Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1743 Quarta-Feira, 05 de agosto de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Indicador antecedente de emprego exibe leve alta em julho
  • CNI: Faturamento da indústria recua no segundo trimestre

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Atividade econômica segue em expansão no mês de julho
  • China: Atividade econômica desacelera em julho

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Indicador antecedente de emprego exibe leve alta em julho

    Hoje (05/08) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp). De acordo com a publicação, na passagem de junho para julho, o indicador registrou alta de 0,3%, avançando de 65,7 para 65,9 pontos. Assim, o avanço atual recupera parte das perdas registradas no mês anterior (-1,1%). Vale salientar que o índice busca antecipar a tendência do mercado de trabalho do país baseado nas Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor.

    Na abertura dos componentes do indicador, destaque para a contribuição positiva do indicador de evolução da situação dos negócios na indústria para os próximos seis meses (4,9%) e para o indicador da situação atual dos negócios do setor de serviços (3,8%). Por outro lado, tal resultado foi amenizado pelo indicador de tendência dos negócios do setor de serviços para os próximos seis meses, que recuou 5,7% na leitura atual.

    Também foi divulgado hoje (05/08) pega FGV o Índice Coincidente de Desemprego (ICD), o qual mensura a percepção das famílias em relação ao mercado de trabalho por meio de dados desagregados da Sondagem do Consumidor. No mês de julho, o indicador avançou 1,2%, alcançando, assim, o nível de 90,8 pontos e ultrapassando o maior patamar atingido durante o pós-crise de 2008 (90,5 pontos em abril de 2009). Esse é o sétimo avanço consecutivo do índice, que acumula alta de 23,3% no ano.

    Segundo pesquisador da FGV, o resultado atual dos indicadores sinaliza a continuidade da tendência de afrouxamento do mercado de trabalho para os próximos meses, influenciada, principalmente, pela deterioração da percepção dos trabalhadores de baixa e média renda, além do arrefecimento das expectativas relacionadas à situação atual do setor de serviços, que continua indicando a geração de novas demissões.

    CNI: Faturamento da indústria recua no segundo trimestre

    Nesta terça-feira (05/08) a CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou os resultados de seus Indicadores Industriais do sexto mês do ano. Segundo a publicação, o faturamento real da indústria de transformação brasileira diminuiu 5,5% na passagem de maio para junho, livre de influências sazonais, após ter crescido 1,2% na última leitura. O resultado vai em linha com os dados da produção do setor, também divulgado ontem (05/08) pelo IBGE (Macro Visão 1742).

    Além da queda no faturamento, o nível de emprego registrou diminuição de 0,7% no sexto mês do ano, acompanhada pela queda de 1,1% nas horas trabalhadas do setor. Por sua vez, a massa salarial real avançou 0,8% em junho.

    Assim, no fechamento do segundo trimestre, frente aos três primeiros meses, o faturamento da indústria de transformação diminuiu 6,7%, após já ter recuado 3,1% no trimestre anterior. No mesmo sentido, o nível de emprego registrou queda de 2,6% no período, chegando ao quinto trimestre consecutivo de diminuição, ao passo que as horas trabalhadas (com queda de 2,9% no trimestre) chega a sua sexta queda nesta métrica. Ainda no resultado trimestral, a massa salarial real diminuiu 3,4%, após ter registrado queda de 0,7% no início do ano.

    Por fim, os indicadores da CNI reforçam o cenário adverso enfrentado pelo setor, que exibe dados de produção, faturamento e emprego em clara deterioração. Dado a situação de baixa confiança atual, tanto do empresário quanto do consumidor, ainda não há sinais de recuperação do setor nos próximos meses.

    Zona do Euro: Atividade econômica segue em expansão no mês de julho

    Hoje (05/08) o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto referente à Zona do Euro. No mês de julho, o indicador passou de 54,2 para 53,9 pontos, sinalizando continuidade da expansão econômica da região no início do terceiro trimestre do ano, embora em menor ritmo que o mês precedente. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e à indústria de transformação.

    Dentre os componentes do índice, tanto a Indústria de Transformação quanto o setor de Serviços exibiram menor ritmo de expansão na passagem mensal. O PMI da Indústria de Transformação passou de 52,5 pontos para 52,4 pontos (Macro Visão 1741), ao passo que o PMI do setor se Serviços chegou ao nível de 54,0 pontos, ante 54,4 pontos no mês anterior.

    Dentre os principais países-membros do bloco, todos apresentaram resultados acima de 50,0 pontos, sinalizando crescimento. No mês de julho, destaque para o resultado verificado pela Espanha (58,3 pontos), seguido pelos índices da Alemanha (53,7 pontos), Itália (53,5 pontos) e França (51,5 pontos).

    De acordo com economista-chefe do instituto, a economia da Zona do Euro mostrou-se sólida em vista da situação em que a Grécia se encontra no momento. Assim, com as principais economias da região demonstrando expansão de sua atividade, o Banco Central Europeu (ECB) deve avaliar que a região permanece exibindo tendência de recuperação, mantendo a projeção de crescimento do PIB do bloco para 2015 em, pelo menos, 1,5%.

    China: Atividade econômica desacelera em julho

    De acordo com os dados divulgados hoje (05/08) pelo Caixin/Markit, o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da China apresentou menor ritmo de expansão, passando de 50,6 pontos em junho para 50,2 pontos em julho. Apesar de ainda demonstrar crescimento da atividade econômica, esse é o ritmo de expansão mais fraco dos últimos 14 meses. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e à indústria de transformação.

    O PMI da Indústria de Transformação exibiu contração novamente nesta leitura, uma vez que passou de 49,4 pontos em junho para 47,8 pontos em julho (Macro Visão 1741). Já o índice relativo ao setor de Serviços exibiu maior ímpeto de avanço (de 51,8 pontos para 53,8 pontos), apresentando a maior expansão dos últimos 11 meses.

    Ainda em se tratando do setor de serviços, dentre os componentes avaliados, destaque para o crescimento de novos negócios no mês atual e para o avanço no volume de novos pedidos. O emprego no setor de serviços também exibiu crescimento em julho, sendo tal resultado reflexo dos planos de expansão das empresas.

    No mais, apesar do setor de serviços da China exibir uma sólida expansão nos últimos meses, tais resultados não foram capazes de compensar completamente os efeitos negativos advindos da indústria de transformação, de modo a impactar negativamente no ritmo expansionista da atividade econômica do país.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini