho, livre de efeitos sazonais, estima-se que tenham sido criadas 237 mil novas vagas no setor privado, ante 203 mil vagas no mês precedente. Destaque para o ramo Profissional e de Negócios, que exibiu crescimento de 61 mil novas vagas no mês. A Indústria de Transformação, por sua vez, registrou alta de 7 mil novas vagas no período.

    Na comparação com o resultado estimado pelo BLS, verifica-se um resultado próxima, uma vez que este registrou o avanço de 223 mil novas vagas no setor privado, ante 250 mil vagas no mês anterior. Dessa forma, é mantida a tendência entre as duas séries em questão.

    Zona do Euro: Atividade econômica exibe aceleração em junho

    O Instituto Markit divulgou na manhã de hoje (03/07) o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro. De acordo com a leitura, no mês junho o indicador chegou ao patamar de 54,2 pontos, ante 53,6 pontos no mês de maio. Tal resultado encontra-se levemente acima da prévia divulgada pelo instituto (Macro Visão 1714) e indica maior expansão da atividade econômica do país. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e à indústria de transformação.

    Na abertura do índice, verifica-se que tanto a Indústria de Transformação quanto o setor de Serviços contribuíram positivamente para o resultado atual. O índice PMI da Indústria de Transformação avançou de 52,2 para 52,5 pontos (Macro Visão 1720). De maneira análoga, o PMI do setor de Serviços também avançou, passando de 53,8 pontos em maio para 54,4 pontos em junho.

    Dentre os países-membros da Zona do Euro, destaque para o índice composto da Irlanda (60,9 pontos), que mostra um expressivo ritmo expansionista da atividade econômica do país, seguido por Espanha (55,8 pontos), Itália (54,0 pontos), Alemanha (53,7 pontos) e França (53,3 pontos).

    Segundo economista-chefe do instituto, apesar das atuais dificuldades da crise grega, o PMI Composto da Zona do Euro para o mês de junho permaneceu acima da prévia, reflexo da forte expansão da atividade dos negócios e dos resultados positivos provenientes do mercado de trabalho. Dessa forma, os estímulos realizados pelo Banco Central Europeu (BCE), em associação com os baixos níveis de inflação, incentivam o consumo e os negócios, de maneira que o impacto negativo causado pela provável saída da Grécia da Zona do Euro foi amenizado, entretanto, caso a crise grega não venha a ser resolvida dentro dos próximos meses, o crescimento do bloco pode vir a ser prejudicado.

     
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