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Informativo eletrônico - Edição 1744 Quinta-Feira, 06 de agosto de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Markit: Atividade econômica exibe maior contração em julho

    Economia Internacional

  • EUA: Atividade do setor de serviços acelera em julho
  • Markit: Atividade econômica global acelera em julho
  • Reino Unido: Produção industrial cresce 0,7% no segundo trimestre

    Dados da Economia Brasileira

  • Markit: Atividade econômica exibe maior contração em julho

    Ontem (05/08) foi divulgado pelo Instituto Markit o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto do Brasil. Na leitura atual, livre de efeitos sazonais, o índice sinalizou maior contração da atividade econômica do país ao passar de 41,0 pontos em junho para 40,8 pontos em julho, chegando ao pior índice desde março de 2009. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e à indústria de transformação, tendo ambos mostrado piora no mês em evidência.

    Dentre os componentes do índice, o PMI da Indústria de Transformação chegou a 47,2 pontos em julho, ante 46,5 pontos no mês anterior, de maneira que, apesar da menor queda da atividade no mês em evidência, essa é a sexta leitura consecutiva que o índice encontra-se abaixo do nível de 50,0 pontos. Já o PMI do Setor de Serviços, por outro lado, exibiu maior deterioração na passagem mensal (de 39,9 para 39,1 pontos), chegando ao quinto mês consecutivo abaixo da linha de estabilidade (50,0 pontos) e ao pior índice da série histórica do indicador.

    Segundo economista da Markit, o cenário atual é o mais grave desde meados de 2009, período auge da crise economia internacional. No mais, os próximos meses não indicam retomada da atividade econômica do país, tendo em vista que fatores como a demanda arrefecida, as altas taxas de juros, o alto nível de inflação e o aumento do desemprego contribuem negativamente para a reversão da tendência contracionista verificada nos últimos meses.

    EUA: Atividade do setor de serviços acelera em julho

    O Instituto ISM divulgou ontem (05/08) o Índice ISM para o setor de Serviços (NMI) dos Estados Unidos. No mês de julho, o índice chegou ao nível de 60,3 pontos, ante 56,0 pontos no mês anterior, indicando, assim, aumento de 4,3 pontos na passagem mensal e sinalizando forte expansão do setor. Vale salientar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade do setor de serviços.

    Dentre os componentes do NMI, destaque para o índice de emprego, que passou de 52,7 pontos em junho para 59,6 pontos em julho. Também foi constatado maior expansão no índice de atividade do setor (de 61,5 para 64,9 pontos), de novos pedidos (de 58,3 para 63,8 pontos), de entregas de fornecedores (de 51,5 para 53,0 pontos), de estoques (de 55,0 para 57,0 pontos), de preços (de 53,0 para 53,7 pontos), de acúmulo de encomendas (de 50,5 para 54,0 pontos), de novos pedidos de exportação (de 52,0 para 56,5 pontos) e de importação (de 48,0 para 50,5 pontos). Apenas o índice de sentimento de estoques registrou menor ritmo de expansão no mês atual (de 65,0 para 63,5 pontos).

    De maneira geral, o setor de serviços dos Estados Unidos exibe uma tendência de crescimento, com todos os indicadores que compõem o NMI em expansão. Tais resultados sinalizam, em última análise, que a recuperação da economia americana com o aumento da renda (verificada na melhora dos indicadores de mercado de trabalho e na valorização do dólar) mostra-se forte no setor em questão.

    Markit: Atividade econômica global acelera em julho

    Ontem (05/08) o Instituto Markit e o banco J.P. Morgan divulgaram o Índice de Gerência de Compras (PMI) Global Composto. De acordo com a publicação, a atividade econômica mundial registrou aceleração na passagem de junho para julho (de 53,1 para 53,4 pontos). Vale salientar que índices acima da marca de 50,0 pontos sinalizam expansão da atividade econômica global.

    Na abertura entre os principais índices abrangidos pela pesquisa, destaque para a Zona do Euro, que, apesar da crise existente na Grécia, iniciou o terceiro trimestre do ano em expansão (Macro Visão 1743). A China, por sua vez, demonstra resultados divergentes, com expansão do setor de serviços e contração da indústria de transformação (Macro Visão 1743). Já o Brasil, por sua vez, exibe índices historicamente baixos, sinalizando arrefecimento da atividade econômica do país.

    De acordo com economista do bando J.P. Morgan, a suave aceleração exibida pelo índice atual compensa parte da desaceleração vista no segundo trimestre do ano. No geral, apesar da expansão registrada no mês atual, ainda existe apreensão quanto à economia brasileira e à indústria asiática, as quais impactam negativamente nos níveis de crescimento global neste segundo semestre.

    Reino Unido: Produção industrial cresce 0,7% no segundo trimestre

    Nesta quinta-feira (06/08) a ONS (Office for National Statistics) divulgou os resultados da produção industrial do Reino Unido. Segundo a publicação, na passagem do primeiro para o segundo trimestre e descontados os efeitos sazonais, a produção do setor avançou 0,7%. Tal resultado reflete o avanço de 6,3% da indústria extrativa, ao passo que a indústria de transformação, que detém maior peso no setor, recuou 0,3% no período. O resultado confirma a primeira estimativa do PIB da Industria no segundo trimestre (1,0%), divulgado no último dia 28/07 (Macro Visão 1737).

    O resultado foi atingindo após a produção industrial recuar 0,4% em junho, frente ao resultado de maio. No período, 2 dos 4 subsetores industriais exibiram menor produção, com destaque para a queda de 3,8% da indústria extrativa. Por sua vez, a produção da indústria de transformação avançou 0,2% nesta métrica de comparação, com forte influência da atividade de produtos de metais.

     
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