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Informativo eletrônico - Edição 1998 Quarta-Feira, 31 de agosto de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PIB recua 0,6% no segundo trimestre
Economia Internacional
  • Zona do Euro: desemprego permanece estável na região
  • Zona do Euro: Prévia aponta inflação estável em agosto

Dados da Economia Brasileira



PIB recua 0,6% no segundo trimestre

Segundo os dados divulgados hoje (31/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Produto Interno Bruto (PIB) do país recuou 0,6% no segundo trimestre de 2016 (já descontadas as influências sazonais), queda mais acentuada que a estimada pelo Depecon/Fiesp (-0,3%). O resultado completa uma sequência de seis trimestres consecutivos de retração do PIB brasileiro.


A retração atual veio um pouco mais baixa do que o antecipado pelo IBC-Br para o segundo trimestre do ano em sua proxy mensal do PIB (-0,53%, Macro Visão 1985), mantêm ainda o país em recessão, tendo em vista esta ser a sexta retração consecutiva do indicador.

Pela Ótica da Oferta, a Indústria registrou alta de 0,3%, na classificação por setores os resultados foram: Extrativa Mineral (0,7%), Indústria de Transformação (0,0%), SIUP (1,1%) e Construção Civil (-0,2%). O resultado apresentado aponta o início de uma recuperação da atividade industrial já vista no resultado da PIM-PF do IBGE em igual período (1,2%, Macro Visão 1977).


A Agropecuária apresentou retração de 2,0% na passagem do primeiro trimestre para o segundo. Por sua vez, o PIB do setor de Serviços registrou queda de 0,8% no segundo trimestre do ano, chegando a sexta queda seguida - situação inédita nas Contas Nacionais Trimestrais para este componente. Dentre os subsetores de Serviços, as principais quedas foram verificadas em: Transporte, armazenagem e correio (-2,1%), outros serviços (-1,7%), e Intermediação financeira e seguros (-1,1%). O Comércio registrou queda de -0,8% e Serviços de informação (-0,6%). Em contrapartida, Administração, saúde e educação pública (0,5%) variou positivamente, enquanto Atividades imobiliárias com variação de 0,1% manteve-se praticamente estável no trimestre.

Pela Ótica da Demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo registrou o primeiro resultado positivo após dez trimestres consecutivos de queda (0,4%). Já o Consumo das Famílias e do Governo apresentaram retrações (-0,7% e -0,5%, respectivamente). Convém ressaltar que o consumo das famílias manteve seu ritmo de queda recuando pelo sexto trimestre consecutivo.

Em se tratando do Setor Externo, observa-se alta de 0,4% no nível das Exportações de Bens e Serviços, enquanto as Impostações de Bens e Serviços cresceram 4,5%.


Assim, o resultado do PIB neste segundo trimestre apresentou retração, marcando a sexta queda consecutiva. No entanto o PIB da Transformação exibiu estabilidade, interrompendo a sequência de seis contrações seguidas.



Zona do Euro: desemprego permanece estável na região

Nesta manhã (31/08) a Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) divulgou a taxa de desemprego da Zona do Euro referente ao mês de julho. Na série ajustada sazonalmente, o desemprego da região permaneceu pela quarta vez consecutiva em 10,1%. Esta é a taxa mais baixa desde julho de 2011.

Dentre as economias membro, as menores taxas foram observadas em Malta (3,9%) e Alemanha (4,2%). Por sua vez, França registrou 10,3%, Itália 11,4% e Espanha 19,6%.

Por fim, no mês de julho, houve uma queda no número de pessoas desempregadas na Zona do Euro (-43 mil), totalizando 16,307 milhões de pessoas.

Zona do Euro: Prévia aponta inflação estável em agosto

Na manhã de hoje (31/08), o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) prévio da Zona do Euro referente ao mês de agosto. De acordo com a publicação, a inflação da região no acumulado de doze meses até agosto chegou a 0,2%, mesmo valor na comparação com o mês anterior.

Com relação ao resultado quando excluído os itens Energia e Alimentos (altamente voláteis) a inflação anualizada manteve-se em 0,8% em agosto, também mantendo o resultado registrado em julho. Excluído somente energia o resultado ficou em 0,9%, ante 1,0% em julho.


Finalizando, na aberta pelos principais componentes da inflação da região, os itens Comida, Álcool e Tabaco deverá ter a maior taxa anual no mês, ficando em 1,3%, frente a 1,4% apresentado em julho, seguido pelos serviços que aponta 1,1% ante 1,2% no mês anterior, bens industriais não energéticos (0,3%, em comparação com 0,4%) e energia (-5,7%, contra -6,7%).

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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