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Informativo eletrônico - Edição 1844 Sexta-Feira, 15 de janeiro de 2016
 

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Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade econômica se mantem em queda
  • IGP-10 aumenta 0,69% em janeiro
  • PNAD: Taxa de desocupação atinge 9,0% em outubro

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade econômica se mantem em queda

    Na manhã dessa sexta-feira (15/01), o Banco Central do Brasil divulgou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB, do mês de novembro de 2015. De acordo com a publicação, já descontados os efeitos sazonais, o índice apresentou queda de 0,52%, após retração de 0,63% no mês de outubro. O resultado ficou acima da projeção feita pelo mercado (-0,8%) e pelo Depecon/FIESP (-0,69).

    O resultado atual reflete a contração apresentada no mês em questão tanto pelo setor de serviços (-6,3% Macro Visão 1843), quanto da produção industrial (-0,7%, Macro Visão 1842). No acumulado do ano, o índice apresenta queda de 3,85%, além da perda de 3,53% em 12 meses, refletindo ainda a recessão presente na economia brasileira.

    Por fim, o resultado apresentado pelo IBC-BR segue alinhado as expectativas de um fraco resultado no quarto trimestre do ano passado, além de convergindo com a deterioração dos indicadores de atividade - indústria, comercio e demais serviços, e as quedas dos índices de confiança, reflexo da manutenção da crise econômica.

    IGP-10 aumenta 0,69% em janeiro

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (15/01) o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) relativo ao mês de janeiro. Segundo a publicação, o índice variou 0,69%, desacelerando frente ao resultado registrado no mês de dezembro (0,81%), porém acima da taxa registrada em janeiro de 2015 (0,42%). No acumulado de doze meses, o IGP-10 apresentou variação de 10,83%. Vale salientar que o índice trata dos dados coletados do dia 11 do mês anterior ao dia 10 do mês de referência.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) – que corresponde a 60% do IGP-10 - variou 0,63% em janeiro, inferior a variação do mês de dezembro (0,80%). Na abertura por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais cresceram 1,27%, após aumentar 2,08% no último mês do ano. Com relação ao índice do grupo Bens Intermediários, a variação registrada foi de 0,21%, sendo que no mês anterior havia sido de 0,43%. Já as Matérias-Primas Brutas apresentaram inflação de 0,36%, ante variação negativa de 0,28% em dezembro. No ano, os subíndices de preços fecharam em 12,57%; 10,18% e 12,21%; respectivamente.

    Na abertura por origem de processamento, a atual variação do IPA-10 se deu pela alta dos Produtos Agropecuários (de 1,64% para 1,97%), acumulando em doze meses 16,01%, enquanto os Produtos Industriais desaceleraram em relação ao mês anterior (de 0,47% para 0,10%), acumulando 9,90% de alta de fevereiro de 2015 a janeiro de 2016.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) – que corresponde a 30% do IGP-10 – aumentou 1,05% no primeiro mês do ano, após crescimento de 1,07% em dezembro, acumulando alta de 10,25% nos últimos doze meses. Quatro das oitos classes de despesa que compõem o índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (de 1,92% para 1,99%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,98% para 1,98%); Despesas Diversas (de 0,19% para 0,81%) e Comunicação (de 0,18% para 0,32%). Por outro lado, apresentaram taxa de variação menor: Habitação (de 0,68% para 0,53%); Vestuário (de 0,53% para 0,41%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,60% para 0,58%) e Transportes (de 1,34% para 0,77%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) – que corresponde a 10% do IGP-10 – passou de 0,30% em dezembro para 0,22% em janeiro, acumulando inflação em doze meses de 7,26%. O resultado atual ocorre como reflexo da menor taxa de variação dos preços de Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,65% para 0,39%), enquanto o custo com Mão de Obra passou de uma desinflação (-0,02%), para uma leve alta de 0,06%.

    PNAD: Taxa de desocupação atinge 9,0% em outubro

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (15/01), os resultados da PNAD Contínua do mês de outubro. De acordo com o relatório, a taxa de desocupação para o Brasil, no trimestre que encerrou em outubro de 2015, ficou na ordem de 9,0%, superando a do trimestre encerrado em julho de 2015 (8,6%) e da taxa verificada em igual trimestre do ano anterior (6,6%). Vale ressaltar que tal resultado representa a maior taxa de desocupação da série, iniciada em 2012.

    Com relação a população desocupada (9,1 milhões de pessoas), o crescimento foi de 5,3% (mais 455 mil pessoas) em relação ao trimestre de maio a julho, já quando comparado ao mesmo período de 2014, o aumento foi de 38,3% (mais de 2,5 milhões de pessoas). Quanto a população ocupada (92,3 milhões de pessoas), a estabilidade se manteve em ambas as comparações.

    No que tange o número de empregados com carteira assinada, foi registrado um recuo de 1,0% (menos 329 mil pessoas) frente ao trimestre que se encerrou em julho e comparado ao mesmo período de 2014, a queda foi de 3,2% (menos 1,2 milhão de pessoas).

    Por fim, o rendimento médio real habitualmente recebido (R$ 1.895) manteve-se estável frente ao trimestre que vai de maio a julho (R$ 1.907) e também em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.914). Já a massa de rendimento médio real habitualmente recebida para o trimestre encerrado em outubro (R$ 169,6 bilhões) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior, de maio a julho (R$ 170,1 bilhões), e queda de 1,2% em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 171,6 bilhões).

     
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