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Informativo eletrônico - Edição 1903 Quinta-Feira, 14 de abril de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-10 segue desacelerando

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: região sai da deflação
  • EUA: Inflação perde força em março

    Dados da Economia Brasileira

  • IGP-10 segue desacelerando

    Após alta de 0,58% em março, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) desacelerou em abril variando 0,40%, segundo dados divulgados na manhã de hoje (14/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No ano, o índice acumulou alta de 3,25%, enquanto que em doze meses chegou ao nível de 10,82%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), aumentou 0,35% em abril, ante 0,56% no mês anterior. No acumulado de doze meses, o índice variou 12,02%. Na abertura por estágios de processamentos, a maior alta foi constatada no grupo Matérias-Primas Brutas (de 0,97% para 1,15%), seguido por Bens Finais (de 1,45% para 0,77%), por outro lado os Bens Intermediários seguem em deflação (de -0,65% para -0,73%).

    Na abertura do IPA por origem de processamento, os Produtos Agropecuários variaram 1,07% no mês atual, inferior ao registrado no mês precedente (1,78%), por sua vez os produtos industriais mantiveram-se praticamente estáveis (de 0,06% para 0,05%). Tais setores já acumulam alta de 17,62 e 9,79% em dose meses, respectivamente.

    Com relação ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o nível de preços aumentou 0,43% em abril, desacelerando ante o resultado de março (0,61%). Já no acumulado de doze meses a alta é de 9,15%. Dentre as oito classes de despesas que compõem o índice, seis apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, sendo a mais significativa o grupo Habitação (0,12% para -0,20%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), registrou variação de 0,67% em abril, após alta de 0,60% em março, acumulando em doze meses 7,16%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,29%, contra 0,45% no mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou 1,02%. Em março, este índice havia sido de 0,72%.

    Zona do Euro: região sai da deflação

    Foi divulgado na manhã de hoje (14/04), pelo o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro referente ao mês de março. De acordo com a relatório, o nível de preços da região saiu de uma deflação de -0,2% no acumulado em doze meses até fevereiro para uma estabilidade (0,0%) em março, em igual métrica. O resultado vem após uma inflação mensal de 1,2% no terceiro mês do ano.

    Na abertura por países, a Alemanha registrou inflação anual de 0,1%. A França, por sua vez, continua em deflação (-0,1%) assim como Itália (-0,2%). Já as maiores taxas ficaram por conta da Bélgica (1,6%) e em Malta (1,0%).

    Por fim, os maiores responsáveis pelo resultado anual de março da inflação da Zona do Euro vieram dos restaurantes e cafés (0,12 p.p), das férias organizadas (0,09 p.p) e do aluguel (0,07 p.p). Já os maiores impactos para baixo ficaram por conta dos combustíveis para transporte (-0,60 p.p), óleo de aquecimento (-0,23 p.p) e gás (-0,10 p.p).

    É importante destacar que o aumento dos estímulos monetários do BCE não exerceu efeito na inflação de maio, que segue em patamar deprimido, ainda sofrendo com a queda dos preços de energia, influenciada pelo preço internacional do petróleo.

    EUA: Inflação perde força em março

    Hoje (14/04), a Bureau of Labor Statistics (BLS), divulgou seu relatório Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do mês de março. Segundo o relatório, a inflação, livre de influências sazonais, apresentou alta de 0,1% no terceiro mês do ano, acumulando variação de 0,9% nos últimos doze meses.

    Na passagem mensal, dentre as classes de despesa, destaque para a deflação do grupo Alimentos (de 0,2% para –0,2%) e para a alta no grupo Energia (de-6,0% para 0,9%). Já no acumulado de doze meses, estes grupos apresentaram variação de 0,8% e de -12,6%, respectivamente. Os baixos índices de preços de energia, ainda refletem o menor nível dos preços do petróleo.

    No mais, quando consideramos o CPI excluso alimentos e energia (itens mais voláteis), a inflação americana variou apenas 0,1% em março, mas atingiu 2,2% no acumulado de doze meses, acima da meta estipulada pelo Fed (2,0%) em resultado a melhora na atividade econômica (macro visão 1897) e baixos níveis de desemprego (macro visão 1895). O Fed continua cauteloso e observando o desempenho econômico internacional, conforme apontado na última reunião do FOMC, para adotar nova rodada de aperto monetário.

     
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