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Focus: Projeção para o IPCA de 2015 recua
O Banco Central divulgou na manhã de hoje (14/03) o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo o boletim, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) seguem piorando. Para 2016, as estimativas passaram de -3,50% para -3,54%, ao passo que para 2017 a projeção se manteve em 0,50% pela quarta semana.
As expectativas quanto a inflação para este ano caiu nesta leitura, chegando a 7,46%, ante 7,59% na semana precedente e permaneceu em 6,0% para 2017. Quanto aos preços administrados as projeções mantiveram-se em 7,40% e 5,50%, respectivamente.
Por sua vez, a Selic deve continuar em 14,25% até o fim do ano e cair para 12,50% no próximo ano. Quanto aos preços administrados, permaneceram inalterados tanto para 2016 quanto para 2017 (7,40% e 5,50%, respectivamente). Já a taxa de câmbio esperada para 2016 passou de R$/US$ 4,30 para R$/US$ 4,25. Para 2017 as projeções passaram de R$/US$ 4,40 para R$/US$ 4,34.
Com relação ao setor externo, o superávit da balança comercial deste ano subiu de US$ 39,85 bilhões para US$ 41,20 bilhões e para 2017 chegou a US$ 43,20 bilhões. Enquanto o déficit em conta corrente segue em queda, passando de US$ 29,26 bilhões para US$ 24,10 bilhões neste ano e para 2017 passou de um déficit de US$ 24,25 bilhões para US$ 19,41 bilhões.
Por fim, estima-se que a produção industrial recue 4,45% este ano, inferior a projeção da semana anterior (-4,50%) e para 2017 a alta anteriormente estimada em 0,57% passou para 0,50%.
Banco Central: Atividade econômica registra retração em janeiro
Hoje (18/02) o Banco Central divulgo seu Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB. Segundo a publicação, a atividade econômica brasileira recuou 0,61% em dezembro, após queda de 0,49% no mês anterior, já descontados os efeitos sazonais.
O resultado surpreendeu negativamente tanto o Depecon/FIESP quanto o mercado, que esperavam uma leve alta no resultado de janeiro em função do resultado positivo apresentado pela Produção industrial de janeiro (0,4% Macro Visão 1878). No entanto, a queda registrada na PMC de janeiro (-1,5% Macro Visão 1879) puxou o IBC-Br do mês em questão para baixo.
Com relação a comparação com o mesmo período de 2015, o índice apresentou queda de 6,70%. Já no acumulado do de 12 meses, o IBC-Br recuou 4,48%.
Em suma, a despeito do melhor resultado da indústria neste início de ano, a queda do comércio sinaliza que o consumo das famílias continua fraco.
Zona do Euro: Produção industrial cresce em janeiro
A produção industrial da Zona do Euro aumentou 2,1% em janeiro, segundo relatório divulgado hoje (14/03) pelo Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). Tal resultado ocorre após queda de 0,5% na atividade industrial em dezembro. Na comparação anual, o setor apresentou expansão de suas atividades em 2,8%
A elevação na passagem de dezembro para janeiro, resulta da alta de 3,9% na produção de bens de capital, 2,4% na produção de bens de consumo não duráveis e de energia, além de 1,3% em bens de consumo duráveis e uma pequena alta de 0,9% em bens intermediários.
Dentre os países que se destacaram estão Irlanda (12,7%), Estônia (4,9%) e Alemanha (2,9%). Por fim, apesar do resultado favorável da produção industrial em janeiro, indicadores econômicos mostram uma situação frágil, o que resultou na aprovação de um novo pacote de estímulos monetários para impulsionar o crescimento dos países da região.
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