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Informativo eletrônico - Edição 2069 Quinta-Feira, 15 de dezembro de 2016

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: A despeito da alta dos preços ao produtor, IGP-10 desacelera em dezembro
  • Banco Central: Atividade econômica recua em outubro
Economia Internacional
  • EUA: Banco Central americano volta a elevar taxa de juros após um ano

Dados da Economia Brasileira



FGV: A despeito da alta dos preços ao produtor, IGP-10 desacelera em dezembro

Na manhã de hoje (15/12), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) do mês de dezembro. De acordo com a publicação, o índice registrou alta de 0,20% no mês em questão, superior a apresentada no mês anterior (0,06%). Com a leitura, o acumulado em 12 meses desacelera e encerra o ano de 2016 em 6,95%.


O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) registrou inflação de 0,22% no último mês do ano, contra queda de 0,06% no mês passado. Na abertura por estágios de processamento, a Matérias-Primas Brutas continuam sendo o único grupo a registrar resultados positivos (de 0,76% para 1,41%). Já o grupo Bens Finais apresentou nova deflação (de -0,57% para -0,44%), mesma situação dos Bens Intermediários (de -0,26% para -0,19%).

Com relação a abertura do IPA por origem de processamento, os bens agropecuários voltaram a recuar (de -1,04% para -1,51%), enquanto os bens industriais aceleraram para 0,91% em dezembro, frente a alta de 0,34% em novembro. Apesar da sequência de três deflações mensais seguidas, os bens agropecuários acumulam elevação de 13,18% no ano de 2016, já o resultado nesse mesmo período para produtos industriais foi de 4,94%.


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) desacelerou ao passar de 0,35% para 0,09% em dezembro. Dentre as oito classes de despesa que compõem o índice, destaque para a deflação dos grupos de Habitação (de 0,36% para -0,36%), Vestuário (de 0,36 para -0,10%) e Comunicação (de 0,80% para -0,04%). Em contrapartida, Educação, Leitura e Recreação variaram de 0,29% para 0,93%, Despesas Diversas de 0,13% para 0,54%. Alimentação apresentou estabilidade no mês (de -0,11% para 0,00%).

No mais, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,31%, superior ao resultado apresentado no mês passado (0,16%). Os custos com Matérias, Equipamentos e Serviços apontaram alta de 0,05%, ante queda de 0,06% em novembro, enquanto o item Mão de Obra registrou taxa de 0,52% no período, após variar 0,35% no mês passado.



Banco Central: Atividade econômica recua em outubro

Nesta manhã (15/12), o Banco Central divulgou seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB. A publicação aponta queda de 0,48% da atividade econômica brasileira no mês de outubro, ante queda de 0,08% no mês anterior, descontadas as influências sazonais. O resultado vem em linha com esperado pelo mercado (-0,50%).



No acumulado dos últimos 12 meses o índice apresentou queda de 5,09%, enquanto que no ano de 2016 a retração chega a 4,82%.
A variação mensal reflete o resultado negativo da produção industrial (-1,1%%, Macro Visão 2060), além da retração nas vendas no varejo (-0,8%, Macro Visão 2067) e do o volume de serviços (-2,4%, Macro Visão 2068).



 

EUA: Banco Central americano volta a elevar taxa de juros após um ano

Na tarde desta quarta-feira (14/12) o FOMC (Federal Open Market Committee), que reúne os membros dos diversos Feds (Banco Central Americano), votou pela elevação da taxa de juro americana (fed funds rate) em 0,25 p.p., elevando-a para o intervalo entre 0,50% e 0,75%.

A decisão, amplamente esperada pelo mercado, vem após a última elevação de dezembro de 2015, início do processo de normalização da política monetária. Dentre as justificativas, estão os resultados adequados para o cenário de emprego e inflação.

Foram atualizadas as projeções do comitê para a economia americana, onde o crescimento do PIB projetado para 2016, 2017 e 2018 são, respectivamente, 1,9%, 2,1% e 2,0%. Em relação a inflação, foi projetado alta de 1,5% para este ano, 1,9% para 2017 e 2,0% para 2018 - dentro dos objetivos. Quanto a taxa de desemprego, o FOMC projeta taxa de 4,7% para 2016, recuando para 4,5% em 2017 e 2018 - em linha com a taxa natural estimada.

Os próximos passos ainda estão repletos de incertezas, dado o cenário fiscal antecipadamente expansionista do novo governo Trump, forçando cautela adicional por parte do Fed na definição de impactos e medidas a serem tomadas.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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