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Informativo eletrônico - Edição 1908 Segunda-Feira, 25 de abril de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeção para recessão em 2016 já atinge 3,88%
  • Banco Central: Atividade econômica recua pelo 14º mês consecutivo
  • FGV: Leitura prévia sinaliza forte redução da desconfiança em abril
  • CAGED: Fechamento de 118,8 mil vagas em março

    Projeções do Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Focus: Projeção para recessão em 2016 já atinge 3,88%

    Na manhã de hoje (25/04) o Banco Central divulgou o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo a publicação, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) mantêm sua trajetória de queda. Para 2016, as estimativas passaram de -3,80% para -3,88%, já para 2017 as projeções passaram de 0,20% para 0,30%.

    Com relação a inflação, o mercado continua visualizando descompressão dos preços, com as expectativas do IPCA para o fim do ano passando de 7,08% para 6,98%. Para o ano de 2017, a variação passou de 5,93% para 5,80%. Quanto as expectativas dos preços administrados para este ano, no relatório atual o índice passou de 7,20% para 7,00% e para o próximo passou de 5,70% para 5,80%.

    A taxa Selic, que vem apresentando queda nos últimos relatórios, continuou mantendo essa tendência no relatório atual, variando de 13,38% para 13,25%, enquanto a taxa para o próximo ano passou de 12,25% para 12,00%. Já a taxa de câmbio esperada se manteve estável no relatório atual tanto para 2016, em R$/US$ 3,80, quanto para o próximo ano, em R$/US$ 4,00.

    Já para o setor externo, o superávit da balança comercial deste ano apresentou a sétima alta, variando de US$ 45,51 bilhões para US$ 48,00 bilhões, enquanto que para 2017 permaneceu em US$ 50,00 bilhões. Quanto, o déficit em Conta Corrente, houve a manutenção do mesmo patamar registrado na semana anterior, ficando em US$ 20,00 bilhões neste ano e variou de US$ 18,00 bilhões para US$ 17,50 bilhões em 2017.

    Por fim, a produção industrial manteve suas expectativas de queda para 2016 em -5,80%, enquanto próximo ano registrou uma variação no crescimento de 0,69% para 0,54%.

    Banco Central: Atividade econômica recua pelo 14º mês consecutivo

    Na última sexta-feira (22/04) o Banco Central do Brasil divulgou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB. No mês de fevereiro, já descontados os efeitos sazonais, o índice apresentou queda de 0,29%, após retração de 0,68% no mês anterior. A Contração do IBC-Br de fevereiro foi inferior as projeções estimadas pelo mercado e pelo Depecon/FIESP.

    O resultado mensal reflete, principalmente, a forte queda da Produção Industrial (-2,5%, Macro Visão 1894), tendo em vista a alta das Vendas no Varejo Ampliado no período em questão (1,8%, Macro Visão 1901). No acumulado do ano o índice apresenta queda de 6,59%, além da perda de 4,75% em 12 meses, indicando mais uma vez a recessão presente na economia brasileira.

    Em suma, os resultados dos dois primeiros meses do ano, já provisionam um fraco desempenho do índice no primeiro trimestre do ano, em resposta também, às continuas quedas no índice de confiança.

    FGV: Leitura prévia sinaliza forte redução da desconfiança em abril

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (25/04) a prévia de seu Índice de Confiança da Indústria (ICI). Segundo a publicação, livre de efeitos sazonais, houve avanço de 3,6% no índice referente a abril, passando de 75,1 para 77,8 pontos (o maior nível desde março de 2015), ante alta de 0,5% no mês precedente.

    A melhora apresentada na prévia é consequência da evolução com relação as expectativas, cujo índice variou 4,9%, ao atingir 75,5 pontos. O índice que mensura a situação atual também avançou, atingindo 80,5 pontos, 2,4% acima do apresentado no mês de março.

    No mais, a perspectiva é que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresente alta de 0,6 p.p., chegando ao patamar de 74,3%, na série com ajuste sazonal.

    CAGED: Fechamento de 118,8 mil vagas em março

    Na última sexta-feira (25/04) o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) referente ao mês de março. De acordo com o relatório divulgado, no mês em questão houve o fechamento de 118,8 mil postos de trabalhos formais. Considerando os ajustes sazonais, março de 2016 registou um saldo negativo de 132,2 mil vagas contra uma redução de 171,7 mil apresentados em fevereiro.

    Com relação a indústria de transformação, houve uma queda de 0.33% na passagem de fevereiro para março, totalizando um fechamento líquido na ordem de 24.856 vagas. Em doze meses houve fechamento líquido de 700.449 vagas neste período, mantendo assim sua tendência de redução.

    No estado de São Paulo, especificamente, foram fechados 32.6 mil postos de trabalho no terceiro mês do ano, resultado que representa uma queda de 0,27% no nível na comparação com o mês imediatamente anterior.

    A indústria de transformação do Estado apontou o fechamento líquido de 4.776 vagas no mês em questão, uma variação de -0,19% ante fevereiro. No acumulado de 12 meses, na indústria de transformação paulista aferiu o fechamento de 238.370 vagas.

     
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