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Informativo eletrônico - Edição 1864 Quinta-Feira, 18 de fevereiro de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade economia retraiu 4,11% em 2015
  • FGV: Indicador antecedente da economia avança em janeiro

    Economia Internacional

  • EUA: Produção Industrial cresce 0,9% em janeiro

    Dados da Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade economia retraiu 4,11% em 2015

    Hoje (18/02) o Banco Central divulgo seu Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB. Segundo a publicação, a atividade econômica brasileira recuou 0,52% em dezembro, após queda de 0,64% no mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. O resultado surpreendeu positivamente o Depecon/FIESP, que esperava uma queda mais acentuada para o último mês do ano.

    A queda tanto da Produção Industrial (-0,7%, Macro Visão 1855), quanto das Vendas no Varejo Ampliado (-0,9%, Macro Visão 1862), impactaram fortemente o resultado mensal e consequentemente impactará o trimestral, cuja queda estimada pelo Banco Central é de 1,87% em relação ao trimestre anterior, com ajuste sazonal, sendo a quinta queda trimestral seguida.

    Assim, o IBC-Br encerrou o ano de 2015 com queda de 4,11%, a pior da série histórica, ficando sutilmente superior ao que se espera de queda para o resultado do PIB. A continuidade do baixo patamar de confiança, tanto do consumidor quanto do empresário, sustenta a dificuldade e o cenário adverso para a economia brasileira este ano.

    FGV: Indicador antecedente da economia avança em janeiro

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram na manhã de hoje (18/02), o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) do mês de janeiro. A relatório demonstrou que, no mês de janeiro, o IACE registrou alta de 0,4%. O resultado atual foi precedido de uma alta de 1,1% registrada em dezembro e uma estabilidade apontada em novembro.

    Dos oito componentes analisados, cinco apresentaram variações positivas, sendo: os índices de Expectativas das Sondagens de Serviços, da Indústria e do Consumidor; o Índice de Termos de Troca e a série de SWAP 360 invertida.

    No mesmo relatório, também foi divulgado o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais. De acordo com o publicado, o indicador recuou 0,2% em janeiro, após alta de 0,1% em dezembro e de 0,2% em novembro, onde quatro dos seis componentes contribuíram positivamente para o resultado do indicador em janeiro.

    Segundo economista da FGV, os indicadores continuam em um cenário negativo, caracterizando a continuidade de tendências descendentes da economia.

    EUA: Produção Industrial cresce 0,9% em janeiro

    Ontem (17/02), o Federal Reserve (FED – Banco Central americano) apresentou os resultados da produção industrial dos Estados Unidos. Na leitura atual, já descontados os efeitos sazonais, a produção industrial apresentou alta de 0,9% em janeiro, após ter recuado nos três últimos meses do ano passado. Por outro lado, a comparação com o mesmo período de 2015, a produção industrial recuou 0,7%.

    Na abertura por setores, a produção da indústria de transformação registrou elevação de 0,5% na passagem mensal, ao passo que a extrativa se manteve inalterada no mesmo período de comparação. O setor de utilidades (nosso SIUP), por sua vez, se destacou registrando variação de 5,4% na comparação com o mês anterior.

    No que tange as categorias de uso, destaque para Bens de Consumo que exibiu alta de 1,6%, seguido pela categoria de Produtos Finais (1,1%) e Materiais (0,8%). Já o destaque negativo ficou por conta da Construção, que apresentou queda de 0,3% na comparação com o mês anterior.

    Com relação ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada, verificou-se uma variação de 0,7 ponto percentual (p.p) no mês de janeiro, atingindo 77,1%, que representa uma taxa que está 2,9 pontos percentuais (p.p) abaixo da sua média de longo prazo.

    A despeito da alta em janeiro, não é possível ainda apontar uma reversão da tendência da industria americana, apenas uma estabilização. O petróleo em baixo patamar, o dólar valorizado e a demanda externa mais fraca devem dificultar uma retomada mais vigorosa do setor.

     
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